Aula III Profª Liane Saenger Currículo e Planejamento
TRANSIÇÃO PARADIGMÁTICA Epistemológica Social
Tecnologias do Imaginário e Cibercultura MARTINS e SILVA (org) Sulina/Edipuc/1999 Para navegar no século 21
Considerar que somo seres trinitários: humanos, sociais trinitários: humanos, sociais e indivíduos e indivíduos Vencer a especialização TECER A SOCIEDADE COMPLEXA
Saber que a política dos povos e da civilização é questão mundial da civilização é questão mundial TECER A SOCIEDADE COMPLEXA
O pano de fundo filosófico: Oriente +Ocidente D esafio do século XX ao XXI: unir as culturas científica e unir as culturas científica e humanística humanística TECER A SOCIEDADE COMPLEXA
Toda informação só é compreensível dentro de seu contexto. Nosso sistema educativo privilegia a separação em vez de praticar a ligação
As diferentes partes reunidas formam um conjunto organizado produtor de qualidades que não existiam se elas ficassem isoladas
Observando uma parte ficamos mais lúcidos em relação a ela mas míopes na sua relação com o todo.
Redução e determinismo nos caracterizaram até a metade do século xx Reduzir é ocultar do acaso, do novo, da invenção
As partes dependem do todo para qualificar-se como tal e o todo depende de cada parte para existir
O ser humano é autônomo mas sua autonomia depende do mundo exterior.
Somos produtos da Natureza e a produzimos também. A mundialização nos aproxima pelas necessidades comuns. As culturas é que nos diferenciam As culturas é que nos diferenciam
-União do todo e das partes -Ligação entre autonomia e dependência
- Concepção que liga acidentes/ perturbações/ acasos às determinações/ determinismos/ provocações
Contextualizar reconhecendo o singular
A evolução não é qualquer coisa que avança frontalmente mas parte de um “desvio” que se impõe.
Se devemos abandonar a visão do homem como centro do mundo, devemos salvaguardar a visão humanista que nos ensina a salvar a humanidade e civilizar a Terra....
*A Política de Fragmentação dos Processos de Produção A Fragmentação da Cultura Escolar *As Novas Necessidades das Economias de Produção Flexível Algumas influências dos modelos empresariais nos sistemas educacionais
A Política de Fragmentação dos Processos de Produção
Início do século até pós-guerra Fragmentação dos processos de produção Mão de obra barata Desapropriação de cultura instrumentos propriedade +
Divisão social e técnica do trabalho Mais distância entre: trabalho intelectual prático (manual)
Trabalhadores não compreendem o que produzem “FORDISMO” Controle das decisões Alienação dos processos de produção e de comercialização
Perda da capacidade de reivindicação Mais tecnologia Mais respeito à máquina submissão Mecanização
Ignorância do trabalhador Incapacitação de tomar iniciativas ou de sugerir alterações no processo produtivo
Impossibilitado de pensar e/ou de aplicar o que pensa Facilmente substituído
A Fragmentação da Cultura Escolar
Compartimentação do Conhecimento Alunos aprendem a obedecer e a submeter-se à autoridade Fragmentação da cultura escolar
Incapacidade de análise crítica Estudo para passar, não para aprender Avaliação para aprovar reprovar
As Novas Necessidades das Economias de Produção Flexível
Década 70/80 Flexibilização da economia Nova gestão e organização do trabalho
+ salário + empregos + produção + consumo
Globalização: Mercados mais heterogêneos Descentralização da produção para atender mercados locais
Estabilidade no POSTO substituída por estabilidade na EMPRESA (dos pensantes) Flexibilidade trabalhista Estímulo à participação controlada do trabalhador em
programação produção avaliação Atualização permanente Importância do trabalho em equipe (Como e quem decide o que produzir?)
Algumas Influências dos Modelos Empresariais nos Sistemas Educacionais
Toyotismo exalta o trabalhador Restauração da relevância da classe docente além da técnica Discurso da auto estima
Liberdade curricular Programações “conjuntas” Liberdade de mercado
BRECHA: formar pessoas com pensamento complexo = visão abrangente e capacidade crítica