PLANEJAMENTO 2013 FILOSOFIA E SOCIOLOGIA PCNP CLÁUDIO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profª Simone Cabral Marinho dos Santos
Advertisements

Dez novas competências para Ensinar – Philippe Perrenoud
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Modelo de planejamento bimestral da EJA Tempo formativo: ________________________ Eixo: _________________ Período: ___/___/___ a ____/___/___ Professores.
Pedagogia da pesquisa-ação
Organização Curricular da Escola
Dez novas competências para Ensinar – Philippe Perrenoud
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
Plano de Trabalho Docente
EMEF. PROF. JOSUÉ DE CASTRO
Ensino fundamental: formando e preparando para o ensino médio
O Plano de Ação Curricular na Escola
TEMA: AVALIAÇÃO NO ENSINO DE SOCIOLOGIA
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
DCE SOCIOLOGIA 2008.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFESSORES COORDENADORES
QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO?
42ª Reunião da ABENO de Ensino Odontológico
EDUCAÇÃO PEDAGOGIA E PESQUISA Prof.ª Ms. Graça Ane Hauer
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Apresentação dos Conteúdos Programáticos
Núcleo Regional de Educação de Toledo
A Escola e as Mudanças Sociais
PNLD – Programa Nacional do Livro Didático
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Educação no contexto do Trabalho
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ENCONTRO DE EDUCADORES Cabo Frio, 13 de setembro de 2012
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇAO BÁSICA
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS.
Perfil do Profissional
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
REUNIÃO TÉCNICA – PEDAGÓGICA 2014
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
Marco Doutrinal e Marco Operativo
Ciências no Ensino Fundamental e na Educação Infantil – Aula 9
OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
Intervenção Participativa dos Atores: uma abordagem pedagógica para fortalecer o poder local i n p a.
Fundamentos legais e articulação entre áreas de conhecimento de ciências A organização curricular é uma potente ferramenta de apoio à prática docente e.
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
ARTE E EDUCAÇÃO CURSO: PEDAGOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Trabalhando com Grupos
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
METODOLOGIAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
A Sociedade humana: generalidades
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Perguntas de Modelação
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I
Docente: Maria Madselva Ferreira Feiges UFPR / Educação / DEPLAE
PENSANDO O LIVRO DIDÁTICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA
POSITIVISMO Doutrina filosófica de Augusto Comte ( ), segundo a qual a verificação pela experiência é o único critério da verdade. (Mini Dic. Aulete.
Coordenadoria do Ensino Fundamental
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
A PRÁTICA EDUCATIVA Antoni Zabala.
Proposta curricular Fundamental-6º ao 9º ano Ensino médio
Educação e clientela escolar
Educação Integral: uma perspectiva ampliada
DIDÁTICA A inter-relação da Educação com a Licenciatura, a Pedagogia e a Didática Objetivos: Estabelecer relações entre Educação, Licenciatura e Pedagogia.
Tendências atuais ou pós LDB: interacionistas/ cognitivistas
A FUNÇÃO SOCIAL DA QUÍMICA SEGUNDO AS OCEM. Função das ciências da natureza A área corresponde às produções humanas na busca da compreensão da natureza.
Apresentação ApresentaçãoApresentaçãoApresentação.
BNCC: currículo, educação e língua portuguesa
Etapas da Pesquisa Etapas do Projeto de Pesquisa.
Transcrição da apresentação:

PLANEJAMENTO 2013 FILOSOFIA E SOCIOLOGIA PCNP CLÁUDIO

Para um início de conversa

INTERDISCIPLINARIDADE 2º SÉRIE E.M. VOLUME 2 HISTÓRIA Sistemas coloniais europeus. Revolução Inglesa. Iluminismo. Independência dos Estados Unidos da América. SOCIOLOGIA Cultura. Consumo. Consumismo. Comunicação de massa. Construção da identidade pelos jovens. FILOSOFIA Introdução à Teoria do Indivíduo – John Locke, Jeremy Bentham e Stuart Mill. Tornar-se indivíduo – Paul Ricoeur e Michel Foucault. Condutas massificadas. Alienação moral. GEOGRAFIA Os circuitos da produção. O espaço industrial. O espaço agropecuário. Redes e hierarquias urbanas. A formação e as configurações da rede urbana brasileira. A revolução da informação e as cidades.

2ª Série – Volume 2 Os circuitos da produção. Iluminismo Consumo. Consumismo. Comunicação de massa. As Condutas massificadas. Alienação moral. Os circuitos da produção. A revolução da informação e as cidades.

