Julho 2008 Joana dos Guimarães Júlio Faceira Guedes “ Certificação e acreditação dos Sistemas de Gestão de IDI”

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Conteúdo Local no ambiente regulatório de E&P. Regras de Conteúdo Local nas Rodadas de Licitações Rodada.
Advertisements

Centre for Nanotechnology and Smart Materials Encontro com a Ciência e Tecnologia 2010 Lisboa, Julho
Certificação e Auditorias Benefícios internos: Melhoria dos processos de negócio; Melhorias na motivação e no desempenho dos colaboradores; Clarificação.
S&OP - Sales and Operations Planning – Planejamento de operações e vendas. Prof.Luciel Oliveira
Curso de Projecto Empresarial Luís Todo Bom. 1ª Aula O Sistema Global de Desenvolvimento de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Apresentação do Projeto Rede NIT-CE Luiz Eduardo S. Tavares UECE/PROPLAN/NIT SECITECE.
Controlo da Estratégia.  Estratégias - forward looking e baseadas em pressupostos  Controlo – resultados reais vs. esperados/standard  Necessidades.
O sistema de innovation scoring da COTEC Isabel Caetano COTEC Portugal Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial Julho de 2008.
O Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial Julho de 2008 na Perspectiva da COTEC Reuniões de Trabalho com as Empresas Associadas da COTEC.
Introdução as Normas da Série Isso A ISO Série 9000 As normas ISSO podem ser utilizadas por qualquer tipo de empresa, seja ela grande ou pequena;
Ferramenta Web para testes de fórmulas matemáticas Kauê da Silva Vieira Orientador: Aurélio Faustino Hoppe.
Análise e qualificação de funções  Posto de Trabalho - Conjunto de tarefas com exigências (aptidões, responsabilidades, esforços e condições de trabalho),
Jornadas Técnicas para os beneficiários dos projetos aprovados na 1ª convocatória do Programa INTERREG V-A MAC de março de 2017-Las Palmas.
Histórico das ações do TCE-MT
Sistemas de Gestão Ambiental Principais Alterações
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (PPC): elaboração e reformulação
RESPOSTAS A INCIDENTES E PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS
Passo a Passo para a Acreditação no Sistema Nacional de Acreditação
AUDITORES DA SEGURANÇA
Porquê Reflexão sobre Género e Qualidade no Ensino Superior?
Operacionalização da função de coordenação do ES pela DNES e DPCTESTP
Missão e Atribuições do InIR Actividades no Domínio da Segurança e Qualidade Rodoviária Alberto Moreno Presidente do Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias,
Promoção da Cultura de Qualidade no Ensino Superior: Procedimentos, instrumentos, papel dos diferentes actores e desafios Prof. Doutor Jeffy Mukora 2ª.
Indicadores de qualidade e produtividade
Introdução a Gestão de Projetos de TI
O PLANO DE MARKETING.
SANASA em números Índice de cobertura: Sede Administrativa
Projeto FAEC Em ação nos Bairros.
Metodologia otimizada
Introdução ao RUP – Rational Unified Process
INSTITUCIONAL EXTERNA 2013
AUDITORIA.
Prof. Doutor Jeffy Mukora Maputo, Agosto de 2015
Definições - Projecto - Equipa
Órgão interno de garantia da qualidade nas IES’s
Órgão interno de garantia da qualidade nas IES’s
ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS
Sistema de Gestão Econômica:
Juan Olimpio Orientador: Francisco Adell Péricas
Processo de Auto-avaliação
1.
REFERENCIAIS COMPARATIVOS
Modelo Toyota Valéria Castro.
Fatores e Métricas de Qualidade
AUDITORIA AMBIENTAL RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA 2017 Auditoria Nº ER001/17 1.
Engª Eviline Mª V. Neermann, MSc. Coordenadora de Qualidade
A DIRECTIVA “SERVIÇOS” E O SECTOR ENERGÉTICO
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
GSI – Tópicos Avançados em Engenharia de Software
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
Reunião CVM Reavaliação de processos que estejam sob a regulação da CVM e que enfrentam duplicidades e imponham custos ao  setor de intermediação Rio.
CICLO DE CONFERÊNCIAS EPUL
PLANO PARA GESTÃO DE RISCOS DA UFF PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO
Mapeamento de processos para Construtoras
CADEIA DE VALOR.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Contabilidade Gerencial e Projeto em Controladoria
Importância da Avaliação de Resultado no Âmbito do Marco Legal de CT&I
Avaliação de Desempenho Avaliação por Objetivos Prof. Rodrigo Toledo.
PLANO PARA GESTÃO DE RISCOS DA UFF PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO
Certificação Energética de Edifícios
Tratamento de Não Conformidade Necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória. Requisito.
O PFM-RF, SEUS BENEFÍCIOS E DESAFIOS
52º Congresso Nacional da ABIPEM
Apresentação Câmara Municipal da Calheta
Pro-Gestão: Sustentabilidade Fiscal e Eficiência do Gasto
O NOVO RELATÓRIO DO AUDITOR E OS DESAFIOS DA ERA DA TECNOLOGIA
Workshop RGPD Patrocinadores Platina Patrocinadores Ouro
Transcrição da apresentação:

Julho Joana dos Guimarães Júlio Faceira Guedes “ Certificação e acreditação dos Sistemas de Gestão de IDI”

LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO São compreendidas as suas exigências e o impacto da sua adopção? É o momento oportuno para a adoptar como instrumento de gestão da IDI? Porquê? Quem vai coordenar todo o programa? Como? Avaliar as actuais práticas tendo como referencial a actual norma? Formar os utilizadores do instrumento normativo? Começar por estabelecer a Politica IDI e os Objectivos? ….

LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO Fundamental:  Rigor na avaliação dos conceitos de I + D + I, por exemplo;  Interpretar eficazmente as exigências normativas;  Evitar interpretações e exigências abusivas;  Focalizar-se nos resultados …. Uma leitura precipitada pode conduzir a um SGIDI cujos resultados sejam só e apenas pequenas melhorias …

Leitura da NP 4456 e NP 4457 A chain intercative innovation Model for the learning economy Manual de Oslo 3rd edition TOMAR A DECISÃO: PENSAR PARA DEPOIS AGIR

ONDE ESTÁ A ORGANIZAÇÃO EM TERMOS DE IDI? PARA ONDE É QUE QUEREMOS IR : POLÍTICA, OBJECTIVOS COMO VAMOS LÁ CHEGAR? USAR A NORMA PARA IDENTIFICAR OS REQUISITOS E DEFINIR ABORDAGEM TOMAR A DECISÃO: PENSAR PARA DEPOIS AGIR

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

Informação Candidatura Avaliação da candidatura Auditoria de concessão Resposta da organização Decisão e emissão de certificado Programa de acompanhamento PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

Condições para a candidatura à certificação Sistema de gestão implementado e existir histórico de inovação (criação de valor) através das várias vertentes de inovação (aplicáveis) possíveis em ciclos de pelos menos três anos (exemplos de indicadores que possam evidenciar esta condição: % de novos produtos face ao volume de facturação, nº de patentes, networking, etc.).(Innovation scoring) Existirem evidências do cumprimento de todos os requisitos da norma, enquadráveis no SGIDI implementado (contando para esse efeito o histórico que a empresa possa ter, anterior à implementação do SGIDI, desde que devidamente suportado). Ter realizado auditorias internas a todos os requisitos e locais de actividade abrangidos pelo domínio de certificação, e a realização de, pelo menos, uma Revisão pela Gestão, antes da auditoria de concessão. Para empresas que trabalhem em outsourcing para I&D, e para efeitos da aplicação das definições e conceitos da NP 4456:2007, são passíveis de serem certificadas de acordo com a NP4457:2007, aquelas que produzem outputs com vista à criação de valor, i.e., à colocação de produto no mercado (por ex. uma patente).

Informação sobre o processo de certificação Informação sobre a organização Âmbito de actividade do sistema de gestão de IDI Colaboradores afectos a actividades de IDI Outros colaboradores Existência de outros sistemas de gestão certificados INFORMAÇÃO

Âmbito de actividade a unidade organizacional mínima candidata a certificação corresponde à unidade de negócio entendida como uma unidade capaz de gerir recursos autonomamente O âmbito proposto a certificação não deve excluir nenhuma das componentes tecnológicas, de mercado ou organizacional desde que lhe sejam aplicáveis INFORMAÇÃO

Entrega do pedido e de documentação do sistema de gestão da IDI à entidade candidata, bem como informação sobre o sistema de gestão da organização A entidade certificadora analisa a informação, solicitando esclarecimentos ou reformulações quando necessário Efectua a programação da auditoria de concessão que é efectuada em duas fases Caso a entidade certificadora não esteja acreditada para o código de actividade da organização candidata solicita pedido de acreditação ao IPAC, que irá testemunhar a auditoria CANDIDATURA E SUA AVALIAÇÃO

Selecção de auditores qualificados em sistemas de gestão de IDI e com competência específica no sector de actividade Eventual selecção de um perito I&D nas áreas em que a organização tem projectos de I&D Programação da auditoria

Centra-se nas componentes documentadas do sistema Permite avaliar, em conjunto com a organização o estado de preparação para a auditoria de concessão 2ª fase O relatório da auditoria de concessão 1ª fase identifica os aspectos identificados que devem ser alvo de análise e correcção pela organização antes da auditoria de concessão 2ª fase Auditoria de concessão 1ª fase

As auditorias são efectuadas segundo as metodologias definidas na NP EN A auditoria é um processo de avaliação da organização que se baseia na recolha de evidências objectivas e sua comparação com os critérios de auditoria (requisitos da norma e disposições da organização) Efectua uma amostragem abrangente de todas as actividades e locais da organização, avaliando o cumprimento de todos os requisitos normativos Auditoria de concessão 2ª fase

Caso tenham sido identificadas não conformidades a organização deve responder à entidade certificadora, mostrando os resultados das análises da causa da não conformidade, proposta de acção correctiva com identificação do(s) responsável (eis) pela sua implementação e, quando solicitado pelo certificador, evidências da sua implementação O auditor coordenador revê a resposta da organização e emite um parecer Resposta da Organização

A decisão de certificação é sempre efectuada pela entidade certificadora, por pessoal independente e que não tenha estado envolvido na fase de auditoria A decisão positiva só pode ser efectuada depois de reunida evidência que a organização tem um sistema de gestão de IDI implementado e cumpridos todos os requisitos da certificação. Decisão de certificação

Anualmente é efectuada uma auditoria de acompanhamento de características semelhantes à de concessão mas com uma duração de cerca de 1/3 da duração. A amostragem é mais reduzida. Antes da caducidade do certificado deve ser efectuada uma auditoria de renovação de características semelhantes à auditoria de concessão e duração correspondente a 1/3 Programa de acompanhamento

AUDITORIAS IDI – O DESAFIO DO AUDITOR Objectividade e clareza face aos objectivos da auditoria Focalização nas exigências normativas tendo presente as características da organização, seus processos, serviços, … Avaliação: sim mas que contribua com Valor … Concentração nos Resultados e no Modelo de Gestão adoptado para os concretizar ….

Obrigada pela V. Atenção