 A pessoa que perde um órgão sofre modificações bruscas em sua vida, afetando diretamente seu comportamento e a maneira de agir.  Amputação desafio.

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Transcrição da apresentação:

 A pessoa que perde um órgão sofre modificações bruscas em sua vida, afetando diretamente seu comportamento e a maneira de agir.  Amputação desafio de se ajustar psicologicamente à perda desse membro.

 Muitas vezes o sujeito se mantém fixado à sua imagem antes da doença, não consegue ajustar-se ao seu novo estado físico e manifesta, assim, dificuldades em reconstruir sua imagem corporal.

 A elaboração de uma nova imagem corporal do paciente amputado necessita iniciar-se com a elaboração do luto:  ele necessita elaborar sua perda física e  elaborar o luto também com relação a projetos futuros.

 Após a amputação ocorre o processo de adaptação à perda do membro e adaptações físicas, que incluem:  nível de habilidade funcional,  dor no coto,  dor fantasma do membro amputado;

 A dor fantasma refere-se à sensação de dor na parte perdida do membro amputado, pode se apresentar de diferentes formas:  como um ardor,  como um aperto,  como uma dor que pode variar de intensidade e frequência.

 e as adaptações psicológicas, relativas às reações emocionais:  como ansiedade,  depressão,  irritação,  tristeza, desapontamento,  sentimento de culpa,  autoimagem negativa e desconforto social

 O sentimento de mutilação entre as pessoas amputadas é frequente, principalmente no início, depois elas passam a descobrir suas restrições e suas possibilidades, construindo um novo conceito pessoal.

 A perda da mão para um pianista, ou a perda de uma perna para um desportista terão significados diferentes para sujeitos que sofreram o mesmo tipo de mutilação.

Apoio psicológico Para o paciente, ◦ sensibilização para o tratamento, ◦ aprendizagem de novos modelos de vida para superar os desafios impostos pela amputação. ◦ Busca de relacionamentos de confiança e a aceitação de suas limitações, ◦ Valorização da autoimagem e autoestima com controle de sua própria vida.

 A reabilitação do paciente amputado não pode limitar- se a um mero treino da utilização da prótese e recolocação do paciente amputado no mercado de trabalho. É importante colocar para o paciente quais são as suas possibilidades de superar dificuldades de ordem física, psicológica, social e profissional, para que ele busque uma participação mais ativa em sua vida.

 A pessoa que sofreu uma amputação tem muito mais para ser aproveitado do que aquilo que perdeu. Sua capacidade vai além da perda física.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PEDROSA, K.J.A. A relação corpo-psiquê: um estudo com indivíduos amputados em processo de reabilitação. Manaus: Centro Universitário Luterano de Manaus,  DE BENETTO, KM. e Cols. Reintegração corporal em pacientes amputados e dor fantasma. Acta Fisiátrica 9 (2):85-89,  AACD Medicina e Reabilitação, Princípios e Práticas - Editora Artes Médicas.  