O Processo Decisório O processo de tomada de decisão é constituído por seis etapas sequenciais: Identificação da situação; Diagnóstico da situação; Desenvolvimento.

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Transcrição da apresentação:

O Processo Decisório O processo de tomada de decisão é constituído por seis etapas sequenciais: Identificação da situação; Diagnóstico da situação; Desenvolvimento de alternativas; Avaliação de alternativas; Seleção e implementação; Monitoração e feedback. Muitas vezes a etapa 6 é apenas o início de um novo processo de tomada de decisão.

O Processo Decisório 1. Identificação da situação: tudo começa com a identificação de uma oportunidade ou de um problema. Oportunidade: situação pela qual a organização pode superar as metas estabelecidas; Problema: ocorre quando o desempenho organizacional não é satisfatório, colocando em risco a capacidade da organização de alcançar seus objetivos; Exemplo: a compra da canadense Inco pela Vale do Rio Doce, em 2006, foi uma decisão tomada para aproveitar uma oportunidade de crescimento e expansão, enquanto que a decisão de demitir 7 mil funcionários, em 1997, foi tomada para enfrentar uma conjuntura internacional adversa com relação aos preços dos minérios.

O Processo Decisório 1. Identificação da situação: tudo começa com a identificação de uma oportunidade ou de um problema. A identificação de uma situação nem sempre é óbvia e depende muito da qualidade e competência dos administradores; As decisões dependem da correta identificação do problema ou oportunidade à qual pretende responder; Apesar de ser uma etapa normalmente desprezada por muitos administradores, a identificação do problema ou oportunidade é uma etapa CRUCIAL para eficácia do processo decisório; É imprescindível que os administradores avaliar o progresso da organização e monitorar as tendências do ambiente a seu redor.

O Processo Decisório 2. Análise e diagnóstico da situação: identificação dos objetivos a alcançar e análise das causas que estão na origem da situação. Sem objetivos claros, é difícil pensar em alternativas que permitam resolver os problemas ou aproveitar as oportunidades; Eles possibilitam avaliar o que seria uma solução eficaz par responder à situação; Antes de gerar alternativas para solução do problema ou aproveitar a oportunidade, é preciso analisar as causas subjacentes;

O Processo Decisório 2. Análise e diagnóstico da situação: identificação dos objetivos a alcançar e análise das causas que estão na origem da situação. Questionamentos para um bom diagnóstico: 1º) quais indícios demonstram a existência do problema? 2º) o que pode ter contribuído para o surgimento do pro? 3º) quais pessoas estão envolvidas? De que forma elas podem contribuir para solucionar a situação? 4º) como se pode medir a magnitude do problema ou da oportunidade? 5º) qual a urgência da decisão? 6º) a situação está isolada ou tem interconexões com outros eventos?

O Processo Decisório 3. Desenvolvimento de alternativas: geração de cursos alternativos de ação. As boas decisões emergem de um conjunto de alternativas cabíveis e não de uma simples opção entre “sim” e “não”. Nas decisões programadas, essa etapa é mais simples e rápida, pois as alternativas já estão previstas nas regras e procedimentos da organização; As decisões complexas e não programadas exigem a geração de diferentes alternativas, especialmente quando existem prazos a cumprir;

O Processo Decisório 3. Desenvolvimento de alternativas: geração de cursos alternativos de ação. Dois cuidados nessa etapa: Resistir à tentação de aceitar a primeira opção viável; Resistir à tentação de analisar a viabilidade de cada alternativa à medida que são propostas e desenvolvidas; Ambos podem impedir a geração de outras possibilidades de ação que sejam mais satisfatórias. Uma boa técnica para essa etapa é o uso do brainstorming ou ‘tempestade de ideias’.

