Módulo 6 Gestão e Controle dos Estoques. Conteúdo Programático MÓDULO 6: Gestão e Controle dos Estoques 6.1 Conceitos e Importância dos Estoques 6.2 Objetivos.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GERENCIAMENTO DOS ESTOQUES
Advertisements

LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Planejamento e Controle de Estoque
UNIDADE 07 GESTÃO DE ESTOQUES 14IX.
Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7
Gestão e Tecnologia da Informação Extensão Continuada – FA7
GESTÃO DE ESTOQUES DEFINIÇÃO DE ESTOQUE
GESTÃO DE ESTOQUES DEFINIÇÃO DE ESTOQUE
Controle de Estoques: o Lote Econômico
ESTOQUES.
Grupo: 53.3 : Alessandra Mayara Renata
U07 Grupo 19V.
Conceitos e Técnicas de Gestão de Estoques
Dinâmica intraorganizacional
Controle de estoques.
Os fluxos associados ao tipo de Gestão de estoques
GESTÃO DE ESTOQUES.
Planejamento e Controle da Produção
Unidade 02 Grupo: 08H Integrantes: Gustavo Macedo Gabriela Marina Evora Mariana Rosa.
Conceitos Básicos de Estoques
Logística Universidade de Brasília Administração de Recursos Materiais
Gestão de estoques Elisio Bessa Curso: Engenharia de Produção
Alunos do grupo 19 Z Arthur Ilo Silvana Wesley.
Conceitos de gestão de estoques
GESTÃO DE ESTOQUES: ADMINISTRANDO OS ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Logística & Estoques O produto certo Ao mínimo custo No lugar certo
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES
Planejamento e Controle de Estoque
OBJETIVO Apresentar o tema gestão de estoques
REVISÃO! Prof. Thiago Costa. No Brasil, a história da Logística é ainda muito recente, e podemos destacar os seguintes fatos:  Iniciativas no setor automobilístico,
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I
Prof. Paulo Barreto  Quantidade em Excesso: Dinheiro parado e perdas financeiras decorrentes dos custos de sua Manutenção.  Quantidade.
Estoques de materiais (Insumos)
Trabalho de Administração de Recursos Materiais & Patrimoniais II Custos de Estoque, LEC & LEF Prof.ª Dr.ª Patrícia Tavares.
Disciplina JOGOS DE EMPRESAS Simulação Empresarial
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES ESTUDO DO MERCADO Objetivo – quantificar o total dos bens e serviços gerados pelo empreendimento, objeto do estudo,
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE
Suportes (Tecnologia da Informação) Integrantes: Fernando de Oliveira João.
Administração de operações
Aula 3 – Oferta e Demanda.
Métodos de ressuprimento Estoques de Segurança
SISTEMAS DE ORÇAMENTOS Alcione Machado Kamila Martins Keila Miranda Roselaine Eler Venini Saar.
AGREGADOS MACROECONOMICOS
Comércio Exterior Prof. Joelma Kremer, Dra.  Apresentar os conceitos de oferta, demanda, processo de formação de preços e a noção de equilíbrio.  Compreender.
Adriano Mendonça Dante Guilherme Diego Juvêncio Eduardo Coelho Márcio R. Oliveira CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA.
Gestão Estratégica de Custos
Capitalista Socialista Misto
Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos
Análise de Custos Fauzi T Jorge Custo-padrão Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
1 Capacidade. 2 Primeiro passo: conhecer a Demanda Primeiro passo: conhecer a Demanda Através de PREVISÕES DE DEMANDA: - o mais exatas possível - expressas.
Sistemas de Produção Sistema Kanban Prof. Alberto Possetti, Dd
Disc.: Administração da Produção IProf. Marcos Cassas 1 E - PLANEJAMENTO AGREGADO POSIÇÃO DE ESTOQUE LISTA DE MATERIAIS PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO PLANO.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Logística e Cadeia de Suprimentos EAD 667 (1º Semestre 2016) Aula Nº4 Professor.
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
Distribuição Física Parte I. 2 Conceito Ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais.
- Orçamento de Produção
Orçamento Empresarial Contabilidade para Contabilidade para Gestão de Negócios.
Esalq/USP Curso de Ciências dos Alimentos Les 144-Introdução à Economia Teoria do funcionamento do mercado.
Faculdade Morumbi Sul Prof.º Renan Okumura G. Godoy Administração da Cadeia de Suprimentos 1 Administração da Cadeia de Suprimentos.
CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO
 Mapeamento de seus cenários internos e externos, identificando requisitos essenciais a serem atendidos;  Tradução de requisitos em informações a serem.
Sistemas de Informações Sistemas Informações Empresariais 8. SIE SCM Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
UNIP – Universidade Paulista Prof. Wesley Vieira Borges Jogo de Empresas Todos os direitos reservados Fase de Preparação.
Estrutura e Análise dos Custos da Produção Aula 19 Professor: Engº. Ms. Abraão Freires Saraiva Júnior 23/05/2011 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO.
Sistemas Puxados de Manufatura. criar valor através da eliminação das Perdas. Tempo de Espera * Produção em excesso * Inventário * Processamento em excesso.
Centro Universitário Padre AnchietaAdmistração - 6º Semestre1 Curso: Administração da Produção I Professor: Robson Silva Aula nº 13 – 17/11/ Inventário.
1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Logística e Cadeia de Suprimentos EAD 667 (1º Semestre 2016) Professor.
Investimento – Modelo Acelerador Investimento mede a variação no estoque de capital ocorrida em determinado ponto do tempo. Def. A formação bruta de capital.
Lotes Econômicos de Compra e Fabricação Naiara Calife.
Transcrição da apresentação:

Módulo 6 Gestão e Controle dos Estoques

Conteúdo Programático MÓDULO 6: Gestão e Controle dos Estoques 6.1 Conceitos e Importância dos Estoques 6.2 Objetivos e Funções operacionais dos Estoques 6.3 Tipos de estoques 6.4 Custos dos estoques 6.5 Modelos de Gestão de Estoques 6.6 Sistemas de controle e análise de estoques MÓDULO 6: Gestão e Controle dos Estoques 6.1 Conceitos e Importância dos Estoques 6.2 Objetivos e Funções operacionais dos Estoques 6.3 Tipos de estoques 6.4 Custos dos estoques 6.5 Modelos de Gestão de Estoques 6.6 Sistemas de controle e análise de estoques

Acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2002) Quanto pedir? Quando pedir? Como controlar o sistema? Por que existe estoque?

Estoque é o depósito de qualquer item ou recurso usado em uma organização (CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006) Um Sistema de Estoque é um conjunto de políticas e controles que monitoram os níveis de estoque e determinam quais níveis devem ser mantidos, quando os estoques devem ser reabastecidos e que tamanho os pedidos deveriam ter (CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006) Matérias-primas Produtos Acabados Peças Componentes Suprimentos Estoques em Processo E nos serviços?

Objetivos Manter a independência das operações Atender à variação na demanda do produto Permitir a flexibilidade na programação Ofertar segurança no tempo de entrega Aproveitar o tamanho econômico do pedido Servir ao capital especulativo (CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)

Funções Uma Arma Para o “Bem” Para o “Mal” (CÔRREA e CÔRREA, 2006)

(KRAJEWSKI, RITZMAN e MALHOTRA, 2009) As várias razões para o desequilíbrio entre a taxa de fornecimento e de demanda em diferentes pontos de qualquer operação leva a diferentes tipos (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2002) Tipos de Estoques Estoque de Segurança Estoque de Ciclo Estoque de Antecipação Estoque em Trânsito

Os custos associados aos estoques são cruciais no processo decisório gerencial de quanto comprar. Custos dos Estoques Processamento do Pedido Descontos de Preço Stockout Capital Empatado Armazenagem Obsolescência Ineficiência Produtiva

Posição do Estoque Sistema de Estoque Um Estágio Dois Estágios Multiestágio Multiescalonado

Posição do EstoqueUm Estágio Fornecedores Estoques Operação de Vendas

Posição do EstoqueDois Estágios Fornecedores Depósito Central Distribuição Local Operação de Vendas

Posição do EstoqueMultiestágio Fornecedores Estoques de Entrada WIP Estágio 1 Estágio 2 WIP Estágio 3 Produtos Acabados

Posição do EstoqueMultiescalonado Produtores de Fios Manufatura de Tecidos Manufatura de Roupas Armazéns Regionais Lojas do Varejo Fiações TecelagensConfecções Distribuição Varejo

Perspectivas da Demanda A demanda é independente se ela depender das condições de mercado, fora do controle imediato da empresa. É necessário recorrer à previsões para que se possa ter uma visão de consumo futuro. Portanto, a demanda futura desse itens não depende, em sua maioria, de fatores que estejam sob controle da operação. A demanda é dependente se o consumo de um item puder ser programado internamente. A quantidade programada para o consumo depende das expectativas da empresa em relação ao mercado. O consumo futuro dos itens pode ser calculado com base em fatores sob controle da operação Demanda Independente Demanda Dependente

Perspectivas da Demanda Demanda Independente Tempo Demanda Tempo Demanda

Os Modelos Quanto ao Volume Quanto ao Tempo de Ressuprimento LEC LEP LES Lead Time de Ressuprimento

Os Modelos O Modelo Geral Quantidade de pedido Q Nível de Estoque Demanda Constante e Prevista (D) Declividade = Taxa de demanda Estoque médio = Q/2 Q/D Entregas instantâneas à taxa de D/Q por período Tempo Intervalo de tempo entre entregas Frequência de entregas

Os Modelos O Modelo Geral Nível de Estoque Plano A Q = 400 Demanda (D) = itens/ano Estoque médio para o plano A = 200 Tempo Plano B Q = 100 Estoque médio para o plano B = 50 0,1 YR0,4 YR

Os Modelos Lote Econômico de Compra LEC Custo Total de Manutenção de uma unidade em estoque por período de tempo Custo de Estocagem (CE) CM Custo Total de Processamento de um pedido CP Custos do capital empatado Custos de armazenagem Custos de obsolescência Custos de colocação do pedido Custos de descontos no preço

Os Modelos Lote Econômico de Compra LEC CM CM. Q/2 CP CP. D/Q CE (CM. Q/2) + (CP. D/Q) A taxa de mudança dos custos totais é dada pela primeira derivada de CE com relação à Q dCE / dQ = (CM / 2) - (CP. D/Q²) O ponto de custo mais baixo ocorrerá quando dCE / d Q = 0 0 = (CM / 2) - (CP. D/Q P ²) Ajustando a equação Tempo entre pedidos = LEC/D Freqüência de pedidos = D/LEC 2. CP. D LEC = Q O = CM

Os Modelos Lote Econômico de Compra LEC Demanda (D) = Unidades/ano CM = $ 1,00 anual/Item CP = $ 20/Pedido Quantidade de Pedidos (Q) CM (0,5. Q. CM) CP [(D/Q). CP] Custo Total = = ,7. 20 = = = ,3. 20 = ,9. 20 = ,5. 20 = 50250

Os Modelos Lote Econômico de Compra LEC Custos Totais Custos de Pedidos Custos de manutenção LEC

Os Modelos Lote Econômico de Produção LEP Quantidade de pedido Q Nível de Estoque Declive = P - D Q/P Tempo M Declive = D

