SUCESSÃO E CONTINUIDADE NA FAMÍLIA EMPRESÁRIA – CONSTRUINDO O FUTURO

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Transcrição da apresentação:

SUCESSÃO E CONTINUIDADE NA FAMÍLIA EMPRESÁRIA – CONSTRUINDO O FUTURO Idéia Central: O termo “Sociedades Empresariais” demonstra a abrangência de atuação da Bernhoeft Consultoria. Tópicos a explorar: Consideramos Sociedades Empresariais: Famílias empresárias; Família ou famílias que detém participações e/ou controle de empresas; Sócios de diferentes famílias (Sociedade multi-familiar); Sociedade do trabalho (de profissionais); Fundador e seus filhos; Filhos únicos herdeiros (2a geração). Nossos Valores: relação horizontal cooperação Renato Bernhoeft Belo Horizonte, 28 de setembro de 2010 www.hoft.com

olhando a empresa familiar família patrimônio empresa

“Empreendedor é aquele que constrói, empresário é o que perpetua a obra. Parte desse desafio depende do compromisso da família em se tornar uma família empresária.” Renato Bernhoeft

tipos de empresa familiar UNIFAMILIAR um fundador/ patriarca e seus descendentes diretos MULTIFAMILIAR vários titulares / sócios na 1ª geração com diferentes herdeiros

alternativas para a continuidade CONTROLE FAMILIAR GESTÃO FAMILIAR GESTÃO NÃO FAMILIAR GESTÃO MISTA 1 2 3

unidade de comando na gestão fase do(s) fundador(es) empreendedor(es) FAMÍLIA(S) PATRIMÔNIO único(s) proprietário(s) sócios escolhidos fase inicial família nuclear patriarca PROPRIEDADE EMPRESA unidade de comando na gestão

transição da 1ª para 2ª geração FAMÍLIA(S) sócios impostos pulverização valores e ética PATRIMÔNIO demandas crescentes conflitos multigeracional SOCIEDADE profissionais familiares e não familiares disputas pelo poder mercado EMPRESA

transição da 2ª geração em diante FAMÍLIA(S) valores e ética vínculo pelo capital agregar valor PATRIMÔNIO liquidez novos núcleos diversidade cultural SOCIEDADE foco no resultado sócio gestor mercado EMPRESA

genograma e estrutura societária 60 55 35 30 27 26 fundador 1 48 22 17 fundador 2 50 43 20 fundador 3 fundador 1 = 33% fundador 2 = 33% fundador 3 = 33%

protocolo societário gera/exige compromissos regula direitos e deveres representa a vontade das partes antecipa conflitos instrumentaliza sua administração regula formas de saída compatibiliza e regula interesses individuais / familiares / societário/empresa operacionaliza a formação dos acionistas requer atualização geracional

pontos para reflexão (1/4) o modelo de sociedade da 1ª geração não é transferível para a 2ª; cada geração é uma nova sociedade que necessita ser construída pelos seus componentes; não basta profissionalizar a gestão da empresa. É indispensável profissionalizar também a família e a sociedade; a rentabilidade dos negócios não cresce na proporção do aumento das demandas - quantitativas e qualitativas – dos herdeiros, futuros acionistas; nenhum modelo de gestão resiste à falta de um modelo societário;

pontos para reflexão (2/4) a primeira geração - em geral - se vincula pelo trabalho. A partir da segunda o vínculo será pelo capital; para perpetuar esta nova sociedade - pelo capital – será fundamental fixar uma missão, valores, modelo e protocolos societários devidamente negociados e compromissados; idealmente o processo sucessório deve ser tratado com a presença e compromisso dos fundadores; trabalhar nas empresas da família não deve ser a única alternativa a ser considerada pelos herdeiros; um dos grandes desafios das sociedades familiares é conciliar sucesso coletivo -empresa/sociedade – com realização individual dos seus componentes;

pontos para reflexão (3/4) a empresa familiar tem futuro, mas nem todas as famílias/ ou gerações têm vocação empresarial; os filhos do fundador não herdam as participações societárias com um manual de instruções. Elas necessitam ser desenvolvidas em cada geração; fundadores somente se afastam das suas empresas se tiverem um projeto de vida que envolva poder e condições para continuar sonhando e realizando; alguns fundadores trabalham em excesso na empresa, e por longo tempo, que seus filhos já nascem cansados e desmotivados; não descuidar do planejamento patrimonial e tributário é indispensável para perpetuar a riqueza;

pontos para reflexão (4/4) os ciclos de vida da família não são os mesmos dos negócios e da sociedade; algumas empresas podem continuar a ser rentáveis. Outras tornam-se apenas vendáveis. Compete aos controladores tomar a melhor decisão; para tornar-se uma família empresária é fundamental ser uma família “saudável”; 65% das empresas que desaparecem no mundo tem como causa principal os conflitos familiares não resolvidos (höft - 70% Brasil); é importante criar e manter, na família, uma cultura de liberdade individual (escolhas).

valorização do coletivo criar riqueza gerar dividendos e valorizar o patrimônio visão comum orgulho de pertencer à família e ao negócio PERPETUAÇÃO valorização do coletivo negócio acima dos interesses pessoais empreender gerar empreendedores a cada geração

leitura recomendada Família, Família negócios a parte Editora Gente Cartas a um jovem herdeiro Editora Campus Governança na empresa familiar Editora Campus

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