Currículo Teorias Tradicionais

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Tefko Saracevic.  Professor Emérito da Escola de Comunicação e Ciência da Informação de Rutgers da Universidade Estadual de Nova Jersey (EUA). Saracevic.
Transcrição da apresentação:

Currículo Teorias Tradicionais

Revisão: O que é Curriculo? A questão central do currículo é saber qual conhecimento deve ser ensinado. O currículo é o resultado de uma seleção de conhecimento. Ele precisa justificar essa escolha. O currículo nasce de duas perguntas principais: O que os alunos devem se tornar? (o currículo visa modificar as pessoas). O que deve ser ensinado? (o currículo escolhe o que será ensinado).

Teorias do Currículo Toda teoria é uma noção particular, que pode ser aceita por algumas pessoas e outras não. A definição do currículo dependerá de como ele é concebido pela teoria. Uma definição não revela o que é realmente o currículo.

Teorias do Currículo Frequentemente os autores subdividem três teorias do currículo: Tradicional, Crítica e Pós-Crítica: A Teoria Tradicional se diz neutra, mas as teorias crítica e pós-críticas diz que não existe teoria neutra. A teoria tradicional é dominada pelo Status quo, por isso só se preocupa em como transmitir o conteúdo. As Teorias Crítica e Pós-crítica se preocupa não com a pergunta “o quê?”, mas com “por quê?”. Elas querem saber por que este conhecimento e não o outro deve ser incluído.

Teoria Tradicional Ensino Aprendizagem Avaliação Metodologia Didática Organização Planejamento Eficiência Objetivos

Teoria Tradicional: Representantes F. Bobbitt (1918) R. Tyler (1949) Caswell e Campbell (1935) Zacharias e Whithe (1964)

John Franklin Bobbit Em 1918, Bobbitt escreveu nos E.U.A. o livro “The Curriculum: A summary of the development concerning the theory of the curriculum”, que é considerado mo marco do currículo como um campo especializado de estudo. Quando Bobbitt escreveu seu livro sobre o currículo, a educação americana estava sendo atacada por diferentes visões de como se educar. Diferentes concepções de educação estava sendo estabelecidas.

O modelo curricular proposto por Bobbitt visava transferir para a escola esta cultura de eficácia científica, uma vez que “a técnica de construção do currículo suportada por linhas científicas [tinha] sido muito pouco desenvolvida.” Para ele, efetivamente, “a educação [era] um processo de moldagem, tanto quanto a manufatura de carris de aço.” A escola deveria formar trabalhadores aptos para o serviço. Ele queria transmitir para a escola o modelo de organização proposto por Frederick Taylor.

John Dewey (1902) escreveu o livro “The child and the curriculum” John Dewey (1902) escreveu o livro “The child and the curriculum”. Dewey queria uma educação para a democracia, que respeitasse o interesse e a experiência do aluno. A visão de Bobbitt foi mais aceita do que a visão progressista de Dewey porque a visão adulta requer um emprego para a sobrevivência. E para Bobbitt a escola tinha que se preocupar com o mercado, formando bons operários. Através da concepção de Bobbitt surgiu o especialista em currículo. Este tinha que organizar as habilidades para cada área e desenvolver métodos para atingí-las.

Ralph W. Tyler Em 1949, Tyler publicou a obra Basic principles of curriculum and teaching, um livro sobre currículo consolidando o modelo de Bobbitt. Para ele a escola tinha que escolher os objetivos, realizar ações para atingí-los e avaliar os alunos para ver se os objetivos foram atingidos. Obsessão pelos objetivos.

Tyler definiu as quatro questões básicas que qualquer currículo deveria responder: Que finalidades educacionais deve procurar a escola atingir? Como podem selecionar-se as experiências de aprendizagem que podem ser úteis para alcançar estes objetivos? Como podem organizar-se as experiências de aprendizagem para uma instrução eficaz? Como se pode avaliar a eficácia das experiências de aprendizagem?

Em 1954 foi o Diretor-fundador do Center for Advanced Study in the Behavioral Sciences. Contribuiu para diversas outras agencias e projetos governamentais americanos: National Assessment of Educational Progress (NAEP); National Science Board; Research and Development Panel of the U.S; Office of Education; National Advisory Council on Disadvantaged Children; Social Science Research Foundation; Armed Forces Institute; American Association for the Advancement of Science. Association for Supervision and Curriculum Development (ASCD) (Fundamental Curriculum Decisions – 1983)

Hollis L.Caswell e Doak S. Campbell O Currículo abrange todas as experiências do educando sob a orientação do professor. “Currículo é tudo que acontece na vida da criança, na de seus pais e de seus professores... tudo que cerca o aluno, em todas as horas do dia, constitui matéria para o currículo” (Caswell, 1950)

O Livro Curriculum Development publicado em 1935 traz os seguintes tópicos: O desafio da vida contemporânea para a escola; A responsabilidade social da escola; A influência mais significativa sobre o desenvolvimento curricular; Os conceitos de educação; O escopo do currículo; Os objetivos do aluno; A unidade base de organização da instrução O curso de estudo; Considerações administrativas no desenvolvimento de currículo.

Jerrold R. Zacharias Zacharias trabalhou no Laboratório de Radiação do MIT e no Projeto Manhattan. Foi foi um dos fundadores do Physical Science Study Committee (PSSC), que influenciou uma grande mudança no ensino de Física nos Estados Unidos. No livro The Requirements for Major Curriculum Revision ele é Stephen White identificam quatro componentes em um programa de Revisão Curricular.

O PSSC foi desenvolvido na década de 1950 e posteriormente trazido ao Brasil em 1962 por meio do IBCC-UNESCO com apoio do MEC. Tentativas semelhantes fora desenvolvidas em vários países: La main à la Pâte – França FOSS (Full Option Science System) - EUA