coordenador pedagógico: competências e habilidades.

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coordenador pedagógico: competências e habilidades.

Assuntos que vamos tratar Quem comumente é e quem gostaríamos que fosse o Coordenador Pedagógico?; Desafios para o trabalho do coordenador; Competências e habilidades; Clima escolar.

Quem comumente é o Coordenador Pedagógico? Pau para toda obra ?  Parceiro do diretor e dos professores para... responder às demandas administrativas; atender aos familiares; substituir professores; atender alunos “indisciplinados”; etc. etc... Essa parceria é necessária na escola, mas é preciso + é preciso clareza e intencionalidade!

Quem gostaríamos que fosse o Coordenador Pedagógico?  Parceiro do diretor e dos professores para... constituir, junto ao diretor, uma dupla gestora com foco na aprendizagem da comunidade escolar (estudantes, professores e dupla gestora); construir uma visão estratégica de atuação com planejamento, cronograma, metas, responsáveis e condições (tempo, espaço e materiais), considerando: monitoramento dos processos de ensino e de aprendizagem; fomento à convivência e à participação da comunidade; administração de fluxos e rotinas da organização; garantia da infraestrutura necessária ao bom funcionamento; articulação com os técnicos da Secretaria de Educação para efetivação do trabalho com qualidade para toda rede, tendo como foco: diversidade e equidade. Uma andorinha só não faz verão! Livro Ética a Nicômano, de Aristóteles (384-322 a.C.) “uma andorinha só não faz primavera”

Desafios para o trabalho do coordenador Ser formador de profissionais: professores Como o coordenador se forma para exercer sua função? Condições objetivas: HTPC; tempo para estudo e reflexão; observação e registro de sala de aula; acompanhamento das aprendizagens dos alunos. O coordenador precisa ser especialista em todas as áreas, ou precisa saber como trabalhar em equipe, definir responsabilidades e estar junto para buscar soluções e encaminhamentos?  Realizar a formação em contexto de trabalho: na escola

Desafios para o trabalho do coordenador (cont.)  Constituir uma equipe colaborativa com clareza das transformações desejadas: O que queremos com nosso trabalho? O que precisamos fazer para realizar nosso desejo? Como podemos nos ajudar?  Estabelecer rotina de trabalho: reuniões com grupos de professores; reuniões individuais com professores; planejamento, observação de sala de aula, devolutivas; estudo sobre questões que estão ocorrendo; acompanhamento da progressão das aprendizagens dos alunos e alunas; demanda de contribuição de especialistas; reuniões com alunos; com pais, com o diretor...

Competências e habilidades O QUE REFLETE NA FUNÇÃO DOS EDUCADORES

Competências e habilidades Competência é a mobilização de conhecimentos*, habilidades**, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. BNCC

Competências e Habilidades “Habilidade significa saber compreender e realizar procedimentos identificados como verbos: “relacionar”, “reconhecer”, “identificar”, “comparar”... Competência significa saber relacionar. São vinculações entre habilidades. Importa o conteúdo e o contexto. Ex: importa o repertório de quem lê e o que é lido. Lino de Macedo Competências e Habilidades fonte: A Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógica - CE CEDAC, Fundação Santillana e Ed Moderna.

Enfoque metodológico A BNCC indica que as decisões pedagógicas precisam estar orientadas para o que os alunos devem saber e saber fazer considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. A BNCC propõe: O enfoque metodológico demanda: 1 Estímulo à sua aplicação na vida real. Situações-problema como eixo. Protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida. Situação real como contexto. 2 Busca de conhecimento para intervenção na realidade. Não fragmentação disciplinar do conhecimento. 3 Trabalhar para além do contexto disciplinar.

crianças, adolescentes, jovens e adultos Educadores 1. Ter a aprendizagem dos estudantes como sentido de todas as suas atividades. crianças, adolescentes, jovens e adultos fonte: A Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógica - CE CEDAC, Fundação Santillana e Ed Moderna.

crianças, adolescentes, jovens e adultos Educadores 2. Atuar de modo similar com as competências gerais preconizadas Investigar e resolver problemas. Profissionalização contínua (conhecimento da realidade). Ter autonomia para tomar decisões éticas. crianças, adolescentes, jovens e adultos Não ser preconceituoso e saber resolver conflitos. Fruir manifestações artísticas e culturais. Utilizar diferentes linguagens. Cuidar de si física e emocionalmente. Ter fluência em tecnologias de informação. Argumentar com base em fatos. Fazer escolhas e investir em seu projeto de vida. fonte: A Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógica - CE CEDAC, Fundação Santillana e Ed Moderna.

crianças, adolescentes, jovens e adultos Educadores 3. Atuar segundo os princípios gerais preconizados. Equidade Compromisso ético, político e estético Empatia e cooperação crianças, adolescentes, jovens e adultos Desenvolvimento integral Dignidade Respeito à diversidade Valorização do conhecimento e das culturas Democracia, participação e inclusão fonte: A Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógica - CE CEDAC, Fundação Santillana e Ed Moderna.

crianças, adolescentes, jovens e adultos Educadores 4. Contribuir para a construção de um ambiente escolar em que se desenvolvam as competências gerais. Tomar decisões com base em conhecimentos. Melhorar a qualidade da Educação por meio de avaliações. Saber o que faz, o porquê e o para que de suas opções. crianças, adolescentes, jovens e adultos Expor os trabalhos dos estudantes e de cartazes de manifestações culturais e artística. Resolver conflitos por meio do diálogo, buscando compreender os diferentes pontos de vista. Usar diferentes linguagens para se comunicar com os estudantes. Acolher os estudantes na entrada da escola, nas salas de aula, no pátio, na hora da merenda e diante de conflitos. Adotar tecnologia digital em diferentes circunstâncias de modo semelhante ao que se quer do uso pelos estudantes. Ter o diálogo e a fundamentação como práticas correntes na escola. Manter o espaço da escola agradável, bonito, limpo, cheio de vida fonte: A Base Nacional Comum Curricular na prática da gestão escolar e pedagógica - CE CEDAC, Fundação Santillana e Ed Moderna.

O Clima Escolar e a Convivência Respeitosa nas Instituições Educativas * Refere-se à atmosfera de uma escola, ou seja, à qualidade dos relacionamentos e dos conhecimentos que ali são trabalhados, além dos valores, atitudes, sentimentos e sensações partilhados entre docentes, discentes, equipe gestora, funcionários e famílias. Trata-se, assim, de uma espécie de “personalidade coletiva” da instituição, sendo que cada escola tem seu próprio clima. * fonte: O clima escolar e a convivência respeitosa nas instituições educativas : UNESP/UNICAMP 2017

O Clima Escolar e a Convivência Respeitosa nas Instituições Educativas * Thapa et. al (2013) - criteriosa revisão de literatura desde a década de 1970 (mais de 200 referências) Exerce forte influência sobre a motivação para aprender Atenua o impacto negativo do contexto socioeconômico sobre o sucesso acadêmico Age como um fator protetor para a aprendizagem e desenvolvimento de uma vida positiva em jovens Contribui para o desenvolvimento pessoal e bem-estar dos alunos e professores Contribui para o desenvolvimento emocional e social dos alunos Está diretamente relacionado ao desempenho acadêmico nos diferentes níveis de ensino Pode contribuir não só para o sucesso imediato do estudante como também seu efeito parece persistir por anos. fonte: Est.. Aval. Educ., São Paulo, v. 27, n. 64, p. 96-127, jan./abr. 2016

Investir na melhoria da qualidade do clima escolar, por meio: de uma gestão aberta às mudanças da implantação de estratégias sistêmicas que promovam a valorização e promoção de apoio de todos da criação de processos institucionais de mediação de conflitos (em grupo e particulares) de um olhar contínuo para os processos de melhoria do ensino da garantia de uma escola acolhedora, segura e justa do exercício constante do diálogo e do trabalho coletivo do cuidado com uma boa comunicação e transparência do estímulo à participação estudantil e da comunidade nas decisões da instituição (criação de comunidades democráticas) de maneira a possibilitar o desenvolvimento da sociabilidade e do pertencimento do protagonismo do investimento constante na melhoria da qualidade das relações Fonte: *O clima escolar e a convivência respeitosa nas instituições educativas : UNESP/UNICAMP 2017

Indicação:

Obrigada! Tereza Perez Diretora-Presidente tereza.perez@comunidadeeducativa.org.br