AÇÃO CULTURAL NA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: A EXPERIÊNCIA DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFP E Luiza M.P. de Oliveira Bibliotecária especialista, UFPE, Recife,

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Transcrição da apresentação:

AÇÃO CULTURAL NA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: A EXPERIÊNCIA DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFP E Luiza M.P. de Oliveira Bibliotecária especialista, UFPE, Recife, PE

Ação cultural e animação cultural têm conceitos distintos, mas quase sempre confundidos. A dificuldade em diferenciá-los reside na diversidade de entendimento que tem os profissionais envolvidos no processo. A ação cultural pode ser educativa, informativa, complementar e lúdica, pois a biblioteca tem compromisso pedagógico, científico e também cultural.

Para Milanesi (2002), ação cultural compreende atividades culturais e de lazer ofertadas pelas bibliotecas como teatro, cinema, cursos, música. São informações que se apoiam em suportes diferentes do convencional, mas que igualmente colaboram para a formação dos usuários de unidades de informação. Coelho Neto (1989) tem um conceito mais fechado e não compreende ação cultural sem reflexão ou discussão. Coelho Neto (1989, p. 88) afirma que:

A ação cultural não pode perder de vista seu propósito de atuar em favor da construção do discernimento, da liberdade e da capacidade de significação do mundo pelos indivíduos, distinguindo-se frontalmente da fabricação, [...] é um processo com início claro e armado, mas sem fim especificado. [...] Na animação cultural o animador toma toda a ação do processo, se torna o único sujeito, e deixa para o público o entretenimento alienante.

Coelho (2004) entende que a ação cultural ocorre de duas maneiras: ação cultural de serviços, entendida mais como uma animação cultural, onde diferentes produtos ou serviços são propostos para um público ou clientela, lançando mão de atividades de divulgação, cujo objetivo é vender/aproximar produto e cliente e ação cultural de criação, na qual a proposta é “fazer a ponte entre as pessoas e a obra de cultura ou arte para que, dessa obra, possam as pessoas retirar aquilo que lhes permitirá participar do universo cultural como um todo [...]” (COELHO, 2004, p. 33).

Ação cultural na Biblioteca Central da UFPE (origem): A Biblioteca Central da UFPE sempre teve a preocupação de disponibilizar para seu público informações em diferentes suportes, saindo assim do convencional, por entender que conhecimento há além daquele registrado em livros e periódicos. Porém esse serviço foi sempre ofertado sem maiores pretensões e/ou planejamento. Em 2009, o sucesso de uma exposição na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, chamou a atenção da equipe do DAU para a necessidade de realizar um trabalho mais metódico

A FORMAÇÃO DA EQUIPE: A equipe é formada por membros de setores diferentes da BC: DAU, Ouvidoria e Direção. METODOLOGIA DE TRABALHO:  Sugestão, discussão e decisão sobre a ação cultural a ser ofertada;  Pesquisa e planejamento;  Divulgação;  Execução.

RESULTADOS:  Criação de uma equipe ;  Elaboração de uma agenda;  Reativação do Cine BC: 86 filmes (208 sessões).  Realização de 05 exposições: Igarassu (PE) e seu potencial turístico; Arte e vida: tributo a Burle Max e Charles Darwin; A Evolução dos Suportes de Informação; Viu o filme? Agora leia o livro; Ariano Suassuna: o homem e o escritor.  Realização de 02 palestras: Gestão pública no contexto da biblioteca universitária; Arquivos, museus e bibliotecas como lugares de memória.

DIFICULDADES ENCONTRADAS Escassez de recursos; Entendimentos divergentes no que vem a ser Ação Cultural; Falta de habilidades específicas nos membros q/ compõem a equipe; Atualmente a equipe não dispõe de espaço adequado para realização de atividades (a BC esta em reforma).

CONSIDERAÇÕES FINAIS - Ação Cultural é um serviço que pode ser ofertado em qualquer unidade de informação e deve ser vista como um canal a mais na promoção do conhecimento; - Planejar mais sistematicamente esses serviços; - Desenvolver habilidades e competências específicas; - Engajamento e coesão da equipe; - Pensar com muita responsabilidade no usuário e considerá-lo sujeito principal desse processo e não como coadjuvante.

Luiza de Oliveira Biblioteca Central da UFPE (81)