Professora Andréia Vicente

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Transcrição da apresentação:

Professora Andréia Vicente TEORIA DE HERZBERG Professora Andréia Vicente

Teoria dos dois fatores A teoria dos dois fatores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg a partir de entrevistas feitas com 200 engenheiros e contadores da área industrial de Pittsburgh. Estas entrevistas tinham o objetivo de identificar os fatores que causavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho. Para isso, questionou os entrevistados sobre o que os agradava e os desagradava nas empresas em que trabalhavam.

Herzberg, então dividiu estes relatos em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e os higiênicos (os que desagradavam).

Fatores motivacionais - Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.

Fatores higiênicos - Dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.

Ao final do estudo, Frederick Herzberg concluiu que os fatores que levavam à insatisfação profissional nada tinham a ver com aqueles que influenciavam na produção de satisfação dos trabalhadores. Assim, o autor percebeu que os fatores que causavam a satisfação dos trabalhadores estava relacionado ao seu trabalho, à tarefa desempenhada, sua natureza, responsabilidade, promoção etc.

Herzberg constatou, também, que os fatores que causam a insatisfação dos empregados são puramente ambientais, que não dizem respeito à tarefa desempenhada. São relacionados à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário etc.

A satisfação com o trabalho é uma atitude geral de uma pessoa em relação ao contexto ocupacional de que participa, sendo que a avaliação que um trabalhador faz de sua satisfação ou insatisfação é resultante de um somatório de diferentes elementos, como compilou Robbins (2005): convivência com colegas e superiores; obediência a regras e políticas organizacionais; alcance de padrões de desempenho e aceitação de condições de trabalho geralmente abaixo do ideal; dentre outros. Esse autor ainda ressalta a importância de se entender o impacto da satisfação com o trabalho sobre a produtividade, o absenteísmo e a rotatividade de empregados.

Quanto à insatisfação, ela pode ser expressa de diversas formas: pedido de demissão, reclamações, insubordinação, furtos e fuga da responsabilidade. Tanto a satisfação como a insatisfação dos trabalhadores está ligada ao processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta – a chamada motivação, que a psicologia comportamental (ou behaviorista) considera como sendo uma força interior que leva a pessoa a fazer algo, para obter prazer ou evitar o desprazer (SKINNER, 1973).

Referências bibliográficas Andrade, C.R.; Pereira, L. Z.; Ckagnazaroff, I.B. Elementos de satisfação e insatisfação no trabalho operacional: revisitando Herzberg. Minas Gerais: RG&T, v 8 (1): 67-89, jan-jul, 2007.