A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Sônia Kramer Acadêmicos: Cláudia Gadotti Edir Giacomelli Gustavo Martins.

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Transcrição da apresentação:

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Sônia Kramer Acadêmicos: Cláudia Gadotti Edir Giacomelli Gustavo Martins

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Objetivos: refletir sobre a infância e sua singularidade; Discutir a infância, a escola e os desafios colocados hoje para a EI e EF de nove anos;

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Reconhecer o que é específico da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura; Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem culturas e são nelas produzidas; A infância, mais que estágio, é a categoria da história: existe uma história humana porque o homem tem infância;

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE A pergunta que cabe fazer é: Quantos de nós, trabalhando nas políticas públicas, nos projetos educacionais e nas práticas cotidianas, garantimos espaço para este tipo de ação e interação das crianças? Nossas creches, pré escolas e escolas tem oferecido condições para que as crianças produzam cultura? Nossas propostas curriculares garantem o tempo e o espaço para criar?

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE O trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o conhecimento científico e com a cultura, entendida tanto na sua dimensão de produção nas relações sociais cotidianas e como produção historicamente acumulada, presentes na literatura, na música, na dança, no teatro, no cinema, na produção artística, histórica e cultural que se encontra nos museus.

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE A educação, uma prática social, que inclui o conhecimento científico, a arte e a vida cotidiana.

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE O tempo da infância é o tempo de aprender e de aprender com as crianças.

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Nosso maior desafio é obter entendimento e uma educação baseada no reconhecimento do outro e suas diferenças de cultura, etnias, religião, gênero, classe social, idade e combater a desigualdade, viver uma ética e implementar uma formação cultural que assegure sua dimensão de experiência crítica.

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADE Sem conhecer as interações, não há como educar crianças e jovens numa perspectiva de humanização necessária para subsidiar políticas públicas e práticas educativas solidárias.