Princípios de Epidemiologia e Análise de Dados na Pesquisa Científica em Medicina Princípios de Epidemiologia e Análise de Dados na Pesquisa Científica.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FUNÇÃO CONTROLE É a função que compara as ações planejadas com os resultados obtidos. A partir dessa análise é possível dar início a eventuais correções.
Advertisements

Distribuições Contínuas de Probabilidade. Objetivos Apresentar a Distribuição de Probabilidade Normal Apresentar a Distribuição de Probabilidade Normal.
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Aula 5 Bioestatística. Estatísticas para uma variável.
Pesquisa científica e levantamento bibliográfico Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia AZ051 - Introdução à Pesquisa em Zootecnia Prof.
CADASTRO AMBIENTAL RURAL: ANÁLISE DA SUA INFLUÊNCIA NA DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL Andrea Azevedo 1 Raoni Rajão 2 Marcelo Costa 2 Marcelo.
Curso de Análise Estatística UNIFESP 2007 Prof. Dr. Clóvis de Araújo Peres Prof. Dr. Clóvis de Araújo Peres
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes INFERÊNCIA ESTATÍSTICA.
UNASP CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA 1- A metodologia Observação meticulosa e sistemática da natureza e fenômenos naturais → primeiras indagações.
Antes de decidir, pense no estudante. Audiência Pública nº 02/2014 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES Diretoria de Regulação.
© 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 1 Capítulo 8 Identificação de segmentos de mercado e seleção de mercados-alvo.
Método para Estudo e Intervenção nas Organizações Forma de intervenção nas organizações.
RHAYANE BORGES SILVA 4º ANO ADMINISTRAÇÃO Mensuração e Escala Parte II.
Desenho teórico da pesquisa
ESTUDO TRANSVERSAL.
A ULA 6 B IOESTATÍSTICA Inferência Pontual, Intervalar e Testes de Hipóteses.
Inferência Estatística
Aula 5. Teste de Hipóteses II. Capítulo 12, Bussab&Morettin “Estatística Básica” 7ª Edição.
Pesquisa Social.
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA COM METASÍNTESE: ATUALIDADES.
Introdução a Pesquisa Científica
A Ciência e A Construção do Conhecimento Científico Anderson - Biologia.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
CONCEITOS BÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIA. Etimologicamente – epi = sobre; demo = população; logos = tratado – estudo do que afeta a população. Conceito original.
Método Básico de Análise de Dados Ricardo Pereira Brandão Prof. Dr.a Maria Aparecida. 5º administração. Estudo Interdisciplinares de Técnicas de Pesquisa.
CENTRO DE CIÊNCIA DO SISTEMA TERRESTRE METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO : O CASO DAS COMUNIDADES.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO Curso de Especialização em Negociação Coletiva Modalidade a Distância PPGA/EA/UFRGS e.
Tipos de Pesquisa ObjetivosAplicações Vantagens e Desvantagens.
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
CONCEITOS NA ANÁLISE DE SISTEMAS ANÁLISE É O ESTUDO DE UM PROBLEMA QUE ANTECEDE À EXECUÇÃO DE UMA AÇÃO. ANÁLISE DE SISTEMAS NO DOMÍNIO ESPECÍFICO DO DESENVOLVIMENTO.
1 Direitos Humanos e Desenvolvimento Cristiane Lucena Professora Doutora, IRI/USP
Prevenção secundária do câncer de mama: desempenho de um ambulatório de oncologia. Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde Kelly Chris Machado.
O grau de dispersão de uma amostra em torno da média é: A) desvio médio; B) desvio padrão; C) erro padrão; D) variância; E) coeficiente de variação avaliação.
MÉTODOS CIENTÍFICOS Prof a. Graça Pachêco. TODAS AS CIÊNCIAS CARACTERIZAM-SE PELA UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS CIENTÍFICOS Há diversas formas de conceituar,
Projeto de Pesquisa em Psicologia Social – PPPS MÉTODOS DE COLETA DE DADOS na Pesquisa Qualitativa 06/06/2011 2o Bimestre.
L ITERATURA E ESTUDOS CULTURAIS Pontos para debate sobre a obra Teoria literária: uma introdução, de Jonathan Culler. Professor: Marcel Lúcio Matias Ribeiro.
ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO (Material Adaptado do Programa de Pós-Graduação da Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal.
1 ISO (ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES) Prof. M.Sc Jefferson L. C. Salles.
INCIDÊNCIAEPREVALÊNCIA. POPULAÇÃO DE RISCO Medidas de ocorrência de doenças – estimativa correta do número de pessoas em consideração – apenas pessoas.
Noções de amostragem Bioestatística. É a ciência que fornece os princípios e os métodos para coleta, organização, resumo, análise e interpretação de dados.
O QUE SÃO PROBLEMA E HIPÓTESE?
Estudos de Eventos Prof. Eduardo Pontual Ribeiro.
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Metodologias de Resumos e Indexação
Revisão de Estatística Parte II J M Fernandes. Amostras estatísticas para parâmetros populacionais Assumir que a distribuição é normal X~N(µ(σ 2 )) Gerar.
PESQUISA CIENTÍFICA -Aula 3- Prof. Alexandre Paiva da Silva Pombal – PB; Abril de 2013.
Angelica dos Santos Vianna defesadotrabalhador.blogspo...trabalhadores.jpg412 x k - jpg ANAMNESE OCUPACIONAL 21 de agosto.
Edgard Cornachione Silvia Casa Nova Nálbia A. Santos Metodologia do Trabalho Científico #07 1.
Planejamentos com Múltiplos Blocos Delineamento em blocos completos casualizados Um fator de perturbação é um fator que provavelmente tem um efeito sobre.
Profa. Claíde Abegg / Rosane Davoglio
Método para seu projeto Profa. Dra. Marina Moreira.
Administração Mercadológica Profa. Liliane Martins Cabral
Tipos de pesquisa. Metodologia Tipo de Pesquisa Coleta de Dados.
Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO 2016 Inferência Estatística Camilo Daleles Rennó
Pesquisa Científica “É um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer.
Curso de Jornalismo Investigativo: uma capacitação para organizações e ativistas locais Análise e filtro de dados: oficina prática Apresentação baseada.
Delineamentos de pesquisa epidemiológica
NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Ana Virginia R. Veríssimo Processo Administrativo Planejamento.
Indicadores de Saúde Conceito
Definição dos Tipos e Métodos de Apresentação de Variáveis Definição dos Tipos e Métodos de Apresentação de Variáveis.
A ABORDAGEM DA SAÚDE PÚBLICA PARA A PESQUISA EM ACIDENTES DO TRABALHO: DA VIGILÂNCIA À PREVENÇÃO Stout NA. Safety Science 46 (2008) Profa. Dra.
MODELOS DE ENSINO E SELEÇÃO DE CONTEÚDOS Aula 9 – 12/maio/2014.
Elaboração de Projeto de Pesquisa
Universidade e Pesquisa Importância da disciplina no 3º grau
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Amarante, J 1. Maia, A 1. Moreira, J 1. Ferreira, A 1. Serra, N 1 1 Instituto Politécnico da Guarda – Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto.
Métodos Quantitativos em Medicina Cálculo do Tamanho da Amostra Patometria 2015.
AULA 10 – ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. “A cientificidade não pode ser reduzida a uma só forma de conhecer: ela pré- contém, por assim dizer, diversas.
Critérios de Escolha dos Métodos Estatísticos
CONFUSÃO. CONFUSÃO Pode levar à observação de diferenças aparentes, quando elas não existem, ou ausência de diferença, quando ela existe. Pode levar à.
Oficina Reações Químicas
Transcrição da apresentação:

Princípios de Epidemiologia e Análise de Dados na Pesquisa Científica em Medicina Princípios de Epidemiologia e Análise de Dados na Pesquisa Científica em Medicina

  Programa: - Princípios de Epidemiologia e Tipos de e Estudos - Conceitos de Erro Sistemático e Randômico - Definição dos Tipos de Variáveis - Estatísticas Descritivas e Formulação de Testes de Hipóteses - Critérios de Escolha dos Testes Estatísticos - Fatores que Influenciam o Cálculo do Tamanho Amostral - Métodos de Comparação entre Variáveis Categóricas – Cálculo de Indicadores em Estudos Diagnósticos - Métodos Paramétricos de Comparação entre Variáveis Quantitativas - Emprego de Métodos Não Paramétricos de Comparação de Variáveis

  Programa: - Comportamento de Variáveis em Modelos de Observações Múltiplas - Estudo da Associação entre Variáveis Qualitativas e Quantitativas - Conceitos de Regressão Matemática - Construção de Tabelas e Curvas de Eventos e de Sobrevivência - Conceito e Interpretação dos Resultados das Metanálises - Análise de Risco em Modelos de Observação Fechada - Análise de Modelos de Risco Proporcional-Conceitos de Redução de Risco

Motivação da Pesquisa Científica ?

Motivação da Pesquisa Científica  Demonstrar os Resultados Positivos de um Procedimento;  Mostrar a Superioridade de um Procedimento em Relação à Outro;  Apresentar a Experiência Acumulada a Respeito de um Tipo de Procedimento.

Motivação da Pesquisa Científica  Demonstrar os Resultados Positivos de um Procedimento;  Mostrar a Superioridade de um Procedimento em Relação à Outro;  Apresentar a Experiência Acumulada a Respeito de um Tipo de Procedimento.

O Lugar do Pesquisador é a Fronteira entre o Conhecido e o Desconhecido, Buscando as Lacunas para Ampliar o Conhecimento Científico. Motivação da Pesquisa Científica

 Exploração e Análise do Conhecido Revisão Ampla da Literatura Revisão Ampla da Literatura Análise Crítica dos Resultados Observados Análise Crítica dos Resultados Observados Participação em Linhas de Pesquisa e/ou em Grupos Interdisciplinares

Motivação da Pesquisa Científica  Identificação da Lacuna do Conhecimento Questionamentos da Literatura Questionamentos da Literatura Fatos Observados na Prática Profissional Fatos Observados na Prática Profissional – Linhas de Pesquisa – Grupos Interdisciplinares

 Definição do Tema do Estudo Delineamento da Hipótese Principal de TrabalhoDelineamento da Hipótese Principal de Trabalho Identificação das Hipóteses SecundáriasIdentificação das Hipóteses Secundárias Motivação da Pesquisa Científica

Pesquisa Científica  Hipótese do Estudo  Desenho do Estudo  Coleta de Dados  Análise dos Resultados

Pesquisa Científica  Conclusões Método Dedutivo (Princípios Estabelecidos pela Lógica) Método Dedutivo (Princípios Estabelecidos pela Lógica) Método Indutivo (Os Dados Sugerem os Princípios Provavelmente Envolvidos) Método Indutivo (Os Dados Sugerem os Princípios Provavelmente Envolvidos)

Pesquisa Científica  Conclusões (Baseadas em Inferências) Fazer Deduções e Desenhar Conclusões a partir de Dados Imperfeitos ou Incompletos Grande Incentivo e Fermento Intelectual da Ciência Grande Incentivo e Fermento Intelectual da Ciência

Processo de Análise Crítica (Princípios de Aristóteles)  Verdade As Conclusões Devem ser Substanciadas pelos Dados  Validade A Metodologia Deve ser Apropriada para o Tipo de Análise  Probabilidade A Análise Estatística Deve Conduzir a Resultados Bem Definidos e Reprodutíveis

“If a law says that every object that is P is also Q and we find an object that is P and not Q, the law is refuted. A million positive instances are insufficient to verify the law; one counterinstance is sufficient to falsify it.” Rudolf Carnap An Introduction to the Philosophy of Science

“Você quer uma válvula que não vaze e você tenta tudo o que é possível para desenvolver uma. Mas o mundo real fornece apenas válvulas que vazam. Você então tem que determinar quanto de vazamento pode tolerar”. Arthur Rudolph Arthur Rudolph (Epitáfio – Engenheiro de foguetes Saturno 5 - Missão Apollo)

Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas !

Verdade na Natureza Pergunta da Pesquisa Dinâmica da Pesquisa Científica

Verdade na Natureza Pergunta da Pesquisa Verdade do Estudo Plano de Pesquisa Amostra Almejada Variáveis Almejadas Inferência Desenho Validade Externa Erro Sistemático e Randômico Dinâmica da Pesquisa Científica

Verdade do Estudo Plano de Pesquisa Estudo Real Amostra Almejada Variáveis Almejadas Inferência Validade Interna Erro Sistemático e Randômico Dinâmica da Pesquisa Científica Resultado do Estudo Sujeitos Reais Medidas Realizadas Implementação

Dinâmica da Pesquisa Científica Verdade na Natureza Pergunta da Pesquisa Verdade do Estudo Plano de Pesquisa Amostra Almejada Variáveis Almejadas Inferência Desenho Validade Externa Erro Sistemático e Randômico Resultado do Estudo Estudo Real Sujeitos Reais Medidas Realizadas Inferência Implementação Validade Interna Erro Sistemático e Randômico

 Erro Sistemático Desenho de Pesquisa Desenho de Pesquisa Viéses (Amostra, Mensuração, Análise) Viéses (Amostra, Mensuração, Análise)  Erro Randômico Variação Biológica Variação Biológica Dinâmica da Pesquisa Científica

Erro Randômico Erro Sistemático DESENHO E IMPLEMENTO Inferência

DESENHO E IMPLEMENTO Fase de Desenho e Implemento Aumentar o Tamanho da Amostra ou Precisão das Medidas Aperfeiçoar o Desenho da Pesquisa Fase de Análise Calcular a significância estatística ou intervalo de confiança Usar de bom julgamento (Estudo de Epid. Clínica) Erro Randômico Erro Sistemático

O Método de Pesquisa é Escolhido em Função da Hipótese de Trabalho Formulada O Método de Pesquisa é Escolhido em Função da Hipótese de Trabalho Formulada Hipótese Alavanca o Método Aspectos da Metodologia Escolha do Modelo de Pesquisa

 Delineamento Baseado na Hipótese  Depende de Aspectos ÉticosAspectos Éticos Questões EconômicasQuestões Econômicas Disponibilidade de Material para o EstudoDisponibilidade de Material para o Estudo da Duração da Pesquisada Duração da Pesquisa Aspectos da Metodologia Escolha do Modelo de Pesquisa

Os Dados de um Estudo Podem ser Sempre Re-analisados, mas o Desenho de um Estudo não Pode ser Modificado Após o seu Início. Aspectos da Metodologia Escolha do Modelo de Pesquisa

 Atemporal Prevalência de EventosPrevalência de Eventos  Variável no Tempo Incidência de EventosIncidência de Eventos Relação CausalRelação Causal Tipos de Hipóteses Científicas

 Prevalência de Eventos Dados Epidemiológicos Dados Epidemiológicos –População Geral ou Específica –Populações com Características Determinantes Diferentes Investigação Diagnóstica Investigação Diagnóstica Tipos de Hipóteses Científicas

 Incidência de Eventos Dados EpidemiológicosDados Epidemiológicos Ocorrências em Populações Específicas (com Características Determinantes)Ocorrências em Populações Específicas (com Características Determinantes) Ocorrências em Populações com Características Determinantes DiferentesOcorrências em Populações com Características Determinantes Diferentes Tipos de Hipóteses Científicas

 Relação Causal Efeito em Populações EspecíficasEfeito em Populações Específicas Efeito em Populações com Características DiferentesEfeito em Populações com Características Diferentes Efeitos de Fatores Determinantes Diferentes na Mesma PopulaçãoEfeitos de Fatores Determinantes Diferentes na Mesma População Tipos de Hipóteses Científicas

Efeitos de Fatores Determinantes Diferentes na Mesma População Indivíduos Devem Ter as Mesmas Características (Erro Randômico)Indivíduos Devem Ter as Mesmas Características (Erro Randômico) Valorização do Princípio Ativo do Fator DeterminanteValorização do Princípio Ativo do Fator Determinante Tipos de Hipóteses Científicas

Pesquisa com Métodos Terapêuticos Relação CausalRelação Causal Incidência de Eventos (Fatores de Risco)Incidência de Eventos (Fatores de Risco) Efeitos de Ocorrência RaraEfeitos de Ocorrência Rara Tipos de Hipóteses Científicas

Decisão # 1 Altera os eventos da Pesquisa? Estudo Observacional O investigador observa os eventos sem interferir. Estudo Experimental O investigador aplica uma intervenção e observa o efeito no resultado final. Não Sim Características dos Desenhos de Estudo

 Experimental (Laboratorial ou Ensaio Clínico) AnalíticoAnalítico Manipulação da Variável Determinante Identificação e Acompanhamento das Variáveis Dependentes Identificação e Acompanhamento das Variáveis Dependentes Características dos Desenhos de Estudo

 Observacional DescritivoDescritivo Identificação da Variável Determinante (Independente) AnalíticoAnalítico Identificação e Acompanhamento das Variáveis Dependentes Características dos Desenhos de Estudo

Est. Observacionais: Decisão # 2 Realizam mensurações em mais de uma ocasião? Estudo Transversal Cada paciente é examinado apenas uma vez. Estudo Longitudinal Cada paciente é acompanhado por um período de tempo. Não Sim Características dos Desenhos de Estudo

Est. Observacionais: Decisão # 3 Os dados são colhidos a partir do início do estudo? Estudo Retrospectivo Colheita dos Dados: Passado Presente Estudo Prospectivo Não Sim Características dos Desenhos de Estudo Colheita dos Dados: Presente Futuro

Tipos ExperimentalObservacional Características dos Desenhos de Estudo

Tipos ExperimentalObservacional AnalíticoDescritivo Características dos Desenhos de Estudo

Tipos ExperimentalObservacional Analítico Transversal Longitudinal Descritivo Transversal Longitudinal Características dos Desenhos de Estudo

Tipos ExperimentalObservacional Descritivo Transversal Longitudinal Caso-Controle Analítico Transversal Longitudinal Características dos Desenhos de Estudo Prospectivo Retrospectivo

 Hipótese Sobre Prevalência de Eventos Aspectos Epidemiológicos Métodos Diagnósticos Pesquisa TransversalPesquisa Transversal Escolha do Modelo de Pesquisa

 Hipótese Sobre Incidência de Eventos Aspectos Epidemiológicos Estudo Longitudinal (Descritivo)Estudo Longitudinal (Descritivo) Escolha do Modelo de Pesquisa

 Hipótese Sobre Incidência de Eventos Pesquisa de Fatores de Risco Estudo Longitudinal (Analítico)Estudo Longitudinal (Analítico) Estudo Caso-ControleEstudo Caso-Controle Escolha do Modelo de Pesquisa

 Hipótese Causal Experimento Controlado e RandomizadoExperimento Controlado e Randomizado Estudo Longitudinal com Grupo ControleEstudo Longitudinal com Grupo Controle Estudo Longitudinal de Coorte ÚnicaEstudo Longitudinal de Coorte Única Estudo Caso-ControleEstudo Caso-Controle Escolha do Modelo de Pesquisa

 Hipótese Sobre Resultados Terapêuticos Experimento Controlado e RandomizadoExperimento Controlado e Randomizado Ensaio Auto Controlado ou CruzadoEnsaio Auto Controlado ou Cruzado Estudo Longitudinal com Grupo ControleEstudo Longitudinal com Grupo Controle Estudo de Coorte IsoladaEstudo de Coorte Isolada Escolha do Modelo de Pesquisa

Importância das Séries de Pacientes ? Importância das Séries de Pacientes ?

Importância das Séries de Pacientes Importância das Séries de Pacientes  Gerar Hipóteses a partir de Novas Possibilidades Terapêuticas, Diagnósticas e de Risco. Medicina Baseada em Evidência

Processo de Análise Crítica (Princípios de Aristóteles)  Verdade As Conclusões Devem ser Substanciadas pelos Dados  Validade A Metodologia Deve ser Apropriada para o Tipo de Análise  Probabilidade A Análise Estatística Deve Conduzir a Resultados Bem Definidos e Reprodutíveis

O Emprego de Testes Estatísticos tem como Objetivos: Validar a Associação Observada entre o Fator Determinante e o Resultado Obtido e Validar a Associação Observada entre o Fator Determinante e o Resultado Obtido e Avaliar o Grau de Reprodutibilidade do Estudo Realizado. Análise Estatística na Pesquisa Científica

Variável A Variável B Unidade 

Análise Estatística na Pesquisa Científica A Importância Clínica de uma Associação ou Diferença Estatisticamente Significante é uma Decisão Clínica e não Estatística.

 Avaliar a Existência de Diferenças entre Variáveis  Analisar a Ocorrência de Associações entre Variáveis  Estimar a Prevalência ou a Incidência de Eventos  Identificar Fatores que Alteram ou Sejam Preditores de Respostas / Eventos Emprego dos Testes Estatísticos na Pesquisa em Medicina

Análise Estatística Hipótese de Nulidade Hipótese de Nulidade Os Dados são Provenientes da Mesma População, não Existindo Diferença Entre Eles.

Análise Estatística  Avaliação da Hipótese de Nulidade (Associação entre as Variáveis Determinante e Dependente) Erro Tipo I ou  (Valor de p) Erro Tipo I ou  (Valor de p) Probabilidade de Erro ao Rejeitar a Hipótese de Nulidade

Análise Estatística  Erro Tipo I (  ) Influenciado pelo: Número de Testes Realizados em Relação a uma Mesma Amostra Número de Testes Realizados em Relação a uma Mesma Amostra

Análise Estatística  Teste de Hipótese BidirecionalBidirecional H 0 = Valor esperado H 0 = Valor esperado H 1  Valor esperado H 1  Valor esperado UnidirecionalUnidirecional H 0 = Valor esperado H 0 = Valor esperado H 1 > ou ou < Valor esperadoX X X X

Análise Estatística Área de Rejeição H 0 Área de Rejeição H 0 Área de Aceitação H 0 Proporção Teste Bidirecional

Análise Estatística Área de Rejeição H 0 Área de Aceitação H 0 Proporção Teste Unidirecional

 Qual o significado do valor de p=0,05 ?

0 1 Impossível Absolutamente Certa

Análise Estatística  Avaliação da Hipótese de Nulidade (Associação entre as Variáveis Determinante e Dependente) Erro Tipo II ou  (Poder Estatístico)Erro Tipo II ou  (Poder Estatístico) Probabilidade de que a Hipótese de Nulidade Esteja Errada, Mesmo não Tendo Sido Rejeitada

Análise Estatística  Erro Tipo II (  ) Influenciado por Grau de Associação entre as VariáveisGrau de Associação entre as Variáveis Grau de Variação Intrínseca das Variáveis (Contínuas)Grau de Variação Intrínseca das Variáveis (Contínuas) Tamanho da AmostraTamanho da Amostra

