Comentários Dr. Nelson Rosenberg

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O TRABALHO DO CIRURGIÃO
Advertisements

Up to date da Radiologia
Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY
O papel das entidades na valorização do profissional : Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia – SOBRAFO Mario Jorge Sobreira, MSc Diretor Técnico.
Tumores cutâneos.
Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA
Rx Tórax Indicada Laparotomia exploradora com vistas a ressecção.
CÂNCER DE ESÔFAGO Discussão de caso clínico I GASTRINCA IV Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Autores: Carlos Eduardo Rodrigues.
Fatores prognósticos e tratamento
TRATAMENTO SISTÊMICO DO CÂNCER DE MAMA
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PASSOS
Comissão de Câncer de Pulmão - SBPT
Comissão de Câncer de Pulmão - SBPT
Avanços no Estadiamento do Câncer do Pulmão Mauro Zamboni, MD; FCCP Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT Rio de Janeiro
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CARCINOMA DE PULMÃO LOCALMENTE AVANÇADO
Uptodate do Câncer de Testículo
Adenocarcinoma de Colo Uterino
Paciente Cirrótico com Hepatocarcinoma
METÁSTASES PULMONARES
SAÚDE DA MULHER Tais Braga Rodrigues
Liga Acadêmica de Pneumologia
Projeto Jaqueira A prevenção da obesidade e suas co-morbidades: Ação Educacional no Parque da Jaqueira - PE.
REVISÃO DE ANTRACÍCLICOS NO Hospital Nove de Julho, SP
Terapia Personalizada para NSCLC
Doenças da mama.
Brasil Burfeind W,, Harpole D, DAmico TA et al. A cost-minimization analysis of lobectomy: thoracoscopic vs. posterolateral.
Hiperidrose Reflexa após simpatectomia. Manejo pré e pós-operatório
FATORES PROGNÓSTICOS PARA A METÁSTASE NO MELANOMA CUTÂNEO
Dr. Flávio Guimarães HBDF e Uromédica
GRUPO PAULISTA NO DE APOIO AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO
Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg
Luciana Aquino – R3 cancerologia clínica
Metástases Hepáticas de Tumores Colo-retais
TITULAÇÃO DE CPAP: DOM X LAB – qual a melhor opção?
GPATCP GRUPO PAULISTA NO DE APOIO AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO Apresentação de Caso Clínico IBCT INSTITUTO BRASILEIRO DE CANCEROLOGIA TORÁCICA José.
Objetivo da Campanha em 2012 Arrecadação de 1 milhão de reais para contribuir com o projeto de implantação do Instituto Avançado de Pesquisa do Câncer.
Quimioterapia no idoso com Câncer de pulmão
Resposta completa a terapia com Octreotato-177Lu em paciente com gastrinoma e múltiplas metástases hepáticas – Relato de caso. Gomes, G.V. ; Souza, D.S.F.;
Daniel G Lichtenthäler (R4) Orientador: Marcos D Saraiva
Professor Ronaldo Rangel Pneumologia UFPb
Câncer na Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas.
(EBUS-TBNA) ECOBRONCOSCOPIA Mauro Zamboni, MD, FCCP, MSc
Carcinoma de Pulmão Não-Pequenas Células Adjuvância e Neo-adjuvância Ana Lícia Maia e Silva Oncologia Clínica – INCA 27/Junho/2011.
A Oncologia Pediátrica no Brasil
Serviço de Cirurgia Torácica HSL-PUCRS Não-indicado –Lesão periférica, < 3,0 cm (esp. < 2,0 cm), mediastino negativo por imagem (gânglios < 1,0 cm de diâmetro.
II Iº Simpósio Onco Amapá O Câncer do Colo do Útero no Amapá
Ana Lícia Maia e Silva Oncologia Clínica INCA – HC1 07/02/2012
CARCINOMA DE PULMÃO NÃO-PEQUENAS CÉLULAS ESTÁGIOS I e II CIRURGIA EXCLUSIVA É SUFICIENTE? José Antônio de Figueiredo Pinto Pontifícia Universidade Católica.
PET e PET-CT em Oncologia
Prof Assistente da Disciplina de Pneumologia UERJ
Universidade de Caxias do Sul
22 de Novembro de 2013 Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Fórum experiências exitosas em 2013 Fórum experiências exitosas em 2013 Título da experiência:
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE NO MARCO CULTURAL
Patterns of Inicial Disease Recurrence after Ressection of Gallbladder Carcinoma and Hilar Cholangiocarcinoma American Cancer Society-2003 William Jargani,
Atualidades em metástase hepática colo-retal (2009)
TC de baixa dose no screening e seguimento do câncer de pulmão
IV Congresso Internacional de Ginecologia Oncológica
Ilka Lopes Santoro EPM - Unifesp XI Curso Nacional de Atualização em Pneumologia Novo Estadiamento – Melhora o prognóstico e a qualidade de vida?
Dra Juliana Martins Pimenta
O QUE É, QUEM SOLICITA, COMO E QUANDO SOLICITAR
Quimioterapia Neoadjuvante é Tratamento Padrão em Tumores Operáveis?
Dr. Natael Ribeiro Malta Neto
Aluno: Manoel Ricardo Costa Souza Orientador: Dr. Leonardo Kruschewsky
Tumores da Próstata Sociedade Brasileira de Urologia
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE ACOMPANHANTE DURANTE AS SESSÕES DE QUIMIOTERAPIA NO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTROLE DO CÂNCER (IBCC) Autores: Kawata M.F., Kawamura.
Clínica Cirúrgica II - Urologia Câncer de bexiga Prof. Cálide S. Gomes
Por Daniel Kovacsik AEMK
Transcrição da apresentação:

Comentários Dr. Nelson Rosenberg VI CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE CIRURGIA TORÁCICA Comentários Dr. Nelson Rosenberg

CÂNCER DE PULMÃO NO ESTÁGIO III A POR N2 TRATAMENTO CIRÚRGICO: VI CONGRESSO SUL-BRASILEIRO DE CIRURGIA TORÁCICA CÂNCER DE PULMÃO NO ESTÁGIO III A POR N2 TRATAMENTO CIRÚRGICO: QUANDO E POR QUE ? Daniel Di Pietro Caxias Do Sul – 2012 dipietro.torax@gmail.com

ESTÁGIO IIIA (N2) Pacientes com EC IIIA tem alta chance de recidiva local e a distância se forem submetidos à tratamento cirúrgico exclusivo. ( Lancet 2007; 369:1929-37) Estudos foram feitos para testar papel da ressecção cirúrgica após terapia de indução com quimio ou quimio + radio – resultados controversos. (Lancet 2007; 369:1929-37; Lancet 2009;374: 379-86) Vários estudos em andamento – apenas um estudo fase III foi concluído até agora. (Lancet 2009;374: 379-86)

ESTÁGIO IIIA (N2)

ESTÁGIO IIIA (N2)

Sobrevida Global: SEM BENEFÍCIO

Sobrevida global em pacientes submetidos à Lobectomia Sobrevida global em pacientes submetidos à Pneumonectomia

Conclusão Pacientes EC III tem como tratamento standard quimioterapia e radioterapia. O papel da cirurgia em pacientes N2 ainda é controverso, nos estudos não houve benefício na sobrevida. O caso deve ser selecionado e discutido em equipe multidisciplinar. 2012 UpToDate

QUAL O PACIENTE IDEAL?

RECOMENDAÇÕES SELEÇÃO DE PACIENTE: Com adequado entendimento do tratamento proposto; Com fácil acesso ao sistema de saúde; Bom PS-ECOG; Metástase linfonodal única; Com resposta objetiva à indução ( down staging – re-mediastinoscopia?) Não necessitem Pneumonectomia para tratamento oncológico adequado ( mortalidade pós Indução E 10-15%; D 20-30%); (J Thorac Cardiovasc Surg 2010; 140; 356-63) -

ANATOMOPATOLÓGICO Material: 7 - Linfonodo subcarinal. 4D- Linfonodo paratraqueal inferior direito. 4E- Linfonodo paratraqueal inferior esquerdo. Diagnóstico: 7- ANTRACOSE EM LINFONODO. 4D- CARCINOMA DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS METASTÁTICO EM LINFONODOS. 4E- ANTRACOSE EM LINFONODOS.

ESTÁGIO IIIA (N2) QUESTIONAMENTOS: Os Hospitais Brasileiros estão preparados? Papel do PET/CT? Papel do EBUS? Papel da VATS?

Obrigado!