EMPATIA SE APRENDE?.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
As leis e o ensino de filosofia
Advertisements

Profa. Gilvanete Correia Bezerra
Federação Portuguesa de Atletismo
- REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO N. 9 DE 24 DE MAIO DE DE ACORDO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO -DEVERÁ INCLUIR NECESSARIAMENTE.
GRUPO 4 Coordenadora: Hilda Participantes:
Colégio Elisa Andreoli
CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE Belém Prof. Moisés Balassiano.
ENSINANDO A ENSINAR MINI BASQUETE.
Relação professor/aluno
I SIMPÓSIO REGIONAL DE SAÚDE DA FAMÍLIA PRAIA GRANDE
EJA vem se expandindo no país, ocupada por professores sem uma formação específica
Professor Marco Antonio Vieira Modulo II
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFESSORES COORDENADORES
Vídeo Educar – Rubem Alves
Protagonismo Juvenil Unidade de Educação e Desenvolvimento da Cultura Empreendedora.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
OFICINA DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO DA GESTÃO DO CURSO DE MEDICINA DA UFPE Telma Melo Setembro 2010.
O Menino Selvagem Reflexão sobre o processo de aprender de Vitor
12o. Congresso da ANAMT - Goiânia-2004
AS EMOÇÕES.
Você sabia que a IRRITAÇÃO e FRUSTRAÇÃO de um Adulto diante das ações de Crianças mau comportadas, alimentam esse Mau Comportamento criando assim um verdadeiro.
PRÁTICAS TUTORIAIS EM EAD: REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
Curso de Docência Universitária
Profª Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira
FGV ONLINE Programa de Educação a Distância da Fundação Getulio Vargas.
CÂMARA DE SAÚDE.
O Aluno a Distância e suas Necessidades
Psicologia e Teorias da Aprendizagem
Curso de Medicina MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PORTIFOLIO
REQUISITOS EXIGIDOS DOS QUE INTERAGEM COM OS CLIENTES
Manejos Grupais facilidades x dificuldades
GRUPO EQUIPE É um conjunto de pessoas praticando atividades comuns,
A melhoria nos índices do IDESP desafio da escola atual
Curso Preliminar para Escotistas e Dirigentes
Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva
COMO SER “PROATIVO” Antonio Lemos.
Maria Isabel de Almeida Fac. de Educação – USP GEPEFE/FEUSP
Betina Mariante Cardoso Médica Psiquiatra
Políticas educacionais, formação de professores e práticas pedagógicas
Tabagismo Ensino- Grade Curricular Área de Atuação Mesa Redonda 25/08/2007 II Congresso Brasileiro de Tabagismo-BH.
Professor: Faça a sua Parte Participe Conosco!
A APAE tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento global dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais visando sua interação e um processo educacional.
Ferramental Pedagógico para a EAD Parte II
O que é Liderança? Liderança
Questões envolvendo autoconceito, auto-estima e gênero
Metodologia Ensino e Estágio de Língua Portuguesa III
AS EMOÇÕES.
EAD como prática educomunicativa: emoção e racionalidade operativa Ismar de Oliveira Soares Doutorado em Informática na Educação Arquiteturas Pedagógicas.
Currículo Quais são as finalidades do curso?
MARIA DO SOCORRO ANDRADE COSTA SANDRA REGINA CASTRO SOARES
3º SEMINÁRIO INSTITUCIONAL PIBID-UERGS
Motivação e Afeto A compreensão do fenômeno da motivação, envolve a relação frequentemente associada ao comportamento humano e necessária à construção.
A PRÁTICA EDUCATIVA Antoni Zabala.
Feedback Ana Carolina Facundo R1 MFC/UFPE.
Situação de Aprendizagem
PATRO FMUSP FENAM Federação Nacional dos Médicos
PROJETO O teatro na escola tem uma importância fundamental na educação, ele permite ao aluno uma enorme sucessão de ideias e de aprendizados onde podemos.
Processo do trabalho dos serviço em enfermagem
FACULDADE DE DESPORTO DA UNIVERSIDADE DO PORTO Discentes: o Joana Fernandes Van-zeller Campos o Joana Filipa Pinto Correia o João Diogo Costa o Maria Teresa.
Cigarro - Companheiro ou inimigo do sofrimento psíquico
Docência universitária: repensando a aula
Informática na educação:
A RELAÇÃO ENTRE APRENDIZADO E O DESENVOLVIMENTO
Entrevista Motivacional
TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
Tendências atuais ou pós LDB: interacionistas/ cognitivistas
Aprendizagem da matemática
Matriz de avaliação processual
Transcrição da apresentação:

