Prof. Paulo Barreto  Dependendo da competição e das necessidades pessoais, os clientes escolhem um prestador de serviços usando.

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Transcrição da apresentação:

Prof. Paulo Barreto

 Dependendo da competição e das necessidades pessoais, os clientes escolhem um prestador de serviços usando critérios pessoais. A busca para determinar quais são esses critérios e a melhor técnica para aborda-los abordagem é uma busca constante. A lista apresentada a seguir não pretende esgotar o assunto os as possibilidades são muitas, mas os principais motivos são citados a seguir.

 Disponibilidade: quão acessível é o serviço? O uso de caixas eletrônicos pelos bancos criou uma disponibilidade de 24 horas para alguns serviços bancários (isto é, serviços além do tradicional“ horário bancário"). O uso de números telefônicos 0800 (discagem gratuita) por muitas empresas de serviços facilita o acesso após o horário normal de funcionamento.

 Conveniência: a localização do serviço define a conveniência para os clientes que precisam se deslocar até lá. Postos de gasolina, restaurantes fast-food e lavagens a seco são exemplos de serviços que devem definir a sua localização em ruas movimentadas ou de fácil acesso para serem bem-sucedidos.

 Confiabilidade: o serviço é confiável? Por exemplo, uma vez que o dedetizador acabou o seu trabalho, em quanto tempo os insetos retomarão? Uma reclamação comum a respeito de manutenção de automóveis é a incapacidade de solucionar o problema na primeira visita.

 Personalização: você está sendo tratado como um indivíduo? Os hotéis, por exemplo, descobriram que seus clientes respondem satisfatoriamente ao serem cumprimentados pelos seus nomes. O grau de customização permitido na prestação do serviço, por menor que seja, pode ser percebido como um serviço mais personalizado.

 Preço: a competição em preço não é tão eficaz em serviços quanto em produtos pela dificuldade de comparar os custos dos serviços de forma objetiva. Pode ser fácil comparar custos na prestação de serviços rotineiros, tais como troca de óleo, mas, em serviços profissionais, a competição em preço pode ser considerada contraproducente, porque, muitas vezes, é vista como uma substituta da qualidade.

 Qualidade: a qualidade dos serviços é uma função da relação entre as expectativas prévias dos clientes e as suas percepções durante e após a respectiva prestação. Ao contrário da qualidade de um produto, a qualidade de um serviço é julgada pelo processo de prestação do mesmo e pelos resultados.

 Reputação: a incerteza na escolha de um prestador de serviços é muitas vezes resolvida em conversas com outras pessoas a respeito de suas experiências antes de a decisão ser tomada. Ao contrário do que ocorre com um produto, uma experiência ruim, com um serviço não pode ser devolvida ou trocada por um modelo diferente. A propaganda boca-a-boca positiva é a forma de publicidade mais eficaz.

 Segurança: bem-estar e segurança são questões importantes, pois, em muitos serviços, como em viagens aéreas e na medicina, os clientes colocam as suas vidas nas mãos do prestador de serviços.

 Rapidez: quanto tempo devo esperar pelo serviço? Para serviços de emergência, tais como combate a incêndios e proteção policial, o tempo de resposta é o principal critério de desempenho. Em outros serviços, a espera pode ser compensada com serviços mais personalizados ou taxas reduzidas.

 Escrevendo sobre estratégia de manufatura, Terry Hill usou o termo critérios do ganhador do pedido para se referir aos atributos citados anteriormente como dimensões competitivas que vendem produtos". Indo além, sugeriu que alguns critérios poderiam ser chamados de qualificadores, porque a presença desses atributos seria necessária para um produto entrar no mercado. A sequencia de decisão de compras começa com a qualificação de empresas de serviços potenciais (por exemplo, o médico deve estar na minha lista preferências?), seguida da seleção final, neste subconjunto, de uma empresa vencedora do serviço (por exemplo, qual dos médicos da lista tem a melhor reputação?). Após a primeira experiência com o serviço, a decisão de retomo será baseada na ocorrência ou não de um "fracasso do serviço" (por exemplo, o médico foi frio e impessoal).

 Para que uma empresa de serviços venha a ser tratada seriamente como uma competidora no mercado, ela deve ter um certo nível para cada dimensão (atributo) competitiva do serviço, como definido pelos outros participantes do mercado. Por exemplo, no transporte aéreo, poderíamos citar a segurança, definida pelas condições das aeronaves e pela avaliação dos pilotos, como um qualificador óbvio. Em um mercado estável, tal como restaurantes de jasi-food, os competidores já estabelecidos podem definir um nível de qualidade - por exemplo, a limpeza - que os novos devem pelo menos igualar para ser competidores viáveis. Para fast- food, uma dimensão que já foi um critério vencedor, tal como os balcões drive-in, com o tempo poderia se tomar um qualificador, pois alguns clientes sequer parariam se os mesmos não existissem.

 Ganhadores de serviços são dimensões (atributos) tais como preço, conveniência ou reputação, utilizadas por um cliente para escolher entre os competidores. Dependendo das necessidades do cliente na hora da compra, a dimensão ganhadora pode variar. Por exemplo, a procura por um restaurante para almoçar pode ser baseada em conveniência, mas, para um jantar romântico, seria influenciada pela reputação. Note-se que um critério ganhador pode se tomar um qualificador do ramo (por exemplo, o uso de caixas automáticos pelos bancos).

 A incapacidade de atender à altura ou acima do nível exigido em uma dimensão competitiva pode tomar um cliente insatisfeito, sendo perdido para sempre. Por vários motivos, as dimensões de confiabilidade, personalização e rapidez são particularmente vulneráveis a se tomarem perdedoras de serviços. Alguns exemplos seriam a oficina que não consegue resolver um problema mecânico do carro (confiabilidade), o tratamento grosseiro do médico (personalização) e o serviço de entrega que não cumpre o prazo contratado (rapidez).