ANESTESIA E CIRURGIA I.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Definição de asma - GINA 2008
Advertisements

O TRABALHO DO CIRURGIÃO
RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
Residência Cirurgia Cardiovascular Res. Isaac Guimarães
Piometra Grupo de Estudo de Animais de Companhia
Recuperação Pós Anestésica
INFECÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Doenças Cardiopulmonares
PARCERIA DA AVENTIS COM A DISCIPLINA DE CLÍNICA GERAL DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
Amanda Virtuoso Jacques
Ausência de consciência
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Atendimento Inicial ao Politraumatizado
IV- CLASSIFICAÇÃO PARA ANESTESIA (ESTADO FÍSICO)
Prof. Dionísio José Bochese Andreoni
Dr. Leonardo de Andrade Reis CET Casa de Saúde Campinas
UTI CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA
Como orientar uma paralisia neuromuscular aguda no pronto-socorro?
Anestésicos Locais Monitoria da Disciplina de Técnicas Operatórias e Cirúrgicas Murilo Fonseca Rebouças.
CHOQUE Choque é a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. Tratar-se de uma condição.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
HAS no exercício e no atleta
Faculdade de Saúde, Humanas e Ciências Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI
Pré-Operatório,Peroperatório e Pós-Operatório
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA EM CAVALOS DE ESPORTE
Princípios de Preparo pré-operatório
Complicações do Sitio de Punção
Processo de Enfermagem para pacientes cirúrgicos
Ana Cintia Carneiro Leão
MEDIDA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO.
Eletrocardiograma e telemedicina
EUROPEAN JOURNAL OF CARDIO-THORACIC SURGERY 24 (2003) 133–138 A COMPREHENSIVE ANALYSIS OF TRAUMATIC RIB FRACTURES: MORBIDITY, MORTALITY AND MANAGEMENT.
Avaliação Pulmonar Pré operatória
Transfusão de hemácias Plínio Vasconcelos Maia Brasília, 23 de agosto de 2014.
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Acompanhamento da Nutrição Parenteral e suas complicações
HUCFF MONITORIZAÇÃO Leonel dos Santos Pereira.
MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
RISCO CIRÚRGICO : A VISÃO DO ANESTESISTA
ANESTÉSICOS LOCAIS.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anestesiologia e Técnicas Cirúrgicas Prof. Ms.Marcos Vinicius Mota Pires.
ANESTESIA INALATÓRIA.
ANTIBIÓTICOS EM CIRURGIA
Complicações cirúrgicas
ANESTESIA GERAL.
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
GRIPE H1N1: Manifestações clínicas e tratamento
Ação analgésica do meloxican combinado com morfina peridural/mepivacaina em cães submetidos a reconstrução do ligamento cruzado cranial Alunos: Aline Santos,Daniela.
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
ANESTESIAS NO CANAL RAQUIDIANO
Raquel Adriana M. S. S. Takeguma R1- Pediatria
PROF. ROBERTO WAGNER JÚNIOR FREIRE DE FREITAS
Avaliação pré operatória do paciente idoso
PRÉ E PÓS OPERATÓRIO em ginecologia
Carcinoma de Endométrio: Cirurgia convencional para pacientes obesas e com comorbidades severas.
Piometra Grupo de Estudo de Animais de Companhia
ANESTESIA.
Anestesia geral Prof. Dra. M Cristina S. de Almeida
Pré e Pós-Operatório – Avaliação do Risco Cirúrgico
Membros do Grupo de discussão
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA PEDIÁTRICA
Protocolos Anestésicos
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM Disciplina: Saúde do Adulto
Transcrição da apresentação:

ANESTESIA E CIRURGIA I

Considerações Gerais Finalidades do uso de anestésicos: I ) Anestesia cirúrgica I I) Contenção Radiografias/ exames Limpeza, tosa, profilaxia dentária Transporte / manipulação Curativos/ tratamento de feridas Obstetrícia Auxílio ou controle respiratório

Considerações Gerais Finalidades do uso de anestésicos: III) Controle de convulsões IV) Eutanásia

Considerações Gerais Tipos de Anestesia: Geral (Intravenosa x Inalatória) Local / Regional Epidural Espinhal Intramuscular

Considerações Gerais Definições: Analgesia: perda da sensibilidade a dor Anestesia : perda total da sensibilidade em uma parte restrita ou em todo o corpo, geralmente induzida por um fármaco que deprime a atividade do tecido nervoso, seja de forma localizada ou generalizada.

Considerações Gerais Definições: Acinesia: perda da resposta motora causada por paralisia do nervo motor. Sedação: depressão leve do SNC na qual o paciente esta acordado, mas calmo. Com estímulo suficiente, o paciente pode despertar. Hipnose: sono artificial

Anestesiologia Veterinária Avaliação Pré-operatória: Histórico e anamnese Exame físico Exames complementares Avaliação do risco

Avaliação do Paciente Cirúrgico Exame pré-anestésico: Histórico e anamnese Interações, procedimentos prévios, jejum Exame físico

Parâmetros clínicos normais Caninos felinos Freqüência Cardíaca (BPM) 70-180 110-200 Respiratória 10-30 25-40 Temperatura 37,50 – 39,20 C 37,80 – 39,20 C PaO2 (mm Hg) 91-97 91-115 PaCO2 (mm Hg) 30-43 28-43 Muir WW,III ,Hubbell JAE:Handbook of veterinary anesthesia, St Louis, 1989, Mosby

Pressões sanguíneas arteriais do animal adulto Espécies PAS/PAD (mm Hg) PAM (mm Hg) Eqüino 130/95 115 Bovino 140/95 120 Suíno 140/80 110 Ovino 140/90 114 Humano 120/70 100 Canino Felino Coelho 120/80 Cobaia 100/60 80 Rato 110/70 90 Camundongo 111/80 Peru 250/170 190 Galinha 175/145 160 Canário 220/150 185 Girafa 260/160 219 Dukes- Fisiologia dos animais domésticos Melvin J. Swenson

Valores normais de volume corrente Espécie VT (mL) f (freq. resp.) VM (vol. min.) Canino 6-8 Kg 102,7 22 2,22 l (Massone, 1984) 8-10 Kg 120,7 20 2,452 l 10-12 Kg 156,6 19 2,974l Ovelha 150-260 Caprino 310 Bovino 4000-6000 Eqüino 5000-7000 Humano 500-600

Avaliação do Paciente Cirúrgico Estado físico do paciente Espécie Raça/ tamanho da raça Tipo corporal Idade Condição do paciente (gestante/ desnutrido/ desidratado)

Avaliação do Paciente Cirúrgico Classificação do estado físico do paciente* ASA I ASA II ASA III ASA IV ASAV EMERGÊNCIAS * De acordo com a American Society of Anesthesiologists (ASA)

Avaliação do Paciente Cirúrgico Classificação ASA Descrição Exemplos I Hígido Procedimentos eletivos OSH, orquiectomia II Doença sistêmica leve Neonatos e geriátricos (<8semanas ou > 10 anos) gestantes, obeso cardiopata compensado, infecção localizada III Doença sistêmica moderada Desidratação moderada e hipovolemia, anemia, caquexia, fraturas complicadas, hérnia diafragmatica, pneumotórax BENSON, j. Dwyer, L., Hellyer, P. et al. Preanesthesic evaluation and risk assessment of small patients 1997

Avaliação do Paciente Cirúrgico Classificação ASA Descrição Exemplos IV Doença sistêmica grave Choque, uremia, toxemia, desidratação grave, síndrome torcão dilatação gástrica doenças cardíacas e renais descompensados V Moribundo sem expectativa de sobrevivência, com ou sem cirurgia por mais de 24 horas Falência múltipla de órgãos, choques e TCE E

Avaliação do Paciente Cirúrgico Exames laboratoriais Exames Complementares

Avaliação do Paciente Cirúrgico Formulação do protocolo Procedimento cirúrgico Escolha dos fármacos (controle da dor) X tipo de procedimento (cirurgia, cirurgião, duração) Manejo das vias aéreas Fluidoterapia

Avaliação do Paciente Cirúrgico Formulação do protocolo Monitorização Previsão dos efeitos adversos e situações emergenciais Familiaridade com a técnica Disponibilidade de fármacos e equipamentos

PREPARO DO PACIENTE CIRÚRGICO Acesso venoso !!!

PREPARO DO PACIENTE CIRÚRGICO Calibres mais comuns de cateteres Calibre Diâmetro externo (mm) Taxa de fluxo (mL/min) 14 2,10 ___ 16 1,65 96,3 18 1,24 60,0 20 0,89 39,5 22 0,71 24,7 24 0,56

PREPARO DO PACIENTE CIRÚRGICO Jejum Exame físico Pesagem Tricotomia Acesso venoso !!! Fluidoterapia !!!

PREPARO DO PACIENTE CIRÚRGICO Fluidoterapia Objetivos Soluções Velocidade