Os Modelos Lote Econômico de Produção LEP M Nível máximo de estoqueDeclive do estoque sendo produzido M.P/Q = P - D Declive do estoque sendo produzido P - D M = Q (P – D)/P Nível médio de estoque M/2 = Q (P – D) /2P CE = CM + CP CE = [CM. Q (P – D) / 2 P] + [(CP. D) / Q] dCE / dQ = [CM. (P – D) / 2 P] - [(CP. D) / Q²] 2. CP. D LEP = CM [1 – (D/P)]

Os Modelos Lote Econômico com Stockout LES Nível de Estoque Tempo Stockout 2. CP. D CM + CS LEP =. CM CS

Os Modelos Críticas ao LEC e LEP Pressupostos incluídos nos modelos Custos reais de estoque em operações Uso dos modelos como instrumentos prescritivos Estabilidade da demanda e custos CM e CP Alterações na inclinação da reta do CM Crítica do JIT, Quantidade? Ou Como? Abordagens Reativas

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Tempo Nível de Estoque Lead time de ressuprimento Nível de ressuprimento Pt° de ressuprimento Demanda (D) = 100 itens por semana Demanda estável Pedidos instantâneos Demanda Previsível Lapso entre Pedido colocado e chegando ao estoque

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Nível de Estoque t1t2 d1 d2 Q S Distribuição de uso durante o lead time Tempo

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Estoque de Segurança ,1 0,2 0,3 0,4 Probabilidade Lead Time de Pedido ,1 0,2 0,3 0,4 Probabilidade Taxa de Demanda

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Estoque de Segurança ,1 0,2 0,3 0,4 Probabilidade Uso durante o Lead Time LT E S = FS. . PP PR = (D med. LT) + ES Variabilidade na demanda

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Estoque de Segurança ES Estoque de Segurança FS Fator de Segurança (nível de serviço)  Desvio-padrão estimado para a demanda futura LT Lead Time de Ressuprimento PP Periodicidade à qual se refere o desvio-padrão

Os Modelos Lead Time de Ressuprimento Estoque de Segurança E S = FS.  LT. D Variabilidade na demanda ES Estoque de Segurança FS Fator de Segurança (nível de serviço)  LT Desvio-padrão da distribuição dos Lead Times D Demanda (considerada constante e conhecida) PR = (D. LT) + ES

Revisões Sistemas Gavetas Classificação ABC Informação dos Estoques

Revisões Sistemas Contínuas Abordagem usada para a tomada de decisão do instante do reabastecimento (Ressuprimento), cujos gestores precisam acompanhar continuamente os níveis de estoque de cada item e então colocar um pedido quando o nível de estoque atinge o nível de ressuprimento. Apesar do ritmo de pedidos poder ser irregular, o tamanho “Q” é constante e pode ser estabelecido pelo LEC.

Revisões Sistemas Periódicas Abordagem alternativa usada para sugerir pedidos a intervalos de tempo regulares e fixos, em vez de pedir quando um nível de estoque predeterminado é atingido. O nível de estoque é calculado para cobrir a demanda entre a colocação do pedido seguinte de reabastecimento.

Revisões Sistemas Periódicas Nível de Estoque Qm T0 T1T2T3Tempo Q1Q2Q3 Tf t1t2t3

Revisões Sistemas Periódicas Intervalo de Tempo 2. CP. D LEC = Q O = CM tf = LEC / D Intervalo Ótimo entre pedidos (tf)

Sistemas GavetasDuas Gavetas Sistema de 2 Gavetas Gaveta 1Gaveta 2 Itens sendo usados Nível do estoque de reposição + Estoque de Segurança

Gavetas Sistemas Três Gavetas Sistema de 3 Gavetas Gaveta 1Gaveta 3 Itens sendo usados Nível de estoque de reposição Estoque de Segurança Gaveta 2

Classificação ABC Sistemas Discriminação dos diferentes itens estocados Investimentos em um Sistemas de Processamento de Informação Controle com base na movimentação de valor Lei de Pareto

Informação dos Estoques Sistemas Atualizar registros de estoques Gerar pedidos Prever a demanda Gerar registros de estoque