AFECÇÕES DO ESÔFAGO UNIFESO
Megaesôfago TIPOS: CONGÊNITO RAÇAS PREDISPOSTAS: Pastor Alemão, Dogue Alemão, Fox Terrier pêlo de arame, Setter Irlândes, Shar pei, Pug, Greyhound, gatos siameses.
Megaesôfago ADQUIRIDO Miopatias/neuropatias: hipotiroidismo, LES Miastenia Hipoadrenocorticismo Esofagite: Vômito persistente, refluxo gastroesofágico, ingestão de substâncias cáusticas. Spirocerca Lupi (sarcoma) Doença de chagas Obstrução Idiopática Trauma
Megaesôfago FISIOPATOGENIA Redução da motilidade esofágica, obstrução esofágica Acúmulo de alimento na luz esofágica Dilatação Regurgitação Aspiração do conteúdo – pneumonia por aspiração Obs: Qualquer lesão neuronal ou muscular esofageana que altere a movimentação esofagica poderá causar dilatação e conseqüente regurgitação.
Megaesôfago Sinais: Diagnóstico: Regurgitação, perda de peso, halitose, sialorréia, dispnéia. Outros sinais de distúrbios sistêmicos como déficit neurológico ou muscular, distúrbios autonômicos (midríase com perda do reflexo pupilar, diarréia, bradicardia). Diagnóstico: Histórico e anamnese. Estudo radiográfico: Esofagograma contrastado e fluoroscopia. Endoscopia: útil para corpo estranho e neoplasias Exame parasitológico de fezes: Spirocerca lupi (ovos).
Megaesôfago DIAGNÓSTICO CLÍNICO: HISTÓRICO ANAMNESE Idade que iniciou o quadro Desenvolvimento do filhote Confusão entre vômito e regurgitação (algum tempo após a alimentação) Recusa em se alimentar ou apetite voraz Relata alterações compatíveis com distúrbio respiratório Sinais compatíveis com distúrbios sistêmicos ANAMNESE Buscar diferenciar vômito de regurgitação Filhotes : regurgitação iniciou após a introdução da alimentação sólida? possibilidade de ingestão de corpo estranho? Buscar informações sobre distúrbios sistêmicos
Megaesôfago EXAME FÍSICO EXAMES COMPLEMENTARES Escore corporal (inspeção): filhotes pouco desenvolvidos adultos magros a caquéticos (tumores) adultos obesos e letárgicos (hipotiroidismo) normal Auscultação: pneumonia por aspiração: ruídos pulmonares alterados Percussão: sem alterações específicas Palpação compatível com distúrbio de base EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES LABORATORIAIS RADIOGRAFIA SIMPLES E CONTRASTADA ENDOSCOPIA
Megaesôfago TERAPÊUTICA: MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Alimento acima do nível do solo Alimentação pastosa a líquida
Megaesôfago MANEJO FARMACOLÓGICO: MANEJO CIRÚRGICO Drogas prócinéticas Metoclopramida Emeprida Drogas redutoras da secreção ácida estomacal Ranitidina, famotidina Omeprazol, Pantoprazol MANEJO CIRÚRGICO Corrigir a obstrução Corrigir a dilatação
Megaesôfago Tratamento: Pneumonia por aspiração Manejo dietético conservador (alimentos líquidos ou pastosos - de acordo com a freqüência de regurgitação) Alimentar o animal em posição elevada (45° a 90° com o solo) Uso de drogas para controle de esofagite. Cirúrgico.
Esofagite Etiologia Sinais: Diagnóstico: Refluxo gastroesofágico, vômito persistente, corpos estranhos esofágicos, agentes cáusticos. Sinais: anorexia, disfagia , ptialismo, vômito. Diagnóstico: histórico e anamnese Radiografias Esofagoscopia com ou sem biópsia.
Esofagite Tratamento: Redução da acidez gástrica (antagonistas dos receptores H2, porém o Omeprazol é mais efetivo em cães e gatos) Prevenção do refluxo gástrico ao esôfago (metoclopramida) www2.pucpr.br/reol/index.php/academica?dd99=pdf&dd1= 4413