Desenho e Estória (D-E) Desenhos de Família com Estória (DF-E)

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INTERPRETAÇÃO H.T.P. casa – árvore - pessoa
Transcrição da apresentação:

Desenho e Estória (D-E) Desenhos de Família com Estória (DF-E) Prof. Mirna Dutra e Pinto

APRESENTAÇÃO Diagnóstico Psicológico No contexto Psicologia Clínica Não pretende fidedignidade, sensibilidade, padronização dos testes psicológicos Consiste em um técnica de investigação Ampla capacidade de exploração da personalidade Capta dinâmica emocional dos processos inconscientes Desta forma...

A técnica nasce... “da preocupação do autor (Trinca 1972) em buscar caminhos para compreensão da dinâmica da personalidade de crianças e adolescentes, que possibilitassem a apreensão de conflitos inconscientes nucleares” (Trinca e cols., 2001, p.157) O referencial teórico é sustentado pela psicanálise principalmente pela escola inglesa – Klein (jogos e desenhos) e Winnicott (jogo do rabisco e concepção do espaço transicional – objetos subjetivos e objetos compartilhados).

Trinca acrescenta a verbalização neste processo que traz a elaboração simbólica nas estórias.

Características dessas Técnicas (D-E e DF-E) O uso da associação livre por parte do examinando; O objetivo de atingir a exploração de aspectos inconscientes da personalidade; Técnica projetiva – inserção de estímulos que se prestam a diferentes interpretações; O emprego de meios indiretos de expressão – desenho e estórias;

E. Aplicação da observação livre e da entrevista clínica não-estruturada – caracterizadas pela flexibilidade, espontaneidade e imprevisibilidade que permitem uma sondagem abrangente da vida psíquica.

Característica – D-E Consiste em 5 unidades de produção Desenho livre Estória Inquérito

Natureza do Teste Foi desenvolvido pela equipe de Walter Trinca Ano 1972 Objetivo: ampliação da dinâmica psíquica no diagnóstico psicológico Técnica de investigação clínica Base: desenhos livres e estória

Passos 1º desenho livre (passo 1); 2º verbalização da estória (passo 2); 3º associação dirigida – inquérito (passo 3); 4º título para unidade de produção (passo 4). Os 4 traços são repetidos a cada produção (desenho)

HIPÓTESE PRINCIPAL FORMULADA PARA INTRODUÇÃO DA TÉCNICA “o desenho livre, associado a estória em que ele figura com estímulo para estas histórias, constitui instrumento com características próprias para obtenção de informações sobre a personalidade em aspectos que não são facilmente detectáveis pela entrevista psicológica” (Trinca, 1972, p.28)

APLICAÇÃO É bastante simples É feito um convite ao examinando para ir aprofundando-se em sua vida psíquica por meio da associação livre Solicite uma série de 5 desenhos livres (acromáticos ou cromáticos) Solicite uma estória a cada desenho Após a estória o examinador solicita esclarecimentos e o título do desenho

APLICAÇÃO - POPULAÇÃO Destina-se a sujeitos de ambos os sexos Sujeitos com qualquer nível mental, sócio- econômico e cultural Faixa etária: 3 anos de idade e adulto de todas as idades

CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Aplicação individual Psicólogos devidamente qualificados Aplicação preferencialmente no período diurno - luminosidade e cores Condições do sujeito: exame psicológico – saúde física e mental, disposição psíquica para o exame, ausência de fadiga

CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Ambiente: silencioso; instalações confortáveis; iluminação adequada e ausência de terceiros na sala.

Material Necessário Folhas de papel em branco, sem pauta, tamanho ofício Lápis preto – entre macio e duro (No. 2) Caixa de lápis de cor 12 unidades – marrom, preto, vermelho, amarelo-escuro, amarelo-escuro, verde-claro, verde-escuro, azul- claro, azul-escuro, violeta e cor-de-rosa.

Leitura Próxima Aula – 20/04 Referências: CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico - V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003, p.428-438. TRINCA, W. (org.). (1997). Formas de Investigação Clínica em Psicologia. São Paulo: Vetor, 1997, cap. I, p.11-20.