MARCAS DA ORALIDADE NA ESCRITA

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Transcrição da apresentação:

MARCAS DA ORALIDADE NA ESCRITA MARCAS DA ORALIDADE NA ESCRITA ? RETOMADAS E REDIMENSIONAMENTOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA SANTOS, Eugênio Souza (Bolsista PIBID/CAPES) SOARES, Williane Andrade (Bolsista PIBID/CAPES) CARVALHO, Francisco de Assis (Bolsista PIBID/CAPES) Orientação – Profª. Drª Ester SOUZA INTRODUÇÃO Neste pôster, problematizamos questões relativas à convivência das modalidades oral e escrita da língua, de modo a destacar suas especificidades e disparidades. Embora a linguagem escrita não seja uma transcrição fonética da modalidade oral, contudo, há entre ambas uma relação de interdependência, podendo uma exercer influência sobre a outra. Neste sentido, este pôster registra discussões ainda iniciais de uma pesquisa maior que olha para a escrita de estudantes do ensino fundamental e seus equívocos de grafia, procurando tomá-los como hipóteses relacionadas aos usos da linguagem característicos da modalidade oral. O trabalho integra uma pesquisa em andamento vinculada a uma frente de trabalho do Núcleo de Trabalho PIBID Letras VC que se interessa por demonstrar “a necessidade de uma ação escolar comprometida e próxima da realização cotidiana da linguagem, reduzindo a artificialidade das práticas discursivas na escola, a fim de se conferir ao processo pedagógico um encaminhamento que favoreça a aprendizagem significativa.” (COELHO; SOUZA, 2012). 2. PROBLEMA De que forma ou em que medida os equívocos de grafia relacionam-se a usos da linguagem característicos da modalidade oral? “ é a intenção comunicativa que funda o uso da língua e não a morfologia ou a gramática” (Marcuschi, 2000,p.9) 3. METODOLOGIA Para constituição do corpus, tem-se desenvolvido pesquisa de natureza qualitativa com enfoque etnográfico que requer ida a escolas campo de pesquisa (estando uma localizada na zona rural e outra na zona urbana) especificamente, em turmas do 6º ano do ensino fundamental da rede pública de ensino do município de Vitória da Conquista, a partir de mapeamento dos textos dos alunos. 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pauta-se na concepção de linguagem e ensino de português de Neder (1993), em concepções de Matencio (2001) em relação ao estudo da língua falada e aula de língua materna, em definições de fala e escrita abordadas por Marcuschi (2000) e em a docência como objeto de discurso de Coelho e Souza (2012). 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esperamos que este trabalho, ainda em curso, contribua no ensino de língua materna tanto oral quanto escrita a fim de que os alunos sejam capazes de utilizarem as diversas práticas discursivas em diferentes contextos de situação comunicativa. Referência Bibliográfica NEDER, M. L.C. Concepções de Linguagem e Ensino de Poortuguês. In: Polofonia, MT,1993. MATENCIO, Maria de Loudes Meirelles. O campo dos estudos de Linguagem, A linguistica aaplicada e a pesquisa de sala de aula. Pedro. Leopoldo (MG); Revista Littera, n.03, 2001. MARCUSCHI, MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita – atividades de retextualização. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. COELHO, Fernanda de Castro Batista; SOUZA, Ester Maria Figueiredo. Contrapontos entre linguagem e educação: a docência como objeto de discurso. (2012b). In: Anais II SEMFEX – Seminário sobre Formação de Professores em Exercício. Formação de professores em exercício: cenários contemporâneos, setembro 2012, Volume 1, Número 1, UFBA, 2012. ISSN 2316-3399.CD-ROM.