Cálculo Diferencial e Integral III

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
EDO de 2ª ordem Linear (continuação) Matemática para Economia III
Advertisements

EDO’s de 2ª ordem lineares não homogêneas Método dos coeficientes a determinar Cálculo 2 A – Turma H
Função de 1º grau Fundamentos de Matemática Curso de Ciências Biológicas Prof. Marco Marins.
Revisão: Potenciação e propriedades.
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Unidade Acadêmica de Engenharia Química - UAEQ Universidade Federal.
POLINÔMIOS. Polinômio ou função polinomial na variável complexa x é toda função P: ℂ → ℂ definida por P(x) = a n x n + a n–1 x n–1 + a n–2 x n–2 +...
LOGARITMOS EQUAÇÕES. Função logarítmica Uma função f: é função logarítmica quando existe um número real a, com a > 0 e a ≠ 1, tal que f(x) = log a x para.
Matemática Básica Gráficos de Funções Reais. Como construir um Gráfico y x y = f(x) x3x3 y 3 x 2 x4x4 x 1 x 5 y4y4 y2y2 y1y1 y5y5 xy = f(x) x1x1 y1y1.
POLINÔMIOS – Parte 2. Dispositivo de Briot-Ruffini Exemplo Veja, passo a passo, a utilização do dispositivo de Briot-Ruffini para determinar o quociente.
Problema ξ1ξ1 ξ2ξ2 ξ3ξ3 a b x y f(x) Zeros de funções  Polinomiais: 1º grau: equação da reta 2º grau: fórmula de báskara N-ésimo grau: ?  Transcedentais.
Equações Diferenciais e de Diferenças1 Sistemas e Sinais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Representação de.
Definição de função afim Chama-se de Função Afim ou Função do 1º grau toda a função da forma: PROFESSOR VALDEMIR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA PROJETO PIBEG Unidade IV Interpolação Polinomial.
FUNÇÃO DO 2.º GRAU.
Revisão Matemática ANO 2011
Cálculo Diferencial e Integral III
Física Geral e Experimental I Prof. Dr. Alysson Cristiano Beneti
FUNÇÃO QUADRÁTICA Prof: Iana F Audino.
Matemática Função afim Professor Rivelino Andrade.
Sinais e Sistemas Aula 1 - Revisão
Função afim ou polinomial do primeiro grau
FUNÇÃO DE 1º GRAU FORMA GERAL: f(x) = ax + b y = ax + b ou
Sistemas de Controle III N8SC3
AULA 8: MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS
Cálculo Diferencial e Integral III
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3
Função quadrática: A função geral de 2º grau
Análise no domínio do tempo de Sistema em tempo contínuo
FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA.
Sistemas de Controle III N8SC3
Prof. Ms. Janilson Lotério
Sistemas de Controle III N8SC3
Cálculo Diferencial e Integral III
Zeros Reais de Funções Reais
PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA
Matemática Básica Polinômios.
Sistemas de Controle III N8SC3
Adm.Industrial Cálculo II Aula 01 Integral Indefinida Rafael Ferrara.
Cálculo Diferencial e Integral III
PROFESSOR: ALEXSANDRO DE SOUSA
EQUAÇÃO DO 2º GRAU.
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 6 – Aproximação de funções.
Exemplo de derivada por definição
DERIVADAS PROF. ADE1000SON IST – Instituto Superior Tupy 2016/1
Equações do 2º Grau ax2 + bx + c = 0, a ≠ 0.
AULA Nº 7 Revisitando as Funções Horárias da Cinemática sob o olhar do Cálculo Diferencial e Integral CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Mecânica da Partícula.
Prof. Ranildo Lopes - FACET
Zeros de funções.
Equação do Segundo Grau
Função Profª. Carla S. Moreno Battaglioli
y x y2 y1 x2 x1 Cap. 4 - Funções Polinomiais
Revisão: Potenciação e propriedades.
Função afim: a função geral de 1º grau Módulo 11
O que você deve saber sobre
Observe as seqüências numéricas:
Álgebra Linear Autovalores e Autovetores
Aula 3 (Parte 2): Matrizes e Operações Matriciais
Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife
Princípios de Controle
Vibrações Mecânicas Prof. Dr. Newton Soeiro VIBRAÇÕES MECÂNICAS SISTEMAS CONTÍNUOS VIBRAÇÕES TRANSVERSAIS DE CORDA OU CABO.
Função Polinomial do 1º Grau PROFESSOR: ALEXSANDRO DE sOUSA
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3
ESTUDO DA VARIAÇÃO DE FUNÇÕES
Equação do 2º grau É muito fácil de se resolver Pra começar separa b e c Continuando vem bem a seguir Na fórmula do delta substituir B ao quadrado menos.
Prof. Guilherme Alexandre Monteiro Reinaldo Recife
Razões e proporções Professor João Gilberto. Razões e proporções 1) O conceito de razão A razão entre dois números a e b é o quociente entre eles, o seja,
2ª ordem não-homogêneas
Expressões algébricas
EQUAÇÃO DO 2º GRAU Professores: José Junior e Francisco Braga 8ª Série/9º Ano - EF.
Álgebra Linear Sistemas de Equações Lineares
Transcrição da apresentação:

