Contabilidade II Departamento de pessoal Folha de pagamento Parte I Prof. Ms. João Rafael Alberton UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO.

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Contabilidade II Departamento de pessoal Folha de pagamento Parte I
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Contabilidade II Departamento de pessoal Folha de pagamento Parte I Prof. Ms. João Rafael Alberton UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS Curso de Ciências Contábeis Casca

Importância controlar a folha de pagamento - Contábil - Gerencial Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Departamento de Pessoal Para desenvolver suas atividades a empresa precisa de pessoas, as quais constituem os seus recursos humanos. Elas são fundamentais para que a empresa possa atingir seus objetivos (resultados). Mas, para que isso aconteça, as pessoas que compõem a organização precisam ser eficientes. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Departamento de Pessoal Quanto mais eficientes, melhores resultados serão alcançados pela empresa. De nada adianta dispor de ótimos recursos materiais (máquinas, equipamentos, dinheiro, etc.) e de excelentes recursos técnico administrativos (formulários, documentos, etc.), se ela não possuir recursos humanos capacitados e motivados a utilizá-los. Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

R H – FOLHA DE PAGAMENTO Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Jornada de trabalho Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Jornada de Trabalho: A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, e de 44 horas semanais, correspondendo a 220 horas mensais, salvo casos especiais previstos em lei, facultada a compensação de horário e a redução da jornada de trabalho (Art. 58 CLT).

Salário - mínimo Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II É instituído pelo governo federal, anualmente. Nenhum empregado poderá receber menos que o previsto pelo salário- mínimo por trabalho executado nas horas regulares da empresa. Um empregado poderá receber menos que o salário-mínimo quando também trabalhar com carga horária reduzida, ou seja, receberá na proporção de sua carga horária, efetivamente trabalhada. É importante salientar que o trabalhador tem direito ao piso salarial regional, que é instituído pelo Estado, anualmente, que deverá ser obedecido pelos segmentos econômicos que o envolvem (CRC-RS).

Salários: Forma de pagamento Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Ao se concluir determinado período de trabalho, seja ele semanal, quinzenal ou mensal, terá o empregado o direito de receber seu salário, sendo este fixado em seu contrato de trabalho e inscrito na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social. Note-se que o critério a ser adotado para a fixação do salário nada tem a ver com os intervalos que se pagam ao empregado. Exemplo: um empregado com sua base de cálculo em horas pode receber por mês. Sua base de cálculo é a hora, mas a forma de pagamento é mensal (CRC-RS).

Salário mensal Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II É estabelecido com base no calendário oficial, sendo apurado no fim de cada mês o valor a ser percebido pelo empregado, considerando mês, para todos os fins, o período de 30 (trinta) dias, não se levando em consideração se este mês tem 28, 29 ou 31 dias. Nessa forma de pagamento de salários, deverá o empregador pagar ao seu empregado até o quinto dia útil do mês seguinte, sendo considerado o sábado como dia útil (CRC- RS).

Salário quinzenal Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II É estabelecido com base em quinze dias do mês, devendo o valor apurado ser pago até o 5º (quinto) dia da quinzena vencida, ou seja, os pagamentos serão efetuados no dia 20 (vinte) do mês correspondente e no dia 5 (cinco) do mês subsequente (CRC-RS).

Salário semanal Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Tem como base a semana, devendo o valor ser apurado até o 5º (quinto) dia da semana vencida. Salário comissão A comissão é a forma de salário pelo qual o empregado recebe um percentual do produto cuja venda intermedeia. É sempre assegurada ao empregado a percepção de, no mínimo, um salário-mínimo ou piso salarial da categoria profissional.

Salário extra Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II A duração normal de trabalho é 44 (quarenta e quatro) horas semanais, salvo casos especiais previstos em lei. Tal jornada pode ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, diárias, mediante acordo por escrito entre o empregado e o empregador, ou contrato coletivo de trabalho, sendo que, nesse caso, as horas extras deverão sofrer um acréscimo de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal. No caso de horas extraordinárias em domingos e feriados, o acréscimo será de 100% (cem por cento) sobre a hora normal.

Adicional noturno Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Considera-se noturno o trabalho realizado das 22 (vinte e duas) horas de um dia às 5 (cinco) horas do dia seguinte; isso para o trabalhador urbano. Já para o trabalhador rural (que trabalha na lavoura), o trabalho noturno é das 21 (vinte e uma) horas de um dia às 5 (cinco) horas do dia seguinte; e para o rural que trabalha na pecuária, é das 20 (vinte) horas de um dia às 4 (quatro) horas do outro.

Adicional noturno Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Para o trabalhador urbano, a hora noturna tem a duração normal de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Para o trabalhador rural, a hora tem duração normal da diurna, ou seja, 60 (sessenta) minutos. Para o trabalhador urbano, além da redução da hora normal, substitui o adicional noturno de pelo menos 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal diurna. Para o trabalhador rural, não existe a vantagem da redução da hora; em contrapartida, o adicional noturno é de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora normal diurna.

Adicional noturno Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II No caso de o empregado fazer horas extras noturnas, deve-se aplicar o adicional de horas extras sobre o valor da hora noturna. É importante observar o que consta nos acordos, convenções coletivas e sentenças normativas, os quais poderão modificar os percentuais acima especificados.

Adicional periculosidade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em condições de risco acentuado. O empregado que trabalha em condições de periculosidade faz jus a um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário que percebe. Se o empregado já recebe o adicional de insalubridade poderá optar em receber este ou aquele, sendo possível receber somente um deles.

Adicional insalubridade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II São consideradas insalubres as atividades que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde, acima dos limites e tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos.

Adicional insalubridade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II O exercício de trabalho em condições insalubres assegura ao empregado um adicional equivalente a (conforme Súmula 17 do TST – Tribunal Superior do Trabalho): 40% (quarenta por cento) sobre o salário-mínimo, para a insalubridade de grau máximo; 20% (vinte por cento) sobre o salário-mínimo, para a insalubridade de grau médio; 10% (dez por cento) sobre o salário-mínimo, para a insalubridade de grau mínimo. CLT – ART. 192 – Salário mínimo regional

Adicional insalubridade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II De acordo com a Súmula nº 228 do TST de 03 de julho de 2008, a base de cálculo para o adicional de insalubridade será o sa- lário básico do empregado, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.

Salário família Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II É um benefício da Previdência Social, mas com características especiais, pois, além de devido a segurados em atividade, funciona em regime de compensação.

Salário família Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II com relação a cada filho menor de 14 anos ou inválido, sem limite do número de filhos; e também dão direito a ele, nas mesmas condições, o enteado e o menor sem recursos, quando o segurado é tutor dele. Quando o pai e a mãe são segurados o salário-família é devido aos dois.

Salário família Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Documentação obrigatória para a concessão do salário-família: requerimento de solicitação do salário-família pelo empregado; certidão de nascimento; caderneta de vacinação; para os filhos maiores de 7 anos, o comprovante de frequencia escolar; para o inválido maior de 14 anos, a sua comprovação pela perícia do INSS. A empresa deve conservar esta documentação, que poderá ser solicitada pela fiscalização do INSS. Caso ela não apresente, poderá ser condenada à devolução dos valores a este título.

Salário família Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II A empresa paga o salário-família dos seus empregados e desconta o total pago do valor das contribuições que tem a recolher. O salário-família é devido também ao empregado ou trabalhador avulso que está recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou por idade e a qualquer outro aposentado de mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher; nesses casos, a previdência social faz o pagamento diretamente junto com outro benefício, mas o salário-família não se incorpora a ele.

Salário família Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Salário maternidade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II É o benefício a que tem direito a segurada da Previdência Social por ocasião do parto. Este benefício foi estendido às mães adotivas. O salário- maternidade será concedido também à segurada que adotar uma criança ou mantiver guarda judicial para fins de adoção: de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até um ano de idade; de 60 (sessenta) dias, de a criança tiver de uma ano a quatro anos de idade; e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade. Acima de oito anos o benefício não será concedido..

Salário maternidade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Para concessão do salário-maternidade não será exigido tempo mínimo de contribuição para empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos, desde que comprovem filiação na data do afastamento ou do parto para seu recebimento. A contribuinte facultativa e a individual deverão ter recolhido, no mínimo, dez contribuições para receber o benefício. A segurada especial receberá salário-maternidade se comprovar, no mínimo, dez meses de trabalho rural.

Salário maternidade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II A renda mensal do salário-maternidade é correspondente: para a empregada, ao seu salário integral; para a empregada doméstica, ao valor do seu último salário de contribuição; para a trabalhadora avulsa, ao valor da sua última remuneração correspondente a um mês de trabalho; para a segurada especial, a um salário-mínimo; para a contribuinte individual e a segurada facultativa, o valor do salário maternidade consiste em 1/12 avos da soma dos 12 últimos salários de contribuição.

Salário maternidade Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II O salário-maternidade é pago pela empresa, a qual se ressarce do valor despendido na guia de recolhimento. O salário-maternidade só é devido enquanto existe a relação de emprego. A empregada gestante não pode ser demitida e terá direito à reintegração ou indenização do período de estabilidade. A empresa que demite sem justa causa a empregada gestante arca com os ônus trabalhistas da despedida.

Décimo terceiro salário Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Instituído pela Lei nº , complementada pela Lei nº , é o pagamento anual de 1/12 avos da remuneração devida em dezembro por mês de serviço do ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho dará direito a 1/12 avos.

