GESTÃO DE ONGS Características e Desafios

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ADMINISTRAÇÃO DO TERCEIRO SETOR GESTÃO DE ONGS Características e Desafios AULA 16

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios As organizações do terceiro setor se encontram diante de grandes desafios e é necessária a discussão sobre sua gestão. As ONGs se defrontam com problemas que ameaçam a sua sobrevivência a curto prazo, principalmente quando os recursos se tornam escassos, comprometendo a condução de seus projetos e questionando sua própria razão de ser.

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios Características das organizações não-governamentais Organizações sem fins lucrativos Autônomas Sem vínculo com o governo Complementa a ação do Estado Contam com o trabalho voluntário Promoção social

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios Problemas globais Revolução nas comunicações Aumento da produtividade industrial e agrícola Urbanização Novos centros de poder econômico e político

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios Soluções Globais A capacidade de articulação dos agentes sociais de ser mais ampla O desenvolvimento dos aspectos sociais deve passar para o primeiro plano Os atores sociais devem formar multiplicadores O Estado não deve deixar de desenvolver ações sociais

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios Gerenciamento de ONGs O trabalho é gerenciado por um ideal compartilhado pelos membros que as compõem O planejamento de suas atividades está sujeito às fontes de financiamento As ações, os objetivos, as metas e a avaliação dos resultados ainda não estão bem estruturados O interesse de cada membro e a disponibilidade de agenda permite o desenvolvimento e a inclusão de novos projetos sociais

GESTÃO DE ONGS Características e Desafios Gerenciamento de ONGs Não há sistematização dos dados para efeito de avaliação de desempenho gerencial Não há normas e procedimentos escritos As funções e as responsabilidades de seu pessoal não são claramente definidas O marketing social não é utilizado de forma correta A ausência de divulgação do desenvolvimento e sucesso dos projetos sociais, deixa a produção das ONGs dependentes de doações

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL A responsabilidade social empresarial também pode ser denominada corporativa, torna-se fator de avaliação e preferência para investidores institucionais que operam nas grandes bolsas de valores. Não é mais aceitável que o convívio com empregados e sua realidade humana e socioeconômica seja limitado ao pagamento dos salários.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL A industrialização ocasionou a degradação da qualidade de vida, a intensificação de problemas ambientais e a precariedade das relações de trabalho. A Responsabilidade Social Empresarial destacou-se inicialmente com o cumprimento de obrigações legais referentes a questões trabalhistas e ambientais. Na década de 1950, a Responsabilidade Social Empresarial assumiu uma dimensão estritamente econômica e é entendida como a capacidade empresarial de geração de lucros, criação de empregos, pagamento de impostos e cumprimento das obrigações legais. PRIMEIRO MOMENTO

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL SEGUNDO MOMENTO Surge a sociedade pós-industrial, cujas empresas devem contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Nascem as companhias amadurecidas, os administradores passam a orientar-se por objetivos sociais. Destacam-se os novos valores pós-econômicos e fica evidente a preocupação das organizações com relação ao desempenho social. As organizações devem ser empresas de múltiplos objetivos, ajustando-se ao meio social e ecológico.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL SEGUNDO MOMENTO Toffler (2005): Demonstra que a sociedade industrial buscava, basicamente, o sucesso econômico; já a sociedade pós-industrial busca: o aumento da qualidade de vida, a valorização do ser humano, o respeito ao meio ambiente, a organização empresarial de múltiplos objetivos e a valorização das ações sociais, tanto das empresas quanto dos indivíduos. O sistema de valores superindustrial enfatiza o complexo de objetivos englobados em “qualidade de vida”, em vez do objetivo unitário de sucesso econômico.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL SEGUNDO MOMENTO Segundo Tenório (2005): Vários fatores têm impulsionado a responsabilidade social empresarial. O desenvolvimento tecnológico propiciou a substituição do trabalho físico e penoso das pessoas por máquinas e equipamentos. As empresas não necessitam mais da força muscular dos seus funcionários, mas do seu talento, criatividade e motivação. A responsabilidade social empresarial passa a ser entendida como questão fundamental para a continuidade dos negócios na sociedade. A responsabilidade social já faz parte do desenvolvimento sustentável no período neoliberal (década de 90).

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL SEGUNDO MOMENTO RESPONSABILIDADE PÚBLICA RESPONSABILIDADE SOCIAL Para Souza (1995): Toda grande empresa é, por definição, social. Ou é social ou é absolutamente anti-social e, portanto, algo a ser extirpado da sociedade. Uma empresa que não leve em conta as necessidade do país, que não leve em conta a crise econômica, que seja absolutamente indiferente à miséria e ao meio ambiente, não é uma empresa, é um tipo de câncer.

RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL SEGUNDO MOMENTO Segundo Rabaça (2001): A responsabilidade social nasce de um compromisso da organização com a sociedade, em que sua participação vai mais além do que apenas gerar empregos, impostos e lucros. O equilíbrio da empresa dentro do ecossistema social depende basicamente de uma atuação responsável e ética em todas as frentes, em harmonia com o equilíbrio ecológico, com o crescimento econômico e com o desenvolvimento social.