Câmara dos Deputados Audiência Pública Comissão de Viação e Transportes (CVT) Requerimento nº 171: Novo Marco Regulatório do Setor Ferroviário.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Palmas, 21 de outubro de Tocantins - TO Eng. Adalberto Tokarski Diretor da ANTAQ.
Advertisements

A Definição de um Novo Marco Regulador para a Indústria do Gás Natural no Brasil José Cesário Cecchi Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
UM MUNDO DIVIDIDO Professor: Jeferson Geografia – 3º EM.
Perspectivas do Trem de Alta Velocidade Bernardo Figueiredo Julho/2013.
DETI - Marcio Patusco Lana Lobo Abril de 2010 Serviço Celular - Visão Crítica 1 Serviço Celular Visão Crítica Clube de Engenharia Divisão Técnica de Eletrônica.
Os desafios da regulação no Brasil: a visão da ARSBAN Urbano Medeiros Lima Diretor – Presidente Curso de Regulação: teoria e prática 10/07/08.
Ministério das Comunicações. Telecomunicações e Redes Inteligentes ComandoControleMonitoramento MediçãoAutomaçãoGeração distribuída Necessidade de fluxo.
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA.
30/5/2016 Ministério do Turismo Plano Nacional de Turismo Diretrizes,Metas e Programa
ATUAÇÃO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS NA FISCALIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA Flávia Oliveira Della Santina Luiz Antonio de Oliveira Junior.
SENADO FEDERAL Comissão de Infraestrutura ROTEIRO 1.Principais atribuições da ANTT em relação ao transporte ferroviário; 2.Modelo de exploração de ferrovias;
Edital de Licitação e Contrato de Permissão – Alterações Serviços Regulares de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros operados por ônibus do.
República Federativa do Brasil Ministério de Minas e Energia Thiago Guilherme Ferreira Prado Coordenador-Geral de Planejamento de Energia Elétrica Substituto.
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação.
Reunião Participativa nº 035, 037, 038,039,040,02/2013: Resolução ANTT n° 4.131/2013 Devolução dos trechos economicamente viáveis pela FCA.
XXVIII CONTESC – Convenção da Contabilidade do Estado de Santa Catarina.
Conselho que reúne 09 Associações de Pequenos Provedores no Brasil Abrappit - São Paulo Abranet – São Paulo Internet Sul – Porto Alegre RedeTelesul – Paraná.
Câmara dos Deputados Comissão de Desenvolvimento Urbano Dario Rais Lopes Secretário Nacional do Transporte e da Mobilidade Urbana Ministério das Cidades.
World Café A consciência coletiva em crescimento, as relações de associação destas conversas e a importância da aprendizagem coletiva e do conhecimento.
IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Autoras: Carolinne.
Criada em 1983, assume desde então a defesa das indústrias farmacêuticas brasileiras de capital nacional, produzindo e gerando emprego no Brasil, desenvolvendo.
Para entender o que é política pública Produção cultural
Mesas redondas sobre Políticas de Coerência Regulatória Relações Bilaterais Brasil – Estados Unidos e Políticas de Coerência Regulatória João Augusto Baptista.
1 II ENCONTRO DAS COMISSÕES TÉCNICAS Comissão Técnica de Seguros de Transportes São Paulo
FUST E NOVO SERVIÇO EM REGIME PÚBLICO - COMENTÁRIOS Márcio Wohlers - Assessor Especial Ministério das Comunicações 47 o Painel TELEBRASIL Brasília - 14.
Audiência Pública - Senado Federal Registro e licenciamento anual de máquinas agrícolas Paulo César Dias Júnior Ramo Agropecuário do Sistema OCB.
Encontro Brasil e Portugal
“Cenários da Regulação do Setor Energético no Brasil Atual e Futuro” B RASÍLIA, 20 DE AGOSTO DE º Congresso Brasileiro de Regulação 17 e 20/08/2015.
Aspectos Regulatórios e Desafios da Iluminação Pública: Controvérsias e Desenvolvimentos Recentes 9º Congresso Brasileiro de Regulação Agosto de 2015.
Investimentos no Acesso ao Porto de Santos Ministro Edinho Araújo
Audiência Pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em 25 de março de 2015 Disponibilidade e liberação de recursos do Programa.
O principal objetivo deste programa é articular os projetos e ações de valorização do servidor, oferecendo melhorias no ambiente e na vida funcional.
Comentários ao PL 5.807/2013 Novo Marco da Mineração Carlos Vilhena Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal Investimento e gestão: desatando.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
O NORTE COMO PLATAFORMA LOGÍSTICA MARÍTIMA PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO João Pedro Matos Fernandes Novembro de 2009.
DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO II. Jornada de Trabalho No princípio das regulamentações sobre jornada de trabalho, havia fixação de jornada de 10 horas.
1 II ENCONTRO DAS COMISSÕES TÉCNICAS Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados São Paulo
Carolinne Isabella Dias Gomes e Cristiane Martins de Sousa Nava Castro
Rodrigo Vilaça | Presidente-Executivo da ANTF e Diretor-Executivo da ANPTrilhos TRANSPORTE METROFERROVIÁRIO E FERROVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL Brasília,
AUDIÊNCIA PÚBLICA Constituição Federal / Estadual Lei Complementar de Finanças Públicas / L 4320/64 LRF PPALDOLOA PPA - Define as políticas.
Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SETOR FERROVIÁRIO Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes.
Comissão Valores Mobiliários. O que é CVM ? A CVM é orgão oficial, governamental, ou seja, uma autarquia administrativa jungida ao Ministéria da Fazenda.
ARBITRAGEM e DIREITO ELETRÔNICO: Possibilidades e Riscos Eduardo Grebler Fecomercio-SP 5 de agosto de 2014 Belo Horizonte.
Secretaria de Aviação Civil Ministério da Defesa Secretaria de Aviação Civil Departamento de Política de Aviação Civil Brasília 17 de novembro de 2009.
PLANO PLURIANUAL 1 (PPA ) Relator: Deputado Federal ZECA DIRCEU (PT/PR)
Concessões do setor portuário Audiência Pública na Comissão de Viação e Transporte Brasília, junho de 2015.
LOGÍSTICA Ilda Ruivo Licenciatura em Sociologia do Trabalho 2008.
Prof. Marcelo Santana Silva Macroeconomia 1 Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva.
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional - CAINDR CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 5 de maio de 2009.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO e EMAS Nível I – SensibilizaçãoSensibilização.
M M A LICENCIAMENTO AMBIENTAL IBAMA M M A. 1. IBAMA E SISNAMA Em termos quantitativos, os órgãos de meio ambiente dos Estados (OEMAS) são os principais.
CÂMARA PARA ASSUNTOS DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA DA FIESC AÇÕES 2013 e AGENDA /02/2014.
Estrutura da Apresentação - Introdução - Pesquisas – Serviços Rodoviários - Pesquisas – Serviços Semiurbanos do DF e Entorno - Premissas para a Licitação.
Como usar CT&I para promover a inclusão social? Políticas Públicas – Transporte Urbano Ministério da Ciência e Tecnologia 3ª Conferência Nacional de Ciência,
Contexto para a Gestão de Risco Tributário
Audiência Pública Câmara dos Deputados Comissão de Direitos Humanos e Minorias Brasília Secretaria de Estado da Justiça GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO.
Mesa Temática II: Esporte Rodolfo Novellino Benda Centro Esportivo Universitário Diretor.
Contratos de Colaboração Contratos de colaboração empresarial relacionados ao escoamento de mercadorias são aqueles em que um dos contratantes ( empresário.
NOVO SICRO. CONTEXTO Pesquisa CNT 2014:  Novas tecnologias devem ser incentivadas  Pesquisa e Tecnologia  Composições de custos unitários – caracterização.
APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A competitividade do País passa por aqui.
ADMINISTRAÇÃO  Profª. Kelly Magalhães. Conteúdo da Seção  Introdução à Administração e às Organizações  Organizações e a Administração  Processo de.
Central Nacional Unimed Fórum de Presidentes do Sistema Unimed “Cenário: Desafios a enfrentar.” Roberval Silva Esper Unimed Varginha – MG -
UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DA ECONOMIA BRASILEIRA O MILAGRE ECONÔMICO AULA 4 CURSO COMEX-UNIS Prof. Ms. Frade.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAS NA CADEIA DE SUPRIMENTO Modal Marítimo.
Instituições Políticas Brasileiras Prof. Octavio Amorim Neto EPGE/FGV-RJ.
Principais Benefícios Projetados Limitação da Idade Máxima dos Veículos em 10 anos e da Idade Média da frota em 5 anos Flexibilização operacional – adequação.
Normas Técnicas de Transporte Aéreo de Cargas
Coordenador: Me. Guilherme Arruda Santos Chefe da Coordenadoria de Controle Interno Controladoria Geral do Estado – CGE/Pr.
As Ferrovias Brasileiras e seu papel para as exportações
Transcrição da apresentação:

Câmara dos Deputados Audiência Pública Comissão de Viação e Transportes (CVT) Requerimento nº 171: Novo Marco Regulatório do Setor Ferroviário

Roteiro 1.Contexto do mercado brasileiro de transporte ferroviário de cargas; 2.Objetivos do novo Marco Regulatório; 3.Resoluções ANTT: Resolução 3.694/2011 (Regulamento dos Usuários dos Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas); Resolução 3.695/2011 (Regulamento das Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo); Resolução 3.696/2011 (Regulamento para Pactuar Metas de Produção por Trecho e Metas de Segurança).

CONCESSÕES FERROVIÁRIAS: UMA VISÃO DO MERCADO BRASILEIRO Produção de transporte ferroviário voltada basicamente para o mercado externo (exportação de commodities); Forte concentração de produção de transporte em commodities minerais - metálicos (minério de ferro) e commodities agrícolas (soja); Elevada concentração da produção de transporte em apenas 1/3 da malha atual; Baixa participação dos fluxos intramodais (mais de uma ferrovia): cerca de 7 % da produção total de transporte

INTEROPERABILIDADE NO MERCADO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS

BAIXA PARTICIPAÇÃO DA FERROVIA NOS FLUXOS DE TRANSPORTE DE LONGAS DISTÂNCIAS

PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REVISÃO DO MARCO REGULATÓRIO FERROVIÁRIO Estimular a interoperabilidade dos subsistemas ferroviários, buscando ampliar a participação da ferrovia na matriz de transporte; Fomentar a competição intra-setorial (benefício ao usuário); e Ampliar as possibilidades de financiamento;

A REVISÃO DO MARCO REGULATÓRIO FERROVIÁRIO NO BRASIL Resolução 3.694/2011 (Regulamento dos Usuários dos Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas); Resolução 3.695/2011 (Regulamento das Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo); Resolução 3.696/2011 (Regulamento para Pactuar Metas de Produção por Trecho e Metas de Segurança).

Regulamento dos Usuários do Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas OBJETIVO: CONSOLIDAÇÃO DE DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS. - DEFINIÇÃO DE SERVIÇO EXCLUSIVO E OPERAÇÕES ACESSÓRIAS - serviço exclusivo: licenciamento, condução e abastecimento; - possibilidade de contratação pelo usuário ou OTM;

Regulamento das Operações de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo OBJETIVO: DISCIPLINAMENTO DOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA E DE RECURSOS OPERACIONAIS VISANDO À INTEGRAÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO NACIONAL. - DISPOSIÇÕES GERAIS - Definição de Capacidades (Instalada, Vinculada e Ociosa); - Abrangência do Direito de Passagem : Recebimento ou Entrega de Cargas (§ 1º do Art. 3º); - Vedação de Operações de Compartilhamento com Origem e Destino na Malha da Cedente;

Regulamento para Pactuar Metas de Produção por Trecho e Metas de Segurança - METAS DE PRODUÇÃO POR TRECHO: - Aperfeiçoamento da Atividade Regulatória de forma a Permitir Atuação Pontual em Trechos Específicos; - Instrumento de Delimitação da Capacidade Ociosa dos Trechos Ferroviários, a qual é obrigatoriamente disponibilizada ao mercado (Direito de Passagem e Tráfego Mútuo) - METAS DE SEGURANÇA: - Parâmetros Objetivos e Homogêneos, baseados em referencias Internacionais, histórico das Concessionárias e Investimentos.

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES OBRIGADO!