Tendências contemporâneas em estudos de usuários, competência informacional e biblioteca escolar ECI 826 Professores Ross Todd, Bernadete Campello, Adriana Bogliolo Sirihal Duarte, Carlos Alberto Ávila Araújo
Ross Todd Professor na School of Communication Information – Dept. Library and IS da Rutgers State University of New Jersey Diretor do Center for International Scholarship in School Libraries (CISSL) Página: IASL: associação que reúne bibliotecários e pesquisadores de diversos países do mundo interessados no tema da biblioteca escolar
Biblioteca escolar Função educativa do bibliotecário e da biblioteca Do paradigma da leitura para o paradigma da aprendizagem Aprender com as informações x ser receptor passivo de algo transmitido Aluno constrói conhecimentos agregando, extraindo significados
Prática baseada em evidência – origem na medicina, anos 1990 Resultados gerados pelas pesquisas – usados pelos profissionais (dados confiáveis e não conjecturas e suposições) Profissionais aprendizes Todd incentivador: bibliotecários se dizem ocupados, sem tempo para ler, pesquisas fora da realidade – como convencer de sua importância com discursos vazios? 2008, Manifesto Biblioteca Escolar e prática baseada em evidência
Student learning through Ohio School Libraries Preocupação em melhorar qualidade das bibliotecas escolares Parâmetros de desempenho Inserir no currículo habilidades informacionais Como biblioteca AJUDA na aprendizagem (apoio nas ações de buscar e usar; efeito nas atividades) Estudo feito em 2002 e 2003 em 39 escolas com alunos
Sete blocos de dimensões (48 afirmativas) Bloco 1, 2535 pontos – ACESSO - ajuda a aprender os vários passos para encontrar informação, a encontrar fontes diferentes, reconhecer diversidade de recursos; e também emocional, lidar com ansiedade Bloco 4, 2529 pontos – TECNOLOGIA – intervenção do bibliotecário para uso de computadores, aperfeiçoar estratégias de busca
Bloco 2, 2251 pontos – APRENDIZAGEM – ajuda a saber usar as informações, ajuda a entender as informações encontradas Bloco 3, 2070 pontos – INICIAR – clarear ideias, ter ideias próprias, ajuda no início Bloco 7, 1965 pontos – ÊXITO – ter boas notas Bloco 5 – 1907 pontos – LEITURA – gostar de ler, ler mais, encontrar histórias Bloco 6 – levar habilidades dali para outras situações, ser mais organizado
Conclusões Questão aberta: economizar tempo, espaço tranquilo para reflexão, perceber pontos fortes e fracos, visão de mundo e percepção dos acontecimentos, autoestima Biblioteca com papel ativo na aprendizagem Fornece acesso, mas é mais que estoque – ensina a pesquisar, identificar ideias Espaço não só de informação mas de conhecimento Atividades pouco eficientes: visita guiada, palestras sobre sist clas, internet, regulamento
Information utilisation: a cognitive analysis of how girls utilize drug information based on Brookes fundamental equation Heilprin: “idade da informação” para “idade da mente” – déc 1960, estudo dos canais de informação entre as pessoas Mudança de system-oriented para user-oriented (Dervin e Nilan); emergência do cognitive viewpoint (Belkin) – objeto da CI são as estruturas de conhecimento, modelos de mundo, que controlam a percepção e o processamento da inf externa
O modelo cognitivo de Brookes CI opera num oceano de aplicações práticas envolvendo computadores; ela flutua num limbo filosófico Estoques de conhecimento não têm existência independente de quem os cria Interação entre o privado, pensamentos, e artefatos objetivamente documentados A fórmula, de 1974: K[S] + Δ I = K [S + Δ S]
No processo de fazer algo com inf, a estrutura do conhecimento é alterada Uso da informação como campo de estudo: basicamente uso físico Inf: espectro de processos envolvendo o físico (transmissão física), biológico (ativação de sistemas neurais, percepção) e cognição (recepção mental, interpretação subjetiva) Conhec: é inf estruturada e integrada Inf: é conhec fragmentado Estrutura de conh: estrutura de conceitos ligados por suas relações, mapas
O estudo Efeitos cognitivos da exposição de infs Quatro garotas no final da high school em Sidney, católicas, fluentes em inglês Assunto: heroína Informações de 3 fontes, sobre 3 assuntos: o que é, efeitos individuais, efeitos sociais Elicitação – livre escrita e entrevistas Aspectos: uso, misturas, AIDS, banheiro público, crime, preço, etc
Efeitos: acréscimo (um novo nó ligado a uma estrutura), inserção (novo nó que surge entre dois), remoção (exclusão de um nó) Tipos de uso: obter quadro mais completo, mais claro, mudança de quadro, verificação, posição no quadro Estudo mostrou que o mais importante foi a obtenção de um quadro mais claro Conclusão: ajuda para lei e comunidade sobre o que é senso comum, informação faz diferença no que as pessoas sabem
Estudos de usuários Início Universidade de Chicago, década de 1930 – estudos de comunidade Estudos de uso – diagnóstico de sistemas
Estudos de comunicação científica
Década de 1970 INFROSS, Investigation into Information Requirements of the Social Sciences, M. Line, 1971 – vários aspectos do uso (uso de serviços, pessoas, idade, língua) Criação do Centre for Research on User Studies (CRUS), 1975 – Univ. Sheffield Estudo INISS, Information Needs and Services in Social Sciences Departments – hábitos dos trabalhadores, visitas aos departamentos administrativos, antecipar-se às necessidades vividas nos postos de trabalho
O modelo teórico Reação ao paradigma físico em vigor na CI
A proposta de Buckland