QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

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Transcrição da apresentação:

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Todo ser humano necessita de suporte afetivo, que é oriundo das relações interpessoais, para que possa compartilhar suas preocupações, alegrias e sentimentos em geral. O suporte social referencia-se nas relações sociais em geral, ou seja, as que se estabelecem com colegas de trabalho, conhecidos, etc.. O aprofundamento dessas relações podem fazer parte do suporte afetivo. Na Síndrome de Burnout o indivíduo deixa de investir nas relações afetivas que decorrem de seu trabalho, e por conseguinte deixa de se envolver com o mesmo. É conseqüência de uma tentativa de adaptação própria das pessoas que não dispõem de recursos para lidar com o estresse do trabalho.

Burnout e Estresse Ocupacional Alguns autores desconsideram as diferenças que existem entre as síndromes; contudo outros autores percebem que são similares em sua gênese, mas não têm o mesmo significado. “Burnout é caracterizado como uma resposta ao estresse laboral crônico; possui uma dessensibilização dirigida às pessoas com quem se trabalha como com a própria organização, e o estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral, interfere na vida pessoal do indivíduo, além de seu trabalho.” (Codo e Vasquez-Menezes, 1999) Estresse pode ser definido como um referente, tanto para descrever uma situação de muita tensão como tensão para tal situação. (Lipp & Rocha, 1994). Alguns indicativos para o estudo de estresse são um agente causal interno ou externo (estressor), tipos de estresse (ameaça, perda, dano), os processos de coping e as diferentes reações ao estresse. O fator estresse pode variar social e culturalmente.

Segundo a OMS, a saúde pode ser prejudicada não só por fatores agressivos - risco e sobrecarga - mas também por fatores de subcarga: falta como excesso de atividade muscular; falta de comunicação com outras pessoas; falta de diversificação em tarefas de trabalho que causem monotonia; falta de responsabilidade individual ou de desafios intelectuais. Na organização por exemplo, é importante associar a satisfação do indivíduo no trabalho com as metas organizacionais a partir dos seguintes pontos: autonomia é fundamental para o trabalhador sentir-se satisfeito e estar em consonância com as metas organizacionais; o trabalho pode ser experimentado como compensador pelo indivíduo e o seu desempenho é proporcional aos resultados positivos que ele acredita poder obter; o feedback que o trabalho ou as suas condições fornecem ao indivíduo é fundamental e está relacionado às necessidades psicológicas individuais.

São traços característicos da síndrome de Burnout: despersonalização: sentimentos e atitudes negativas em relação ao seu ambiente profissional - é a dimensão interpessoal de burnout. exaustão emocional: produz sentimento forte de esgotamento e falta de recursos próprios para lidar com as rotinas da prática profissional - é a dimensão individual de burnout realização pessoal no trabalho: afeta as habilidades interpessoais relacionadas ao trabalho; o trabalhador perde o sentido, o prazer pelo que executa. Ele deixa de investir em seu trabalho e nas relações afetivas que nele se baseiam. Assim, alguns autores consideram Burnout como um quadro extremado do estresse emocional.

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO MOVIMENTO DE QV NO TRABALHO A partir do séc.XVIII e XIX é que passaram a estudar as condições de trabalho de forma científica. A escola de relações humanas foi a que mais contribuiu com o início do movimento de QV. Elton Mayo - foi o iniciador, descobriu a importância das relações sociais do trabalhador, observando que a produtividade aumenta com determinados fenômenos grupais. Maslow e Herzberg - como determinados fatores elevam a motivação e o interesse do trabalhador. Kurt Lewin e seguidores - mostraram como a convivência (foco no relacionamento interpessoal) e a participação tendem a aumentar o rendimento no trabalho. Embora a QV Global e a QVT sejam distintas (por alguns autores), elas se interinfluenciam e insatisfações no trabalho podem causar desajustes na vida familiar e nas relações sociais fora do trabalho, enquanto insatisfações fora do trabalho exercem um papel desadaptador sobre o trabalho.