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Universidade federal de Santa Catarina Um breve relato da Educação Matemática Débora R. Wagner.

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1 Universidade federal de Santa Catarina Um breve relato da Educação Matemática Débora R. Wagner

2 Educação Matemática “é uma área do conhecimento das ciências sociais ou humanas, que estuda o ensino e a aprendizagem de matemática” (FIORENTINI & LORENZATO, 2007, p.5).

3 Um início A Educação Matemática surge, a partir de três fatos determinantes: relacionado à preocupação de matemáticos e professores de Matemática em melhorar a qualidade da socialização das ideias matemáticas às futuras gerações. no final do século XIX, quando universidades européias decidem promover institucionalmente a formação de professores secundários, oferecendo condições favoráveis para o surgimento do especialista em ensino de matemática. aos resultados de estudos experimentais de psicólogos americanos e europeus sobre a forma como crianças aprendiam a matemática, datando do início do século XX.

4 EDUCAÇÃO MATEMÁTICA como campo profissional e científico Aspectos profissionais e acadêmicos. Do lado acadêmico - exame do que é considerado pesquisa em EM. Do lado profissional – a EM preocupa-se com a aplicação do conhecimento especializado para auxiliar estudantes e professores; a formação de professores continua sendo a função maior da EM; os educadores matemáticos precisam trabalhar junto com os matemáticos e com professores em sala de aula. A EM é uma matéria universitária e uma profissão. É um campo de academicismo, pesquisa e prática. Mais do que meramente artesanato ou tecnologia, ela tem aspectos de arte e ciência. EUA e Brasil – Educação Matemática Em outros países: didática da matemática (contrastado com uma pedagogia mais geral)

5 O campo da Educação Matemática A matemática tem sido ensinada desde que ela tem existência, porém, como campo acadêmico tem menos de um século. Cadeiras de Educação já eram ensinadas na Europa desde o século XVIII. Eventualmente, perto do século XIX, quando a formação de professores (secundários) se tornou importante, a EM começou a ser ensinada na universidade. No início era composto por matemáticos – preocupação com como ensinar a matemática ou como estava sendo ensinada (métodos de ensino de matemático) Com a psicologia surge o como as crianças aprendem Matemática e Psicologia fecundam a EM – depois surgem outras disciplinas, como Antropologia, Sociologia, Epistemologia, Ciência Cognitiva, Semiótica, Economia. Só após os anos 60, em meio a uma profissionalização crescente na formação de professores, é que EM começou a alcançar o status profissional, oferecendo aos futuros professores mais do que os cursos usuais no currículo. Assim ela foi se tornando mais científica, embora ela seja uma ciência humana aplicada

6 Problemas sérios de status e identidade: Imagine um matemático de pesquisa dizendo: eu estou ficando velho e não posso por muito mais tempo fazer Matemática original. Eu acho fascinante os esforços de meus netos para aprender Matemática e tenho visitado algumas salas de aula em escolas. Eu decidi que EM é um campo ao qual eu gostaria de juntar-me, porque eu penso que posso dar uma contribuição. Isso parece plausível?

7 2º exemplo Agora imagine um educador matemático dizendo: eu estou ficando velho e não posso por muito mais tempo fazer um trabalho original em EM. Eu acho fascinante os esforços dos meus netos para fazer matemática e tenho visitado alguns departamentos universitários de Matemática. Eu decidi que pesquisa em Matemática é um campo ao qual eu gostaria de juntar-me, porque eu penso qeu posso dar uma contribuição. Isso parece plausível?

8 Como o campo pode ser fortalecido? 1º) educadores matemáticos precisam formar e manter laços fortes com matemáticos – o campo cresceu da Matemática, e distanciar-se dela é cair em uma preocupação estéril com método acima do conteúdo. 2º) pesquisadores em EM precisam formar e manter laços mais fortes com professores de Matemática que estão em prática. 3º) criar um programa ou departamento distinto dentro da faculdade ou centro de educação – a EM como campo acadêmico adequando-se mais entre as Ciências Sociais do que entre as Ciências Naturais.

9 Por fim... Pesquisa em Matemática envolve abstrações e generalizações que podem ser tratadas por meio de dedução. Pesquisa em EM é outro assunto: pesquisadores em EM não provam teoremas. As reinvindicações que eles fazem são condicionais, tentativas e profundamente envolvidas em um contexto.

10 SBEM – Sociedade Brasileira de Educação Matemática (1988) SBEM tem como finalidade ampla buscar meios para desenvolver a formação matemática de todo cidadão de nosso país. Para isso, ela congrega profissionais e alunos envolvidos com a área de Educação Matemática e com áreas afins e procura promover o desenvolvimento desse ramo do conhecimento científico, por meio do estímulo às atividades de pesquisa e de estudos acadêmicos. É também objetivo da SBEM a difusão ampla de informações e de conhecimentos nas inúmeras vertentes da Educação Matemática. http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil

11 Em sua organização interna, abriga doze Grupos de Trabalho (GTs) que se reúnem, a cada três anos, no Seminário Internacional de Educação Matemática - SIPEM, e se dedicam aos campos de: GT1 - Educação Matemática nas séries iniciais; GT2/GT3 - Educação Matemática nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio; GT4 - Educação Matemática no ensino superior; GT5 - História da Matemática e Cultura; GT6 - Educação Matemática: novas tecnologias e educação a distância; GT7 - Formação de professores que ensinam Matemática; GT8 - Avaliação em Educação Matemática; GT9 - Processos cognitivos e linguísticos em Educação Matemática; GT10 - Modelagem matemática; GT11 - Filosofia da Educação Matemática; GT12 - Ensino de probabilidade e estatística.

12 GECEM – Grupo de Estudos Contemporâneos e Educação Matemática UFSC Trata-se de um grupo multidiciplinar que envolve professores, estudantes e pesquisadores das áreas da Educação, Ciências Exatas, Pedagogia, História e Artes. Os trabalhos do Grupo inserem-se na esfera da Pós-Graduação, formando doutores e mestres, e na Graduação, com orientações de monografias e iniciação cientifica. O GECEM tem como tema de suas atividades a articulação com a cultura e a história para investigar problemáticas inerentes à Educação Matemática. A problemática de pesquisa que permeia o grupo é voltada à produção de conhecimentos matemáticos, aos processos de ensino e de aprendizagem matemática e à formação de professores. Os resultados do grupo são divulgados em eventos nacionais e internacionais, bem como por meio de publicação de livros e artigos, dirigindo-se à formação de professores no que tange os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino e do conhecimento matemático, bem como, nos processos de ensino e de aprendizagem matemática. Coordenação: Profa. Dra. Cláudia Regina Flores http://www.gecem.ufsc.br/

13 Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica – PPGECT/CFM/CED/CCB/UFSC Sob responsabilidade conjunta do Centro de Ciências Físicas e Matemática (CFM), do Centro de Ciências da Educação (CED) e do Centro de Ciências Biológicas (CCB), contando ainda com docentes do Centro Tecnológico (CTC), o Programa tem por objetivo principal desenvolver atividades de ensino e pesquisa sobre a relação entre educação e ciência, especificamente sobre a compreensão do processo ensino-aprendizagem, ou seja, o domínio das estruturas de pensamento exigido pela ciência e pela tecnologia, e sua inserção na sociedade brasileira para, à luz desse, promover um ensino mais adequado. A preocupação com o ensino formal, apesar de prioritária, não terá caráter exclusivo, sendo complementada por estudos que tenham como foco os processos informais de aquisição da cultura científica e tecnológica. O Programa priorizará a formação de educadores e pesquisadores capazes de entender e investigar: a) a produção da ciência e suas formas de socialização através da apropriação produtiva do conhecimento científico e tecnológico pelo educando e b) a dinâmica social da ciência e da tecnologia e a contextualização do seu ensino.

14 Linhas de Pesquisa Formação de Professores; Ensino e Aprendizagem das Ciências; Implicações Sociais da Ciência e da Tecnologia na Educação; Epistemologia e História da Ciência e da Matemática; Mídias e Ensino de Ciências; Linguagens e Ensino Docentes Drª. Claudia Glavam Duarte claudiaglavam@hotmail.comclaudiaglavam@hotmail.com Dra. Cláudia Regina Flores claureginaflores@gmail.comclaureginaflores@gmail.com Dr. David Antônio da Costa prof.david.costa@gmail.comprof.david.costa@gmail.com Dr. Everaldo da Silveira derelst@hotmail.comderelst@hotmail.com Dr. Méricles Thadeu Moretti mthmoretti@gmail.com mthmoretti@gmail.com Seleção de Mestrado e Doutorado - Anualmente http://ppgect.ufsc.br

15 Educação Matemática no CED/MEN/UFSC Cláudia Flores Cláudia Glavam David Costa Débora Regina Wagner Everaldo Silveira Jane Bittencourt Juliano Espezin Marisa Stragliotto Rosilene Machado

16 REFERÊNCIAS FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2007. KILPETRYC, J. Fincando Estacas: uma tentativa de demarcar a Educação Matemática como campo profissional e científico. Zetetiké, 1996. MIGUEL, A.; GARNICA, V..; IGLIORI, S; D´AMBROSIO, U. A Educação Matemática: breve histórico, ações implementadas e questões sobre sua disciplinarização. Revista brasileira de Educação, 2004.


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