A Regulação do Sector Eléctrico em STP O Regime Jurídico do Sector Eléctrico Conferência sobre a Energia na CPLP MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS.

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Transcrição da apresentação:

A Regulação do Sector Eléctrico em STP O Regime Jurídico do Sector Eléctrico Conferência sobre a Energia na CPLP MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, RECURSOS NATURAIS E AMBIENTE

Conteúdos Contexto sectorial Objectivos gerais do diploma Soluções consagradas

Contexto Mercado parcialmente liberalizado de produção, através de contratos de aquisição de energia mas sem uma regulação clara e efectiva; A regulação do sector da electricidade também faz parte das competências da AGER mas a ausencia de uma base legal consistente torna ineficaz essa regulação do mercado. O diploma foi estruturado na linha das recomentações do Estudo do Banco Mundial relativo à Revitalização do Sector Eléctrico e Participação do Sector Privado.

Objectivos Gerais do diploma Criação de um mercado atractivo ao investimento privado no sector; Adopção de um quadro legal estável e coerente; Melhoria da qualidade de serviço; Contribuir para a melhoria da tecnologia; Incentivar a eficiência energética; Aumentar a sustentabilidade ambiental; Contribuir para a redução a dependência energética do país.

Objectivos Específicos Dotar o Governo e a AGER de instrumentos de Regulação do Sector; Adoptar instrumento legal básico para o sector; Enquadramento legal e regulatório das tarifas.

Matérias reguladas Diploma legislativo que estabelece todo o regime legal aplicável ao sector eléctrico; Define a estrutura do Sistema Eléctrico Nacional (SEN) Regulação das Actividades do Sistema: Produção, Transporte, Distribuição e Comercialização; Define de forma clara os autores do SEN e respectivos poderes/direitos/deveres

Estrutura de Mercado As actividades compreendidas são as actividades de produção, transporte, distribuição e comercialização; Mercado liberalizado de produção; Monopólio nas redes; Separação de actividades; Sujeitos: Governo, Entidade Reguladora, Regulados (produtor, comercializador, entre outros – Artigo 4.º)

Competências do Governo O Governo no quadro da Lei de Bases opera através do Conselho de Ministros ou da Direcção de Energia (DIE, tradicionalmente do Ministério dos Recursos Naturais); Compete ao Governo – Definir a política do sector, planear e gerir o SEN, emitir licenças, aprovação de diplomas legais aplicáveis ao sector, exercer competências próprias no âmbito das autorizações e concessões.

Competências da AGER O papel da AGER neste sector é similar aos outros sectores por ela regulados. A Lei de Bases vem colmatar lacunas no actual quadro legal, definindo poderes específicos da AGER, na qualidade de Entidade Reguladora que incluem: Regulação sector, gerir o processo de licenciamento, inspeccionar e fiscalizar o cumprimento das licenças e concessões e aplicar sanções.

Concessões e Licenças As concessões aplicam-se à gestão das redes públicas de transporte e distribuição de electricidade. As licenças destinam-se ao exercício das actividades previstas na Lei de Bases e podem ser de três tipos: – Licenças operacionais; – Licenças de construção; – Licenças para a prestação de serviços;

Tarifas (1) Princípios aplicáveis Princípios: – Publicidade (art.66.º); – Tarifas baseadas nos custos (art. 67.º) – Aditividade tarifária (art. 70.º); – Promoção das energias renováveis – Razoabilidade e justeza tarifárias (?) – Coesão e unidade territorial;

Tarifas (2) Tipos de Tarifas Tipos de tarifas – Tarifas concorrenciais – Tarifas reguladas (não concorrenciais) – Tarifas desagregadas (art. 75.º) – Tarifas por categorias de clientes – Tarifas sazonais e horárias (art. 79.º)