EMPATIA SE APRENDE?

Dra. Madeleine Scop Medeiros Preceptora na Residência de Psiquiatria da UFCSPA no HMIPV (desde 1995) Coordenadora do setor de Humanismo Médico do CELPCYRO

Vicissitudes do Humanismo Médico na Formação do Psiquiatra Painel comemorativo do lançamento da Revista Eletrônica CELPCYRO 12 – Vol 2 com o tema Humanismo Médico na obra de Cyro Martins 16 nov 2012 Auditório da Livraria Cultura de Porto Alegre

Componentes da empatia: Cognitivo: significa entender a perspectiva do outro Emocional: sentir o que o outro sente Ético: necessidade do médico empatizar com o paciente; Comportamental: verbalizar esse sentimento para o outro. Aprender sentindo é diferente de aprender fazendo.  Dra. Patricia Zen Tempski

Empatia, Relação Médico-paciente e Formação em Medicina: um Olhar Qualitativo Fabrício Donizete da Costa Renata Cruz Soares de Azevedo A transmissibilidade da empatia na formação de novos médicos foi pontada mais no contexto do modelo oferecido, no papel do “exemplo”, do que algo a ser de fato ensinado e aprendido. Essa transmissibilidade é fortemente influenciada por características de personalidade e biografia. Momentos de ocorrência dessa prática são rarefeitos e fragmentados ao longo do curso médico, com carga de importância “docente dependente”, fato que remete, sobretudo, à própria formação dos docentes envolvidos. Reformas curriculares que reforcem positivamente o treinamento de habilidades voltadas à consolidação de práticas e à vivência de uma RMP salutar poderiam ter como alicerce a empatia. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA 261 34 (2) : 261–269; 2010

NEURÔNIOS ESPELHO

MECANISMOS DO APRENDIZADO MODELAR MECANISMOS DA EMPATIA NEURÔNIOS –ESPELHO MECANISMOS DO APRENDIZADO MODELAR

EMPATIA SE APRENDE EXEMPLOS PRÁTICA DIMINUIÇÃO DA ANSIEDADE REASSEGURAMENTO MODELOS TREINAMENTO EXPRESSÕES FACIAIS

QUANDO HÁ EXCESSO DE EMPATIA? Médico não consegue a distância suficiente para tratar o paciente Se sentir a MESMA dor do paciente, deixa de estar em posição de tratar Nestes casos, outro colega deve assumir o caso, ou uma segunda opinião deve ser solicitada Em Residência, temos a supervisão contínua que favorece o correto encaminhamento do caso

PESSOA REAL DO MÉDICO E EMPATIA Quando o médico está passando por algum problema pessoal, tem capacidade de empatizar alterada para MAIS ou para MENOS Ambas as formas podem comprometer o acompanhamento dos pacientes Devemos estudar caso a caso o que fazer Exemplos...

RESIDÊNCIA MÉDICA Treinamento em serviço Em torno de 24 anos (mínimo)- idade adulta tardia na Medicina porque iniciam a ganhar seu próprio salário Situações de vida diversas Excesso de trabalho – stress- dificuldade de empatizar

RESUMO: EMPATIA NOS RESIDENTES Psiquiatria, já a escolhem por terem uma característica mais voltada para empatia Situação de vida de transições Facilitações e dificuldades Cérebros jovens (não apenas a idade) e abertos Trabalhos recentes e prática demonstram que se aprende empatia.

EMPATIA SE APRENDE