OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO

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Tipos de Pesquisa Aula 5. Quanto à forma de coletar dados I. Por Observação a teoria orienta a observação; Observação naturalística. II. Através de entrevistas.
Transcrição da apresentação:

OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO AULA 01

Observação do Comportamento A observação do comportamento está envolvida de forma direta ou indireta, em todas as atividades profissionais do psicólogo. Observar vai além do sentido da visão. É utilizada para coletar dados acerca do comportamento e da situação ambiental. Nos espaços em que a Psicologia se insere enquanto prática profissional (clínica, escola, empresa, etc.)

Observação do Comportamento Nos estudos observacionais o investigador observa de uma forma relativamente livre e natural o comportamento de alguém, com ou sem o conhecimento de quem está sendo observado. Como o comportamento humano é muito variado e ocorre em ambientes diversos, os cientistas sociais desenvolveram muitas formas de observá-lo. É necessário um treinamento específico para atender as características de uma observação científica. É ideal que se tenha no mínimo uma dupla de observadores.

Enfoque Sistemático/ Experimental Enfoque Naturalístico Quantitativa Enfoque Sistemático/ Experimental Mais precisa Qualitativa Enfoque Naturalístico Mais complexa

Observação do Comportamento Os objetivos que se pretende alcançar é que irão direcionar o enfoque a ser utilizado. Todos os tipos e técnicas de observação dependem da OPERACIONALIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS/COMPORTAMENTOS A SEREM OBSERVADOS

Observação Sistemática A observação sistemática pode ser caracterizada como a atribuição de códigos pré-definidos a eventos comportamentais. Refere-se à observação minuciosa de um ou poucos comportamentos específicos. Enfoque menos global do que a observação naturalística.

Observação Sistemática As observações são quantificáveis e mais precisas. É o enfoque mais utilizado em pesquisas. É necessária a utilização de um sistema de categorização. Exercício 1: registrar em dupla a freqüência de ocorrência dos comportamentos descritos na ficha.

Observação Naturalística É mais global do que a observação sistemática. Abordagem de natureza qualitativa, menos precisa, mas permite um olhar mais amplo para um determinado fenômeno. Não utiliza sistema de codificação pré-definida como a observação sistemática. Permite o estudo de vários comportamentos e de fenômenos complexos. Mais eficiente quando utilizada na modalidade de “observação focal do comportamento”.

O que pode ser observado? Certamente nem tudo pode ser observado. Os observadores precisam inicialmente definir o que e como irão realizar as suas observações. Eles precisam definir os termos em que serão realizadas as amostras de comportamentos a serem observados. Podemos circunscrever três tipos de amostras:

O que pode ser observado? Amostra temporal: observa-se o que ocorre em determinados períodos. Por exemplo, entre 14 e 14:15 h; na hora do recreio etc. Amostra pontual: observa-se exclusivamente o comportamento de um dado indivíduo, passando- se para o seguinte apenas quando o registro anterior estiver completo; Amostra por evento: observa-se um tipo específico de evento todas as vezes em que ele se manifesta. Por exemplo, registro de lutas infantis, de episódios de interação social etc

Observação do Comportamento Dificilmente utiliza-se uma única forma de registro em observações naturalísticas. As unidades a serem descritas demandam diferentes tipos de medidas. Registro contínuo Registro focal Varredura (scan) Filmagem

Vantagens do Uso da Observação Evita-se padrões de comportamento muito artificiais que poderiam ocorrer utilizando-se experimentos ou outros delineamentos. Um dos poucos meios de acesso a fenômenos complexos que não poderiam ser investigados de outra forma. Adequada para investigações que enfocam objetos contextualizados.

Desvantagens do Uso da Observação Recurso sujeito a muitas fontes de erros, sendo muito dependente dos estados subjetivos do observador, uma vez que os dados obtidos mediante o uso da observação são obtidos por observadores humanos que realizam julgamentos.