Décimo terceiro salário Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II O pagamento do 13º salário deverá ser efetuado da seguinte forma: 50% (cinquenta por cento) quando houver solicitação do empregado por escrito, no mês de janeiro, para ser pago quando da concessão de suas férias; ou, quando não solicitado, até o dia 30 de novembro, a título de adiantamento da gratificação natalina. Os outros 50% (cinquenta por cento) deverão ser pagos até o dia 20 (vinte) de dezembro, quando, en- tão, o pagamento sofrerá todos os descontos devidos, levando-se em consideração o total da gratificação.

Décimo terceiro salário Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Quando de sua antecipação, deverá ser recolhido apenas o FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Os descontos de INSS e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte – deverão ser feitos em separado, quando do pagamento da segunda parcela.

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II A legislação trabalhista permite que se efetuem descontos no salário do empregado somente quando se tratar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Os demais descontos somente serão permitidos através de acordo entre empregado e empresa ou com expressa autorização de empregado.

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II INSS (Instituto Nacional de Seguro Social): A empresa deverá descontar de seus empregados a contribuição previdenciária que incidirá sobre a remuneração efetivamente paga ou creditada no mês, recolhendo o valor até o dia 20 do mês seguinte. Fonte:

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Contribuição Sindical dos Empregados: De acordo com a CLT, os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março, a contribuição sindical devida por estes aos respectivos sindicatos. A contribuição refere-se a 1/30 da remuneração do funcionário. (observar acordo coletivo)

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Vale Transporte De acordo com a Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº , de 19 de dezembro de 1985, o trabalhador tem o direito ao recebimento do vale- transporte para seu deslocamento até o local de trabalho. Os valores dos vales-transporte entregues ao trabalhador poderão ser descontados no fim do mês, na folha de pagamento, até o limite de 6% (seis por cento) de seu salário-base.

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte): o valor descontado dos funcionários deverá ser calculado observando-se a tabela do IRRF. A base de cálculo é o total da remuneração menos a contribuição ao INSS e o valor da dedução por dependente, entre outros.

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS IRRF Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS IRRF Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

DESCONTO DOS FUNCIONÁRIOS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte): desconto por dependente.

ENCARGOS TRABALHISTAS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II FGTS: (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) - Recolhimento mensal, obrigatório, que o empregador deve fazer a favor do empregado (CF/88 art. 7º, III), até o dia 7 de cada mês, no valor correspondente a 8% da remuneração paga ou devida no mês anterior. A criação do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – ocorreu com o objetivo de substituir a indenização e eliminar a estabilidade do empregado, que poderá ser demitido a qualquer tempo, pois já tem sua indenização depositada no FGTS.

FGTS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Quando o empregador demitir sem justa causa, deve, por ocasião da rescisão do contrato, depositar 50% do total de todos os depósitos realizados na conta vinculada do trabalhador, atualizados monetariamente e mais os juros, sendo 40% na conta vinculada deste, e 10% para contribuições sociais de que trata a Lei Complementar nº 110, de 26/06/01.

FGTS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Recolhimento mensal, obrigatório, que o empregador deve fazer a favor do empregado, nas agências da CEF – Caixa Econômica Federal ou em banco de sua livre escolha. Os depósitos são efetuados em conta vinculada individual, sendo a CEF a gestora do FGTS. Os recolhimentos do FGTS são efetuados por meio da GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social.

FGTS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II A GFIP e GPS – Guia da Previdência Social – são emitidas pelo SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. A transmissão dos dados da GFIP será feita pelo Sistema Conecti- vidade Social da CEF. Os programas SEFIP e Conectividade Social encontram-se à disposição nas agências da CEF ou por download pelos sítios eletrônicos

INSS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II O INSS – Instituto Nacional do Seguro Social – passa a englobar os antigos INPS e IAPAS. O recolhimento previdenciário parte dos contribuintes obrigatórios (empregados, empresários, autônomos, avulsos, equiparados a autônomos facultativos e contribuintes em dobro) e empresas ou equiparadas.

INSS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Os contribuintes individuais utilizam-se da GPS – Guia da Previdência Social – para efetuarem seus recolhimentos. O cadastramento do contribuinte individual será feito nas agências do INSS ou pela Internet na página ou com o numero de inscrição no PIS – Programa de Integração Social.

INSS Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II Obrigações das empresas para com o INSS São as seguintes as obrigações: manter a Contabilidade em dia, não podendo exceder a 6 (seis) meses o atraso, quando da fiscalização da previdência; manter toda a documentação referente ao pessoal em dia e disponível à verificação, bem como as folhas de pagamento dos empregados, folha de pagamento dos pró-labores, dos sócios e dos pagamentos a terceiros.

CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Exemplo: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Exemplo: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Apropriação da folha: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Desconto de INSS e IRRF: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Salário família: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

INSS Patronal e o FGTS: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Pagamento dos funcionários em dinheiro: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Recolhimento das demais obrigações: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Provisão para Décimo Terceiro Salário: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II

Provisão para férias: Prof. João Rafael Alberton – Contabilidade II