OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

A marcha sintética ou método sintético. o método sintético é o mais antigo, usado na Grécia e Roma Antiga tem mais de 2.000 anos; O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito, através do aprendizado letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra. Assim, o termo “sintético” refere-se ao processo mental de combinação dos componentes elementares da linguagem como: sons de letras e de sílabas em unidades maiores, palavras, frases e sentenças.

Os métodos de marcha sintética são classificados em: Método da soletração ou alfabético segundo Mendonça (2007) na antiguidade foi criado o alfabeto e o primeiro método de ensino: a soletração, também chamado alfabético ou ABC; Uma das características deste método era que ele era lento e complexo. Iniciava pela aprendizagem das 24 letras do alfabeto grego e as crianças tinham que decorar os nomes das letras. Primeiro a criança decorava na ordem alfabética, depois no sentido inverso. Após essa fase, era apresentada a forma gráfica das letras.

a soletração primava pela cantoria com os nomes das letras e respectivas combinações com as vogais para formar sílabas e decifrar as palavras, em um sistema tortuoso, enfadonho e sem sentido, que “exigia dos alunos uma enorme capacidade para operar com vários sons a fim de abstrair somente um. Exemplo, na soletração da palavra “banana”, o aluno tinha que verbalizar bê-á-bá, ene-a-na, ene-a- na = banana” (FRADE, 2005, p.24).

Ou seja o método soletração consistia em memorização das letras, vogais e consoantes, e depois das sílabas para aprender a formar as palavras,

O método de soletração no Brasil, ainda sobrevive, mesmo com críticas à sua falta de sentido, sobretudo no Nordeste. Apesar de tortuoso, pode ser aprendido por repetição das Cartas de ABC, talvez por isso, se explique certa permanência de seu emprego por professores leigos e na alfabetização doméstica(Revista Nova 2000).

O método fônico No método fônico, também conhecido como fonético o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada. Os métodos fônicos também são conhecidos por métodos sintéticos ou fonéticos. Partem das letras (grafemas) e dos sons (fonemas) para formar com elas, sílabas, palavras e depois frases. No principal modelo de Método Fônico utilizado pelos professores alfabetizadores, as crianças não pronunciam os nomes das letras, mas sim os seus sons.

No tocante à aquisição da linguagem escrita fônica o intuito é fazer com que a criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências soletração/som. De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema.

Para que a criança se torne capaz de decifrar milhares de palavras, ela aprende a reconhecer o som de cada letra. De outra forma, ela teria que memorizar visualmente todo o léxico, algo ineficiente do ponto de vista dos defensores do método fônico.

O Método Silábico Surgiu na França e apresentava uma fórmula de unir consoante e vogal formando a sílaba, e unir as silabas para compor as palavras; Método silábico consiste em ensinar o nome das vogais, depois o nome de uma consoante e, em seguida, são apresentadas as famílias silábicas por ela compostas. Ao contrário do fônico, no método da silabação, a sílaba é apresentada pronta, sem se explicitar a articulação das consoantes com as vogais.

A Silabação (alfabetização pelo Método Silábico) adquiriu status de modelo de alfabetização a partir de Galhardo, com a publicação da Cartilha da Infância no começo da década de 1880. Nela, ele critica o método da soletração e fala que o método da palavração (analítico) é muito avançado para a realidade brasileira. A partir daí ele defende a silabação como uma proposta mais racional e efetiva para as crianças do Brasil.

Entendendo o método silábico A explicação dos defensores desses métodos entendidos é simples: Se você pedir a uma criança que divida uma palavra, por exemplo, “boneca”, ela dirá “bo” - “ne” - “ca”. Se você pedir o mesmo a um adulto que ainda não sabe ler, ele fará o mesmo. Pela lógica, eles dizem que a divisão “silábica” mostra que o caminho “silábico” é o mais natural na prática das escolas. Se na soletração, a dinâmica era “b” com “a”, “ba”, “b” com “e”, “bé” (etc.), na silabação, a dinâmica será “ba, be, bi, bo, bu; da, de, di, do, du” (etc.)

o ensino da leitura e da escrita através do método silábico encontrou suas dificuldades. A primeira é que temos muitas famílias silábicas. O desafio que se apresenta é múltiplo