INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL Marília Saraiva Nathalie Braga de Medeiros Natal, junho.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Fundamentos da Didáctica da Matemática
Advertisements

Leis e Decretos SurdEZ.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO MOGI DAS CRUZES 2009 LÍNGUA PORTUGUESA.
COLÉGIO ESTADUAL DEPUTADO MANUEL NOVAES SÉRIE: 3° ANO DO ENSINO MÉDIO
LUDICIDADE NA LEITURA REFORÇO NA LEITURA COM ALUNOS DA 5ª SÉRIE.
A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONTEITO LINGUÍSTICO CAPÍTULO III PONTOS I E II
O ensino da língua: complexidade do objeto e articulação entre os objetivos Irandé Antunes.
Recuperação Paralela e Avaliação da Aprendizagem em Processo
AÇÕES DESCENTRALIZADAS
LÍNGUA PORTUGUESA.
COMUNICADO CENP de ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS HTPCs
LETRAMENTO Hoje já não é mais suficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código lingüístico,
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
PROFª. ESP.BRUNA KELY DA SILVA GALVÃO LIMA.
PCNs – 1º Ciclo Língua Portuguesa. É pela mediação da linguagem que a criança aprende.
Cultura, Linguagem e Língua
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
John Dewey ( ).
Universidade Estadual de Maringá
Oficina de Apropriação de Resultados
Sociologia e sociologia e senso comum
ORIENTAÇÃO? Silvana de Paula Quintão Scalon
As discussões desenvolvidas neste pôster têm em vista o eixo temático Currículo e prática pedagógica em espaços formais de educação. Dentro desse contexto,
As Histórias em Quadrinhos (HQs) utilizadas em salas de aula se bem trabalhadas propõe aos alunos um bom debate e maior aprofundamento do que seja o uso.
2 – O QUE ENTENDEMOS POR CONHECIMENTO ESCOLAR?
CULTURA: É o conjunto de atividades, de modos de agir, de costumes, de crenças, de tradições e de valores de um grupo, transmitidos por meio da linguagem.
Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação deverão ser organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre domínio dos.
METODOLOGIAS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
FACIMINAS – Faculdade de Ciências Aplicadas de Minas
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Variação Linguística: Dialetos, Registros e Norma Linguística
Estrutura do documento:
QUAL A MINHA POSIÇÃO SOBRE AS IDÉIAS DO AUTOR?
Monica Ribeiro da Silva Profª Drª Monica Ribeiro da Silva
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I
E. S./3º Ciclo José Cardoso Pires Ano lectivo 08/09 Elementos para Avaliação Interna Actas Relatórios periódicos Actividades do PAA.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 2010 HISTÓRICO Professora: Márcia Cristiane da Silva Galindo.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, COM OS MÉTODOS TECNOLÓGICOS: UM ESTUDO NA REDE PÚBLICA E PRIVADA DE ENSINO EM ILHEUS.
SOCIOLOGIA 1ª SÉRIE E.M. AULA INTRODUTÓRIA. SOCIOLOGIA 1ª SÉRIE E.M. AULA INTRODUTÓRIA.
RESENHA[1][1] CARITA, Ana et al. Como ensinar a estudar. Lisboa: Editorial Presença, Parte 1. Renato Gomes Neves[2][2] Carita et al. (1997) trabalham.
Concepções de linguagem e ensino de português
LINGUAGEM: FORMAS E USOS
EDUARDO DESCHAMPS Presidente do CONSED, em exercício Eduardo Deschamps
TRABALHANDO COM JOGOS NO COMPUTADOR
PRINCIPIOS QUE NORTEIAM UMA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GLOBALIZADORA
Etapas de uma sequência didática
Crenças de Pais de Alunos Sobre o Ensino Línguas Estrangeiras
Seminário dos Bacharelados Interdisciplinares
Os PCN e o Ensino Médio.
Redação UNESP CASDVest 2013.
O PERFIL DO EJA Alunas: Maria A. J. dos Santos, Marcia dos Santos e Neli Costa - PEAD/UFRGS Prof. Orientadora: Dóris Maria Luzzardi Fiss INTRODUÇAO No.
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O PERFIL DA EJA Alunas: Maria A. J. dos Santos, Márcia dos Santos e Neli Costa - PEAD/UFRGS Prof. Orientadora: Dóris Maria Luzzardi Fiss Tutora Orientadora:Luciane.
Thiago Oliveira da Motta Sampaio Leitura de: PCN do Ensino Médio: k Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 17 de Abril de 2009 Didática Especial Universidade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA EDUCAÇÃO INDÍGENA E DIREITOS HUMANOS
Seminário: Base Nacional Comum
 Escolher um registro e uma variante linguística adequados à situação formal de produção de texto escrito.  Serão considerados os conhecimentos de texto.
TÍTULO DO ARTIGO Autores: Autor 1; Autor 2; Autor 3 VI SENPEX Ciência e Tecnologia para promoção da Educação e da Vida.
A escola: reprodução da sociedade de classe
Crítica à concepção de currículo cristalizado
DESAFIOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS Cristiane Barroso.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Campus Parnamirim.
Xxxxxxxxxxxxxxxx Plano Nacional de Educação Brasília, 8 de outubro de 2013 Senado Federal.
Faculdade Piaget - Brasil
ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS NIVELAMENTO 17/03
BNCC: currículo, educação e língua portuguesa
Preconceito linguístico: o que é, como se faz.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Transcrição da apresentação:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL CENTRAL Marília Saraiva Nathalie Braga de Medeiros Natal, junho de 2015.

Inicialmente, Bagno (1999) afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder. BAGNO, Marcos. Expressar-se em português é difícil? In: ______. Preconceito linguístico : o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, p

COMPREENSÃO (DO TEXTO MATRIZ) Inicialmente, Bagno (1999) afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder.

ORGANIZAÇÃO DA PROGRESSÃO DO TEMA Inicialmente, Bagno (1999) afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder.

CONTROLE DAS MARCAS DE SUBJETIVIDADE Inicialmente, Bagno (1999) afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder.

POLIFONIA Inicialmente, Bagno (1999) afirma que, nas diversas esferas da sociedade, é muito comum ouvir-se que o Português é uma língua complicada e difícil de aprender. Em seguida, o autor elenca, para desqualificar essa assertiva, três explicações. Em primeiro lugar, todo falante nativo de uma determinada língua conhece-a muito bem. Em segundo lugar, o ensino de língua portuguesa no Brasil sempre se baseou na norma gramatical de Portugal. Em terceiro lugar, a disciplina Português foi transformada em algo por demais inacessível a que apenas poucos usuários conseguem ter acesso. Prosseguindo na discussão do problema em foco, o linguista ainda acrescenta duas críticas ao ensino de Português no Brasil: a focalização de normas e nomenclaturas abusivas (em detrimento de uma prática adequada capaz de desenvolver as habilidades de expressão dos alunos) e a compreensão do Português como difícil (a fim de constituí-lo como instrumento de manutenção do status quo das classes privilegiadas). Para encerrar a exposição, Bagno assegura que a suposta “dificuldade” da língua constitui o elemento mais poderoso para bloquear o acesso dos segmentos sociais mais desfavorecidos ao poder.

REGISTRO ADEQUADO DA MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA