SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA FORMAÇÃO EM AÇÃO OFICINA DE ENSINO RELIGIOSO 1º SEMESTRE - 2013.

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Transcrição da apresentação:

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA FORMAÇÃO EM AÇÃO OFICINA DE ENSINO RELIGIOSO 1º SEMESTRE

Autores: Carolina do Rocio Nizer – DEB/SEED. Diná Raquel D. da Costa, Emerli Schlögl, Elói Correa e Valmir Biaca - ASSINTEC.

Objetivo do Ensino Religioso 1. Superar as tradicionais aulas de religião e de valores. 2. Inserir conteúdos que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, paisagens e símbolos. 3. Explicitar as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as diversas formas de religiosidade.

Este documento define a concepção de currículo para a disciplina de Ensino Religioso no Estado do Paraná. É fruto de um longo processo de discussão coletiva, que envolveu professores da Rede Estadual de Ensino, pesquisadores das IES e representantes da ASSINTEC

Estrutura das Diretrizes Curriculares 1. Dimensão histórica da disciplina. 2. Fundamentos teórico-metodológico. 3. Conteúdos Estruturantes. 4. Conteúdos Básicos. 5.Encaminhamentos metodológicos. 6. Avaliação. 7. Referências.

DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE Superação das aulas de valores

LEGISLAÇÃO VIGENTE DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO - Constituição Federal de 1988: Art 210, estabelece a obrigatoriedade do Ensino Religioso; - LDB 9394/06: Art 33, O Ensino Religioso, de matrícula facultativa é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. - Deliberação 01/06 do CEE: Estabelece as normas do Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

OBJETO DE ESTUDO Com base na diversidade religiosa, as DCE de Ensino Religioso definem como objeto de estudo o Sagrado. Pois, contempla algo que está presente em todas as tradições religiosas e favorece uma abordagem ampla dos conteúdos específicos da disciplina.

Fundamentos teórico-metodológicos. Algumas considerações sobre o Sagrado: Tratamento: religioso. Objeto de fé a ser trabalhado pelas religiões. Tratamento: escolar. Objeto de estudo a ser trabalhado pelas escolas.

SAGRADO Paisagem Religiosa Universo Simbólico Religioso Texto Sagrado Conteúdos Básicos 6º ano Organização Religiosa Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos 7º ano Temporalidade Sagrada Festas Religiosas Ritos Vida e Morte Conteúdos estruturantes

Organização Religiosa Conteúdo específico: líderes religiosos Opa! Sou líder! Sou revelação especial! Sou exemplo! Sou...! Líder já nasce pronto?...Ou se constrói... § Os personagens das figuras acima podem ser considerados líderes? Qual o papel do líder em um grupo social? Como as pessoas se tornam líderes? Qual o papel do líder na organização religiosa? Referências das imagens: Mônica: Buda: Papa: Sadhu: Professora:

Lugares Sagrados Conteúdo específico: arquitetura sagrada. O QUE TORNA UMA CONSTRUÇÃO ARQUITETÔNICA SAGRADA? (www,upload.wikemedia.org/wikimedia/commons/thumb/..

Textos orais e escritos Conteúdo específico: textos orais - contação de história. Obs: aula simulada.

SÍMBOLO SAGRADO Conteúdo específico: símbolo religioso nas matrizes. O que são símbolos religiosos? Qual sua função? Imagem cedida por Isabel Helena Nogora – NRE Paranavaí

Temporalidade Sagrada. Conteúdo específico: tempo sagrado e os calendários. O que é um calendário? Como apareceu o calendário? O que os calendários tem a ver com as religiões? ndarios/imagens/calendario-chines-1.jpg Calendário Chinês sp3thIoKVbFwfZKkymc26xQF7JkEDhuzqn6LW48un Calendário Maia

Festas Religiosas. Conteúdo específico: festas nas diversas tradições Qual a importância das Festas Religiosas para as Religiões? Porque as Festas estão presentes nas mais diversas Tradições Religiosas? Festival de Kumbha Mela A festa da lavação das escadarias da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Largo da Ordem em Curitiba SiyHU_G_CVp1inTWNUiDVMg236TC-vk6pl6 lavagemdaigrejadorosario.blogspot.com

Rituais. Conteúdo específico: rito e rituais nas diversas tradições O que torna um gesto, uma prática ou um hábito um rito religioso? Qual é a importância dos rituais para as religiões? Imagens do Informativo da ASSINTEC n° 28 Subsídios para o Ensino Religioso

Vida e Morte Conteúdo específico: como cada tradição religiosa entende a vida e a morte. Existe algo além deste mundo que vemos? Para que vim ao mundo? A vida serve para quê? Qual o jeito certo de viver? Angélica Scariot

Encaminhamento metodológico para a disciplina 1) Problematização. 2) Abordagem teórica do conteúdo e contextualização. 3) Avaliação.