O Processo Decisório 3. Desenvolvimento de alternativas: geração de cursos alternativos de ação. Caraterísticas das boas alternativas: Devem ser abrangentes – representar um leque de opções variadas; Devem ser genuínas – representar uma verdadeira alternativa e não apenas uma opção fraca; Devem ser exequíveis – possíveis de implementação com recursos e capacidades da organização; Devem ser numerosas – pra representar uma escolha verdadeira, mas não excessivas, para não dificultar sua avaliação e escolha.

O Processo Decisório 4. Avaliação de alternativas: avaliação e comparação dessas alternativas para permitir a seleção da melhor. Começa com a identificação dos principais impactos de cada alternativa: Impacto financeiro (custos e benefícios); Benefícios (vantagens para a organização); Ativos intangíveis (impacto no RH); Tempo (demora, atrasos, adiamentos); Recursos (capital, pessoas, tecnologia, etc.); Risco (provável sucesso e fracasso de cada alternativa).

O Processo Decisório 4. Avaliação de alternativas: avaliação e comparação dessas alternativas para permitir a seleção da melhor. Técnicas de apoio ao processo decisório: 1ª) Análise de prós e contras: listagens de vantagens e desvantagens, ordenação de acordo com sua relevância e comparação entre elas; 2ª) Matriz de prioridades: atribuição de pesos diferenciados a cada um dos critérios de decisão. Exemplo: escolha de um novo fornecedor. O gestor tem 3 alternativas e identificou 4 critérios (preço, qualidade, prazo de entrega e assistência pós-venda).

O Processo Decisório 4. Avaliação de alternativas: avaliação e comparação dessas alternativas para permitir a seleção da melhor. Técnicas de apoio ao processo decisório: 3ª) Árvore de decisão: permite a visualização gráfica das alternativas, na qual cada uma delas representa um ramo de uma árvore; - Inclui as possibilidades dos resultados associados a uma alternativa; - É particularmente útil para modelar decisões sob condições de incerteza e que envolvam uma progressão de decisões.

Árvore de decisão

O Processo Decisório 4. Avaliação de alternativas: avaliação e comparação dessas alternativas para permitir a seleção da melhor. Técnicas de apoio ao processo decisório: 4ª) Matriz de resultados: construção de uma tabela ilustrativa das várias possibilidades de decisão e dos resultados associados a cada uma delas; 5ª) Sistemas especialistas: sistemas computadorizados de apoio à decisão, programados para simular a decisão de um especialista com 20 ou 30 anos de experiência profissional. - Muito utilizados por seguradoras e bancos na avalição de seus clientes, para cálculo apólices de seguro ou concessão de crédito.

O Processo Decisório 5. Seleção e implementação da melhor alternativa: escolha da alternativa que melhor se adapte aos objetivos e valores da organização. assim que tiver sido escolhida a melhor alternativa ela deve ser implementada, sob risco de paralisia no processo decisório. A implementação é a transformação da decisão em uma ação ou conjunto de ações que possibilitem a realização dos objetivos ou a resolução do problema. As ações vão desde a alocação de recursos e a delegação de responsabilidade à definição de cronogramas e orçamentos, passando pela comunicação da decisão aos envolvidos.

O Processo Decisório 5. Seleção e implementação da melhor alternativa: escolha da alternativa que melhor se adapte aos objetivos e valores da organização. Comunicação: Demonstrar compreensão pelos pontos de vistas contrários (envolvidos devem sentir que participam de forma genuína do processo decisório); Explicar as razões que o levaram a escolher uma alternativa em detrimento da outra (clarificação gera confiança); Declarar suas expectativas com relação aos resultados e consequências esperados (impactos)

O Processo Decisório 6. Monitoração e feedback: monitorar a implementação e avaliar sua eficácia no alcance das metas estabelecidas. Permite a coleta de informações e de feedback sobre a decisão, o que possibilitará avaliar se uma nova decisão ou alguma retificação serão necessárias. O processo de tomada de decisão é contínuo e sempre implicará novos problemas e oportunidades, que, por sua vez, precisarão de novas decisões.