Cálculo Diferencial e Integral III Aula 8 Prof(a): Ana Lucia de Sousa

Objetivos Identificar uma equação linear não homogênea de segunda ordem com coeficientes constantes. Determinar a solução geral de uma equação não homogênea com coeficientes constantes.

EQUAÇÕES LINEARES NÃO HOMOGÊNEAS COM COEFICIENTES CONSTANTES Definição: Uma EDO linear não homogênea de 2ª ordem com coeficientes constantes pode ser representada pela seguinte equação:

Também podemos representar a equação da seguinte forma: Onde, a,b e c são constantes e f(x) é uma função de x.

FUNÇÃO F(X) Função f(x)? f(x) pode ser uma função: a)Polinomial b) Exponencial c) Trigonométrica

Exemplos:

SOLUÇÃO GERAL A solução geral da equação linear não homogênea é dada por: Onde, yh(x) é a solução da equação linear homogênea. yp(x) é uma solução particular.

COMO ENCONTRAR A SOLUÇÃO GERAL? Veja que o processo não é difícil. Devemos seguir as seguintes etapas: Passo 1. Encontrar a solução homogênea yh(x). Passo 2. Encontrar a solução particular yp(x). Passo 3. Encontrar a solução geral da EDO y(x). Nesse caso basta somar as duas funções encontradas nos passos 1 e 2.

COMO ENCONTRAR A SOL. HOMOGÊNEA yh(x)? Vamos considerar a equação não homogênea abaixo: Igualar a zero Resolver a equação característica

Resolver a equação característica Resolvendo a equação do 2º grau encontramos as raízes: A solução homogênea será:

COMO ENCONTRAR A SOL. PARTICULAR yp(x)? A solução particular será encontrada através do método dos coeficientes a determinar, também conhecido como Método de Descartes. Esse método considera três casos.

Seja a equação Caso 1: f(x) é uma função exponencial ekx A solução particular será da seguinte forma: Onde h é o grau de multiplicidade de k (raiz da equação).

Seja a equação

Exemplo: Seja a equação

A solução particular yp é da forma Vamos derivar yp até a derivada de mais alta ordem contida na equação.

Vamos substituir na equação dada

Solução geral:

Seja a equação Caso 2: f(x) é uma função polinomial de grau m. A solução particular será dada por um polinômio de grau m + h, onde m é o grau da função f(x) e h é a ordem da derivada de menor ordem contida na equação dada inicialmente.

Seja a equação

Exemplo: Seja a equação A solução particular yp é da forma Grau da função f(x): m = 2 Grau da menor derivada contida na equação: h = 0 Logo, a solução particular será um polinômio de grau 2, pois m + h = 2 + 0 = 2.

Seja a equação A solução particular yp é da forma Vamos derivar yp até a derivada de mais alta ordem contida na equação.

Vamos substituir na equação dada

Solução particular:

Solução da equação homogênea:

Solução geral:

Seja a equação Caso 3: f(x) é uma função trigonométrica da forma senkx ou coskx. Nesse caso a solução particular será da forma Onde h representa o grau de multiplicidade da raiz imaginária ki da equação característica.

Vejamos:

Exemplo: Seja a equação

A solução particular yp é da forma A eq. Característica não apresenta raiz complexa Agora vamos derivar yp até a derivada de mais alta ordem contida na equação.

Vamos substituir na equação dada Inicialmente.

Resolvendo vamos encontrar:

Solução geral:

Cálculo Diferencial e Integral III Atividade Prof(a): Ana Lucia de Sousa

Soluções particulares 1. Determine a solução particular da edo Solução: Grau da função f(x): m = 1 Grau da derivada de menor ordem contida na equação: h = 1

Grau da solução particular: m + h, logo teremos uma solução particular de grau 2, pois m + h = 1 + 1 = 2. yp = Ax2 + Bx + C

2. Determine a solução particular da edo h = 1, pois 2 é raiz da eq. Característica. Logo a solução particular será: yp = Axe2x Solução:

3. Determine a solução particular da edo h = 1 e k = 1. Existe uma raiz imaginária i. Logo a solução particular será: yp = (Asenx + Bcosx)x Solução: