O Envelhecimento do SNC Professora Karen B.A.Costa
Cérebro Velho Redução do peso Redução do tamanho Redução das espessuras dos giros Aumento dos sulcos Aumento do tamanho dos ventrículos
SNC normal
Doenças cérebro-vasculares (DCV) Definição: Anormalidades no encéfalo decorrentes de alterações vasculares. Grande taxa de mortalidade e maior causa de incapacitações. Principal fator de prevenção é o controle da PA. Podem ser obstrutivas (80%), hemorrágicas(20%) e inflamatórias (1%).
DCV (continuação) Alta prevalência em todo o mundo: EUA: 500.000 novos casos por ano, 150.000 vão à óbito Brasil: 30 em cada 100.000 indivíduos com menos de 44 anos e 1.230 em cada 100.000 indivíduos com mais de 75 anos.
Doenças Obstrutivas Cérebro-Vasculares São os ataques isquêmicos (AVEi) Incidência: + alta em idosos (1% ao ano na faixa etária de 64 a 74 anos e 3% depois dos 75 anos) Mecanismo mais comum em idosos: Arterioesclerose. AIT: Ataque isquêmico transitório
Doenças Hemorrágicas Cérebro-Vasculares Freqüência menor que os AVEs isquêmicos em indivíduos idosos Índice de mortalidade elevado com quadro clínico grave Principal mecanismo : Hipertensão Arterial
Prognóstico AVEH Hemorragias intra-cranianas são mais graves A mortalidade por hemorragia cerebral secundária a uma doença vascular hipertensiva é de 50%, chegando a 80% em pessoas com mais de 70 anos.
Doenças Inflamatórias Cérebro-Vasculares São infrequentes Geralmente resultam de complicações de outras doenças sistêmicas como arterites e tromboses venosas Infecções na face Há uma arterite própria do idoso que é a arterite temporal que pode acometer vasos intra-cranianos e determinar convulsões, hemi-paresias e comas decorrentes de infartos cerebrais.
Arterite Temporal Os sintomas característicos são: cefaléia persistente, ptose palpebral, paralisia de nervos motores oculares, fotofobia, cegueira (50% dos casos). Diagnóstico: Achado típico é o endurecimento tortuoso e doloroso da artéria temporal superficial, com rubor, edema e nódulos eritematosos na região. Tratamento: Corticóides, ressecção da artéria temporal
Fatores de Risco das DCVs a) Fatores não modificáveis Idade Sexo Etnia Histórico familiar Fatores genéticos
Fatores de Risco (cont) b) Fatores modificáveis: HAS Diabetes Mellitus Dislipidemia Doenças cardíacas Tabagismo Consumo de álcool Obesidade/ Inatividade física AIT ou AVE prévio Ácido fólico reduzido Contraceptivos orais Reposição de estrogênio pós-menopausa
Prevenção das DCVs Identificação e controle dos fatores modificáveis AVE hemorrágico: controle da PA e interrupção do tabagismo e alcoolismo. =>Em AVE isquêmico: depende dos fts de risco.
Alterações sensoriais na velhice: Sistema Visual: A acuidade visual diminui gradativamente até 60 anos e tem uma queda brusca dos 60 a 80 anos. Sistema Auditivo: Déficits periféricos ou centrais
Tumores cerebrais: Incidência maior entre 40 e 60 anos Suspeitar quando o indivíduo apresentar: Cefaléia Distúrbios mentais e de fala Alteração de visão Paralisia ou distúrbios sensoriais Convulsão
Coma na velhice: Causas mais comuns: diabetes, hipoglicemia, problemas hepáticos, choque cardiogênico, AVE isquêmico e hemorrágico subaracnóideo Complicações : =>Pneumonias =>Úlceras de decúbito =>Tromboses venosas =>Desnutrição e desidratação