Ela pode ser vista como uma “novidade” O que é Filosofia? Qual a função do ensino de Filosofia nos atuais formatos curriculares? Como esta disciplina acrescentará ou mudará o cotidiano?

Para que serve a Filosofia?

PARA NADA!

Filosofia não é garfo, enxada ou alguma ferramenta para servir, para ter utilidade.

As coisas mais importantes da vida não servem para nada – mãe, bebê, filosofia, felicidade, esperança, sonho, paixão, desejo. Mas isso tudo dá sentido à vida.

Útil mesmo é a peça da fábrica, é o que dá lucro. Filosofia transforma humanos. Se queremos seres humanos, precisamos de Filosofia.

O espanto é parte do aprender, por que: Permite mapear conceitos e juízos de valores, a construção argumentativa para aprimorar o universo discursivo .

O planejamento contribui para: Desenvolver, ampliar e sofisticar os saberes; Analisar e apresentar possíveis soluções para situações problemas.

Para o professor de Filosofia Permitir ao aluno compreender melhor a história da tradição filosófica; Desenvolver o senso crítico Introduzir novas informações e conhecimentos que sofistiquem sua compreensão da realidade

Alfabetização Filosófica Política Teoria do Conhecimento Liberalismo Cidadania Democracia Trabalho Racionalismo Ética Ciência Estética Empirismo

Competências A aprendizagem se dá a partir de propostas como finalidades, implica mobilização do conhecimento e saberes para elaborar respostas criativas para soluções de novos problemas.

Habilidades Desenvolver o espírito crítico e a capacidade de leitura, interpretação, produção de texto oral e escrito, distinguir o conhecimento do senso comum do conhecimento científico, compreender os processos multiculturais, compreender o processo histórico-social e cultural, entre outros.

SOCIOLOGIA Para Florestan Fernandes: “um conjunto de métodos que visam a influenciar o comportamento humano. (...) não se pretende formar sociólogos, mas sim contribuir, pela visão sociológica da realidade, para formação de cidadãos dotados, no mínimo de discernimento e de capacidade de perceber relações novas e não triviais...”

A técnica social Utilização desses recursos para observação e análise da vida social em substituição aos mecanismos ancorados em tradições e costumes; Novas formas de organização social da vida pública serão gestadas por processos racionais e planificados.

Adaptações necessárias O professor e o currículo poderão fazer a devida transposição didática para que os conhecimentos dessa ciência tornem-se acessíveis para os alunos nessa fase da escolarização. Não podendo ser inserida no contexto de um aprofundamento dos conteúdos científicos específicos, pois senão perderá o seu efeito de técnica social.

A sociologia e o sociólogo na escola poderão articular métodos e conceitos para entender a realidade brasileira, assim como outras realidades; que comportam e convivem com as ausências, conflitos, contradições. Observar como a sociedade molda seu desenvolvimento em formas racionais de “progresso social” é uma tarefa fundamental dessa ciência.

Ao professor cabe resguardar o chamado estranhamento e desnaturalização do olhar sobre as estruturas e a própria organização da sociedade. Minimamente, este será o papel da sociologia junto com as demais ciências: oferecer aos educandos ao menos os rumos que possam tomar para fazer parte dos processos sociais em curso, pensando no tipo de desenvolvimento que desejam para da sociedade em que estão inseridos.

Exemplos cotidianos de Sociologia Dominação masculina fundamentada em aspectos biológicos; Visões estereotipadas sobre a cultura do outro; A violência (visível e a invisível); Questões de diversidade de gêneros Formas de solucionar conflitos; As desigualdades; Situações limites para o convívio social.

“Isso é natural” O desemprego na sociedade Capitalista, refletindo e superando visões que só culpabilizam o sujeito; A perda da dignidade humana em situações onde os atores se conformam com a condição de não cidadania, alegando causas e providências divinas; A padronização dos comportamentos a partir dos meios de comunicação, da indústria da cultura e dos valores consumistas; Alienação.

Educação e pesquisa sociológica na escola Existe uma complexidade das interações sociais que emergem na escola, o professor pode se valer do aparato metodológico-científico fornecido pelas ciências sociais e a partir da “curiosidade” de pesquisador possa promover análises e sistematizações dos problemas e características sociais.

Educação e pesquisa sociológica na escola Essas pesquisas podem auxiliar na composição de um perfil da escola e da sua interação com a comunidade e, a partir disso, subsidiar ações de melhorias nos processos de ensino-aprendizagem e aperfeiçoamento do Projeto Político Pedagógico. Por exemplo: Quantos alunos são favelados, drogados e sem perspectivas em nossa escola?