Encaminhamento metodológico Problematização: Propor questões, indagações e questionamentos pertinentes ao conteúdo a ser trabalhado. No primeiro momento partimos do conhecimento do estudante e de sua visão de mundo. Exemplo: Qual a importância das Festas Religiosas para as Religiões? Porque as Festas estão presentes nas mais diversas Tradições Religiosas? noites-tao-brasileiras

Encaminhamento metodológico Abordagem teórica do conteúdo e contextualização: O professor deve ser um mediador entre os saberes que o estudante já possui e os conteúdos à serem trabalhados em sala de aula. Exemplo: Nas diversas tradições religiosas os eventos importantes são relembrados e comemorados festivamente. Além dos acontecimentos importantes como nascimento, vida e morte de fundadores ou líderes de cada religião. As festas religiosas são manifestações culturais que mobilizam a comunidade como fator de integração social, perpetuando tradições, crenças, valores, fortalecendo o sentimento de pertença de cada indivíduo ao grupo com o qual compartilha as mesmas convicções religiosas.

AVALIAÇÃO Cabe o professor implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo estudante e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus objetivos.” (PARANÁ, p. 19)

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO: 1) O estudante reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? 2) O estudante emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado?

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - PTD Conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado. Conteúdo básico: Texto Sagrado Conteúdo específico: Textos orais- contação de história. Ano: 6º ano

Objetivos: - Identificar as diversas formas de Textos Sagrados. - Conhecer alguns textos sagrados orais por meio da contação de história das tradições religiosas do oriente, ocidente, afro-brasileira e indígena. - Reconhecer que os textos orais são formas de registro dos ensinamentos das tradições religiosas.

Encaminhamento teórico-metodológico 1) Problematização referente ao conteúdo básico: Texto Sagrado, a fim de investigar o conhecimentos prévio do estudante. 2) Abordagem teórica e contextualização respeitando a diversidade religiosa. Serão trabalhado slides definindo texto sagrado oral e escrito, sua estrutura e contação de história nas 4 matrizes (Ocidente, Oriente, Africana e Indígenas).

Avaliação (critérios e instrumentos): Critérios: - o estudante reconhece os diversos textos sagrados? - o estudante emprega conceitos adequados para referir-se aos diferentes textos sagrados?

Avaliação (critérios e instrumentos): Instrumentos: - Atividade escrita e prova. - Apresentação em cartazes de trechos dos diversos textos sagrados.

Instrumentos de ressignificação do conteúdo proposto: - Ao analisar que o estudante não atendeu a expectativa de aprendizagem desejada, sugere-se que o professor retome o conteúdo utilizando encaminhamentos metodológicos diferenciados, como por exemplo a encenação do texto trabalhado.

Instrumentos de ressignificação do conteúdo proposto: Este recurso permite, ainda, que o estudante demonstre a apropriação do conteúdo, possibilitando, ao mesmo tempo que o processo avaliativo aconteça.

Aula Simulada Conteúdo básico: Textos Sagrados. Conteúdo específico: texto orais, contação de história. Autores: Carolina do Rocio Nizer – DEB/SEED. Diná Raquel D. da Costa, Emerli Schlögl, Elói Correa e Valmir Biaca - ASSINTEC. 2013

O que faz com que um texto se torne sagrado? Quando isso acontece? E de que forma? Carolina do Rocio Nizer. folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=398 7&PHPSESSID=

O texto sagrado se apresenta na forma de oralidade e escrita, é dele que se brota o saber das tradições religiosas. (Alves, 2009 p. 135)

Cada tradição religiosa, tem sua própria forma de expressar e registrar, guardar e transmitir o seu ensinamento que pode ser por meio de livros, histórias contadas, músicas, danças, poesias, pinturas, desenhos, esculturas e outras formas. Assim a transmissão do texto sagrado pode ser oral e/ou escrita.

Para que serve o texto sagrado? Para os fiéis, o texto é a ferramenta que auxilia no processo de humanização. Para as tradições religiosas, o texto sagrado é o organizador e fundamentador da sua pratica. Alves, 2009 p. 135

ESTRUTURA DO TEXTO SAGRADO Depende da tradição religiosa. Os textos escritos, para algumas tradições religiosas, são criados a partir da manifestação e/ou inspiração divina, ou seja, o próprio divino se manifesta.

ESTRUTURA DO TEXTO SAGRADO Outros textos escritos não nascem necessariamente sagrado, mas tornam-se sagrados à medida em que o grupo encontra no texto escrito, elementos que os unem num mesmo ensinamento.

ESTRUTURA DO TEXTO SAGRADO Também o texto pode se tornar sagrado após a morte do líder. Como por exemplo: após a morte de Buda, seus ensinamentos foram organizados e transformados em livros pelos seus seguidores.

A expressão oral é uma das primeiras formas do processo de transmissão acerca do sagrado, ou seja, os mais velhos ensinam os mais novos. Esses ensinamentos estão ligados, aos mitos de criação do mundo, do homem, de explicações sobre os acontecimentos da vida, dos fenômenos naturais, da origem da vida e da sociedade.

ESTRUTURA DO TEXTO SAGRADO Religiões nativas: o texto é oralidade – para elas, o texto escrito perde sua alma. A oralidade mantem o texto vivo e atualizado, além de exercitar a memória dos fieis pelo ato de narrar histórias sagradas. (Alves, 2009 p. 135)

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA MATRIZES RELIGIOSAS

POR QUE CONTAR HISTÓRIAS NO ENSINO RELIGIOSO? Por meio da contação de histórias, contos, parábolas e mitos podemos assimilar os conteúdos do Ensino Religioso incentivando os estudantes a investigação sobre o universo do conhecimento das tradições religiosas.

MATRIZ AFRICANA Uma característica muito marcante nas religiões de matriz africana são os mitos e histórias relacionados aos orixás no Candomblé e as entidades como o preto velho da Umbanda.

MATRIZ AFRICANA História do Preto Velho: Pai Francisco de Luanda

MATRIZ AFRICANA Após ouvir a história do preto velho, o aluno deve identificar os sons percebidos durante a contação de história, em seguida, desenhar ou listar os mesmos para posteriormente pesquisar os seus significados. Com por exemplo:

Atabaques Em sua disposição rítmica, muito utilizado nos rituais Afros. A percussão para eles é a "voz das divindades". Para cada Orixá há um toque específico. Os atabaques podem simbolizar o som primordial, a verdade divina, a fala dos deuses ou divindades. Imagens cedidas: Valmir Biaca

MATRIZ AFRICANA Sugestões de vídeos: ature=results_main

MATRIZ INDÍGENA Todo Igarapé um dia se junta ao grande rio Tapajós.

MATRIZ INDÍGENA Após ouvir a história identifique os elementos naturais que você consegue perceber e em seguida escreva um breve texto sobre sua importância. Como por exemplo:

MATRIZ INDÍGENA Água: para os indígenas a água está viva e fornece alimento, transporte, higiene e diversão. Mas além disso, as águas são sagradas porque representam o sangue de todos os ancestrais mortos desde colonização.

MATRIZ INDÍGENA Sugestão vídeos Indígenas: – Parte 1 – Parte 2

MATRIZ ORIENTAL HISTÓRIA DO BUDA. Adaptação do livro O Pequeno Buda de Gordon Mc Gill

MATRIZ ORIENTAL Identificar quais os ensinamentos deixados pelo Buda expressos na história. Como por exemplo: Sabedoria e compaixão. Elaborar uma história em quadrinho com passagem da vida do Buda.

MATRIZ ORIENTAL Sugestão de vídeos:

MATRIZ OCIDENTAL A parábola do bom samaritano Evangelho de São Lucas, capítulo 10, versículos de 25 a 37.

MATRIZ OCIDENTAL Após ouvir a história, reúna os estudantes para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.

Referências ALVES, L. A. S. Cultura religiosa: caminhos para a construção do conhecimento. Curitiba: Editora Ibpex, ANJOS, M.S. (Re) conhecendo os símbolos do candomblé em busca da (re) construção da África perdida. ível em: Acesso em: 13/05/2011. ASSINTEC. Subsídios pedagógicos BESEN, J. A. O universo religioso:as grandes religiões e tendências religiosas atuais. BIACA, V et. al.. O Sagrado no Ensino Religioso.Curitiba: SEED – Pr BIACA, Valmir ET AL. Caderno Pedagógico: O sagrado no ensino religioso. Curitiba: SEED-PR BRASIL, Art. 5º. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: MEC, BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, CROATTO, J. S. As linguagens da experiência religiosa. ão Paulo: Paulinas, Disponível em: Acesso em 17/05/2011. Casamento muçulmano e suas tradições. Disponível em: Acessado em: 12/05/2011. ELIADE, M. Tratado de História das Religiões.São Paulo: Martins Fontes, 2008.ELlADE, M. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, JUNQUEIRA, S. O Sagrado: fundamentos e conteúdo do ensino religioso. Curitiba:Ibpex, MUNDURUKU, Daniel. Meu vô Apolinário. São Paulo: Studio Nobel, PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem.. Curitiba: Seed/DEB, PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Ensino Religioso. Curitiba: Seed/DEB, PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e cultura afro-brasileira e africana: educação para as relações ético-raciais. Curitiba: SEED, PASSOS, J. B. Tempo Litúrgico - O Ano Litúrgico Católico. ível em: Acesso em: 17/05/2011. PASSOS, J. D. Como a religião se organiza:tipos e processos. São Paulo: paulinas, REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, SANTANA. A. L. Muro das Lamentações. ível em: Acesso 17/05/2011.