Inferência DESENHO E IMPLEMENTO Fase de Desenho e Implemento Aumentar o Tamanho da Amostra ou Precisão das Medidas Aperfeiçoar o Desenho da Pesquisa Fase de Análise Calcular a significância estatística ou intervalo de confiança Usar de bom julgamento (Escudo de Epid. Clínica) Erro Randômico Erro Sistemático

Análise Sistemática dos Dados Análise Sistemática dos Dados

Propriedades das Variáveis  Validade (Acurácia)  Reprodutibilidade  Grau de Especificidade

Variação na Mensuração de Variáveis  Variação Biológica Diferenças DemográficasDiferenças Demográficas Variação TemporalVariação Temporal  Erro de Mensuração Erro Randômico (Aleatório)Erro Randômico (Aleatório) Viés de AnáliseViés de Análise

Conceito de Validade Interna e Externa População Alvo População Selecionada Amostra do Estudo V. Int. V. Ext.

A Validade Externa é Dependente da Validade Interna Resultados que não são Válidos para a População Selecionada não são Válidos para a População Externa Conceito de Validade Interna e Externa

Validade Interna  Depende da Inexistência de Vieses de Análise: Vieses de Distorção da Amostra Vieses de Distorção da Amostra Vieses de Mensuração Vieses de Mensuração Vieses de Interferência Vieses de Interferência Vieses de Análise Vieses de Análise

Validade Interna Distorção da Amostra População Alvo Pessoas Geograficamente Disponíveis Referência Identificação e Contato Participação Disponibilidade para Seguimento Amostra Final do Estudo

Distorção da Amostra Viés de Prevalência Pacientes Vivo c/AVC Óbito por AVC Vivo s/AVC Hipertensos Não Hipertensos Estudo Tipo Coorte Com 10 anos de Seguimento

Pacientes Vivo c/AVC Vivo s/AVC Hipertensos50700 Não Hipertensos Estudo Tipo Caso-Controle Distorção da Amostra Viés de Prevalência

 Viés de Admissão  Viés de Participação (Efeito Voluntário)  Viés de Grupos Pré-Existentes  Viés de Seleção do Procedimento (Diferença na Composição de Grupos não Randomizados) Distorção da Amostra

 Viés de Detecção Informação Baseada na Memória / Arquivos não Padronizados Informação Baseada na Memória / Arquivos não Padronizados Métodos Diagnósticos Diferentes Métodos Diagnósticos Diferentes  Viés de Seguimento Validade Interna Vieses de Mensuração

 Erro de Mensuração Instrumento de MedidaInstrumento de Medida –Variação Intra-Método –Variação Inter-Método ObservadorObservador –Variação Intra-Observador –Variação Inter-Observador Validade Interna Vieses de Mensuração

 Variáveis Antecedentes  Variáveis Intervenientes Validade Interna Vieses de Interferência

 Métodos de Controle de Variáveis Antecedentes ou Intervenientes Fatores de Restrição Fatores de Restrição Uso de Variáveis Pareadas ou Eqüivalentes Uso de Variáveis Pareadas ou Eqüivalentes Estratificação das Variáveis Estratificação das Variáveis Técnicas de Análise Multivariada Técnicas de Análise Multivariada Validade Interna Vieses de Interferência

 Indefinição de Objetivos (Pescaria ou Tortura dos Dados)  Existência de Múltiplos Testes  Viés de Migração (Crossover)  Viés de Tempo de Entrada Validade Interna Vieses de Análise

Dosagem C3a BasalPré103060Pós Controle Ultrafiltração Circulação Extracorpórea ng/ml

p < 0,001 * * * Dosagem C3a BasalPré103060Pós Controle Ultrafiltração Circulação Extracorpórea ng/ml

* p < 0,05 Dosagem C3a BasalPré103060Pós Controle Ultrafiltração Circulação Extracorpórea ng/ml NS

Dosagem C3a BasalPré103060Pós Controle Ultrafiltração Circulação Extracorpórea ng/ml