PLANO DIRETOR AMBIENTAL

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Estratégia de Desenvolvimento Integrado
Advertisements

MÓDULO IV - Gestão social da valorização imobiliária para a inclusão territorial.
Prof. Antônio César Pinheiro Cotrim
PARTICIPAÇÃO POPULAR E PODER PÚBLICO.
Formosa: Exercício de entender suas relações.
Igrejinha Parobé Riozinho Rolante Taquara Três Coroas.
Seminário SANTA CATARINA ECONOMIA E MEIO AMBIENTE Macro diretriz: Aumentar, de forma sustentável, a competitividade sistêmica do estado Áreas de.
PLANO DE GESTÃO.
Ciclo de vida do produto
Evolução Histórica da Saúde Ambiental
GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
FORUM DA CIDADANIA - CONCIDADANIA Comite do Plano Diretor Participativo UNIVERSIDADE CATOLICA DE SANTOS CAMARA MUNICIPAL DE SANTOS Comissão Permanente.
3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL AGENDA 21 AGENDA RIO 92 AGENDAS LOCAIS.
Conferência das Cidades Mato Grosso
Outubro-2006.
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do.
Profª MS Maria Salete Ribeiro - UFMT
PROCESSO DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO
Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo – PDUOS de Porto Amazonas
Implicações e Reflexos sobre Planos Diretores
Política Nacional de Meio Ambiente
O QUE É PLANO DIRETOR ?. O QUE É PLANO DIRETOR ?
MÓDULO II - CONTEÚDO BÁSICO DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO.
MÓDULO IV - Gestão social da valorização imobiliária para a inclusão territorial.
Conferência das Cidades Mato Grosso
Gestão Estratégica na Política Pública
Prof. Aline G. Monteiro Trigo Novembro
A PARCERIA DO GVRD. GVRD Board Orientation SUMÁRIO O GVRD é uma parceria entre 21 municipalidades e uma área eleitoral, que fornece os serviços regionais.
Políticas Públicas e o Espaço Urbano
Sugestões Câmara Técnica de Saneamento
CONCITIBA Advogada Sheila Branco Coordenadora Administrativa do CONCITIBA 1ª REUNIÃO CÂMARA TEMÁTICA DE HABITAÇÃO – CTHAB 26/março/2014 Sala Redonda.
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Ricardo Rose ADERES - Vitória, 24.
Políticas Públicas Profª MSc. Catharina Teixeira MARÇO 2014
Produção de lotes baratos e regulares para a população de baixa renda.
Política Nacional do Meio Ambiente
Rodrigo Justus de Brito - Advogado e Eng.º Agro.º
ESTATUTO DA CIDADE MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL.
INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
ÁREA AMBIENTAL Grupo Único. OBJETIVO ESTRATÉGICO 4 Garantir o uso ordenado dos Recursos Naturais com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico com qualidade.
SEMINÁRIO: Projeto de Lei 3.057/2000 – A Nova Lei de Responsabilidade Territorial Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano PAINEL – A regularização.
Plano de Bacia do Rio Caí
REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL
1 Oficina Técnica AS POLÍTICAS PÚBLICAS E OS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
ATIVIDADE URBANISTICA
Planejamento Urbano e Plano Diretor
Saneamento Básico: Do licenciamento ambiental de tratamento de esgotos e aterros sanitários. Palestrante: Guilherme Dallacosta Advogado, consultor do Programa.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
ÁGUA ESGOTAMENTO SANITÁRIO
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
Direito Ambiental Prof. Luiz Gustavo Assad Rupp
REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS PROJETO : REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS.
REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS PROJETO : REVISÃO DOS CÓDIGOS URBANÍSTICOS.
Política Urbana e Desenvolvimento Ambiental
DIREITO AMBIENTAL Prof. Lucas Valença Brandão. LEI N /81 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
2º Seminário do Programa Estadual – PROTURB: Em busca da integração regional e da redução das desigualdades. BELÉM DATA: 18 e 19/11/15 2º Seminário do.
Proposta Técnica Elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Plano Diretor de Drenagem Urbana Brasília – DF Maio de 2016.
Planejamento e Gestão: Implantação dos Planos Municipais de Saneamento Básico Luiz Antônio Castro dos Santos.
Município de Guarapuava Secretaria de Habitação e Urbanismo Planejamento Plano Diretor Plano de Ação e Investimentos Atualização
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DE GUAXUPÉ-MG
Fundação Nacional de Saúde PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO.
twitter.com/funasa.
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Ministério das Cidades.
Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Desenvolvimento Urbano AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Avaliação de Impacto Ambiental Ciencias Ambientais Prof. Calil Abumanssur Nov-2005.
Programa de Municipalização do Turismo - PNMT Prof. Debora Cordeiro Braga 02/content/av_prog/083/prog083.htm.
Transcrição da apresentação:

PLANO DIRETOR AMBIENTAL ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 CIDADE Estudar a estrutura complexa da cidade e suas relações é fundamental e vital para a maioria da população do planeta. Grande parte da população mundial vive hoje nas cidades. Também são nelas que há maior concentração das atividades de produção,distribuição e poder. É nas cidades que as decisões são tomadas. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Expansão Urbana Desordenada Contexto território/espaço geográfico/meio ambiente. Formação e aceleração de processos erosivos (questão solo). Degradação de mananciais de água Contaminação de cursos d’água por efluentes sanitários sem tratamento e por resíduos sólidos. Áreas periféricas > deslizamentos, enchentes, assoreamentos, doenças, poluição atmosférica, poluição das águas, poluição do ar. Ameaça ao patrimônio paisagístico e cultural. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

EXPANSÃO URBANA DESORDENADA Descaracterização do espaço rural produtivo e reserva de recursos naturais. Inexistência de instrumentos de avaliação de impactos. Intensa especulação imobiliária. Ocupação ilegal das periferias. Manutenção e agravamento do processo de exclusão social / violência urbana. Custo elevado dos serviços básicos. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 ESTATUTO DA CIDADE Lei 10257/2001 Regulamenta o Capítulo da Política Urbana conforme disposto nos artigos 182 e 183 da CF de 1988. … Art. 2º A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 ESTATUTO DA CIDADE II - gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; III - cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social; IV - planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o MEIO AMBIENTE; ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Plano Diretor Ambiental Plano Diretor Ambiental - Não confundir: Plano Diretor (contido no Estatuto da Cidade) ≠ Plano Diretor Ambiental (pode ser constituído separadamente, ou estar contido no Plano Diretor) ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

O QUE É UM PLANO DIRETOR AMBIENTAL? É um instrumento que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da cidade e a inclusão social. Planejamento do futuro. Vem em cumprimento à legislação federal: ESTATUTO DA CIDADE ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 Por que Planejar??? Para superar os problemas urbanos existentes , considerando os potenciais sociais, econômicos e ambientais que o município oferece; Para tornar a cidade um benefício coletivo; Para orientar as políticas públicas; Escolher instrumentos eficazes. Fotos de Cuiabá ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

INSTRUMENTOS POLÍTICOS Quanto as maneiras normais de atuação do poder público, Barbieri (1997b) monta um quadro no qual ele divide em 3 gêneros de instrumentos políticos: Comando e controle; econômico e diversos. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Quadro 1 : Principais instrumentos de política ambiental pública Gênero Espécie Comando e Controle Padrão de emissão Padrão de desempenho Proibições e restrições sobre produção, comercialização e uso de produtos Licenciamento Ambiental Econômico Tributação sobre poluição Tributação sobre o uso de recursos naturais Incentivos fiscais Criação e sustentação de mercados Financiamentos em condições especiais Licenças negociáveis Diversos Educação ambiental Reservas ecológicas e outras áreas de proteção ambiental Informações ao público Mecanismos administrativos e jurídicos de defesa do meio ambiente Fonte: Barbieri 1997b, p. 143 ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 Situação Hipotética: A administração do lixo pode ser o exemplo: A prefeitura cumpre com o seu papel público de controle sanitário ao recolher o lixo da cidade. Com um PDA ela pode ainda ir além, fazendo a deposição correta do mesmo, e com uma visão pró-ativa ambientalmente, incentivar a reciclagem do mesmo e a separação do mesmo no município. Mais ainda, quanto ao lixo domiciliar, promoverá a coleta seletiva. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 PDA Na verdade, é um diagnóstico inteligente, capaz de situar com clareza as questões ambientais e suas interfaces com as atividades sociais e econômicas, visando orientar os Municípios no desenvolvimento e implantação de ações, projetos, programas e políticas sustentáveis. Ao mesmo tempo, fornecendo o efetivo controle do território. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 PDA O PDA é um diagnóstico inteligente, capaz de situar com clareza as questões ambientais, sociais e econômicas e propor soluções sustentáveis à gestão do Município. O PDA, ainda, apóia a elaboração do Plano Municipal de Negócios, para orientar, priorizar e integrar investimen¬tos públicos e privados, possibilitando, inclusive, novas fontes de arrecadação para capacitação da Administração Municipal no licenciamento ambiental. ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

PDA – Objetivos Específicos Dotar a adm. Pública municipal de um instrumento de gestão para o melhor aproveitamento de seus recursos e potenciais. Capacitar a adm. Pública para fazer frente à natural agilidade da iniciativa privada. Possibilitar a exploração econômica sustentável, prevenindo e minimizando os eventuais impactos ambientais ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

PDA – Objetivos Específicos Conceber as obras públicas levando em consideração a redução dos impactos ambientais. Definir estratégias de controle de uso da terra e das atividades nela desenvolvidas. Identificar potenciais agro-pecuários, turísticos, industriais e de serviços do município (produtivos e atividades), em relação a sua qualidade ambiental de suporte do território. Fornecer à iniciativa privada base de dados completa e atualizada como subsídio para tomada de decisão do investimento ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Plano Diretor Ambietal QUEM FAZ O PDA? O PDA deve nascer de um Processo Participativo. A Prefeitura junto com a Sociedade e os técnicos da consultoria devem construir seu Plano Diretor Ambiental. Corpo Técnico Municipal Técnicos da Consultora Sociedade Elaboração do Plano Diretor Ambietal ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PDA PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PDUA Plano de Trabalho 1ª audiência pública Prefeitura ou Contratação de equipe de consultores Desenvolvimento de proposta do PDA ACOMPANHAMENTO PELO CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO Leitura Técnica Leitura Comunitária Audiência Pública Revisão de proposta técnica Legislativo Aprovação ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Principais Benefícios Práticos Criação e estruturação do Sistema Municipal de Meio Ambiente; Conselho e Secretaria Consequentemente a Municipalização do licenciamento, tornando mais ágil e transparente a execução de obras, planos e projetos, públicos e privados; Arrecadação de taxas de licenciamento e multas ambientais, que passam a ser municipais; Sinop Água Boa ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Principais Benefícios Práticos Código Ambiental Municipal: Serviços urbanos, tais como distribuição de água, coleta de esgoto, transporte, limpeza pública, coleta de lixo, etc. Equipamentos público nas áreas de educação, saúde, segurança, etc. Sinop Apoio a elaboração do Plano Municipal de Negócios, para orientar, priorizar e integrar investimentos públicos e privados; ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

Principais Benefícios Práticos Identificar as áreas ambientais críticas, os impactos ambientais existentes, bem como áreas a serem recuperadas e restauradas. Orienta o crescimento do município, transformando a questão ambiental, hoje vista como um ônus, em um bônus ambiental. Possibilidade de criação de áreas verdes; Cuiabá ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 Exemplos Município de Contagem / MG Histórico: Foi desenvolvido o Plano de Desenvolvimento Ambiental de Vargem das Flores, com objeto de implantar mecanismos de controle e monitoramento do uso do solo e da qualidade da água na Bacia de Vargem das Flores, que é responsável pelo abastecimento de 15% da população da região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Objetivo:O objetivo do PDA foi compatibilizar a preservação ambiental com as possibilidades de desenvolvimento urbano e econômico do território da Bacia Hidrográfica. Resultados:Formulação do Plano Diretor Ambiental – PDA, com diretrizes gerais para a atuação do setor público e privado em toda a área da bacia hidrográfica, com projetos de urbanização, elaboração e aprovação de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, definição das condições para instalação de atividades econômicas compatíveis com a preservação dos mananciais, fiscalização, desapropriação e desenvolvimento de estrutura física para aproveitamento turístico da região, etc... ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 Exemplos Santa Fé do Sul – São Paulo De acordo com as palavras do coordenador do Plano, Arquiteto Sergio Sandler: “ O Plano diretor é como uma tomografia do Município que vai mostrar ao potencial investidor e às autoridades as vantagens e desvantagens na implantação de determinado investimento. O PDA vai mostrar os caminhos para um desenvolvimento que traga renda, empregos, e ao mesmo tempo preserve os recursos naturais.” ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770

ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770 MUITO OBRIGADA! PANIZI e SILVA ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA E AMBIENTAL Alessandra Panizi OAB/MT 6.124 Renata Viviane da Silva OAB/MT 9.465 E-mail: ambientaladv@yahoo.com.br Av. Hist. Rubens de Mendonça, nº 1836, Sl. 102 – Ed. Work Center B. Bosque da Saúde - Cuiabá / MT Cep: 78.098-000 Tel: (65) 3023-0770 / 8114-0770/8118-9838 ambientaladv@yahoo.com.br 65-3023-0770