FORMAÇÃO CONTINUADA 4 série SMED 2009 AVALIAÇÃO Edna Heloisa Schaeffer.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
II SEMINÁRIO PARA PROFESSORES INGRESSANTES
Advertisements

Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à Universidade Jussara Hoffmann.
Modelo de planejamento bimestral da EJA Tempo formativo: ________________________ Eixo: _________________ Período: ___/___/___ a ____/___/___ Professores.
OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DISCIPLINA
PROGRAMA de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET/SAÚDE/UFPE
Matemática para todos Educação Básica
Pedagogia da pesquisa-ação
A escola é uma escada, cada degrau prepara para o degrau posterior.
Plano de Trabalho Docente
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ Formação 2009 Avaliação: um dilema? Equipe de Educação Especial.
A Avaliação no processo ensino-aprendizagem:
A Importância do Plano de Trabalho Docente e o Livro Registro de Classe EQUIPE PEDAGÓGICA AGE (Assessoria de Gestão Escolar) NRE WENCESLAU BRAZ.
Secretaria de Estado da Educação Departamento de Educação Básica
CONTEÚDOS ESCOLARES E DESENVOLVIMENTO HUMANO : QUAL A UNIDADE ?
Livro didático 2011 Matemática. A Matemática no Ensino Fundamental Matemática forma de interação humana. Matemática modelo abstrato para compreensão e.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFESSORES COORDENADORES
O Processo de construção de conhecimento matemático e o fazer didático
42ª Reunião da ABENO de Ensino Odontológico
Avaliação Mediadora.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
EQUIPE DE BIOLOGIA Danislei Bertoni Maria Cristina Schlichting Otoniel Alvaro da Silva Claudia da Silva Machado SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Núcleo Regional de Educação de Toledo
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CMEI PRÍNCIPES E PRINCESAS
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
Planejamento PNAIC 2014.
Atribuições do Professor coordenador de apoio à gestão pedagógica
APRENDER POR PROJETOS. FORMAR EDUCADORES Pedro Ferreira de Andrade
O Ensino de Ciências e suas Relações com o Contexto Social
A Modelagem Matemática como Ambiente Educacional
Marco Doutrinal e Marco Operativo
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Avaliação Mediadora: uma prática em construção
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Universidade Federal do Ceará Faculdade de Educação
Avaliação educacional: significados e relevâncias.
A Educação Matemática como Campo Profissional e Científico
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO CIC CONSELHO DE CLASSE.
AS AVALIAÇÕES DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Perguntas de Modelação
Docente: Maria Madselva Ferreira Feiges UFPR / Educação / DEPLAE
Avaliação EQUIPE GESTORA MLV.
NA PERSPECTIVA DE UMA NOVA ABORDAGEM DE AVALIAÇÃO MAIS SIGNIFICATIVA E APROFUNDADA DO EDUCANDO UMC/ESCOLA PAULISTA DE NEGÓCIOS PROF. MS. REGILSON BORGES.
Marta Maria Salmazo Eliza Redondo Ferreira
Antoni Zabala – Capitulo 1,2 e 3
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ Plano de Trabalho Docente DISCIPLINA:ARTE TÉCNICA PEDAGÓGICA:APARECIDA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA BERGO JULHO/2014.
VALQUÍRIA MARIA JORGE SANCHES
A PRÁTICA EDUCATIVA Antoni Zabala.
GRUPO DE ESTUDOS PNAIC / 2014 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
“A BORDAGEM TEMÁTICA : U MA POSSIBILIDADE PARA O TRABALHO INTERDISCIPLINAR ” Oficineiras: Camilla Rosa, Graciela Constante, Jeneffer Castro.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Guia para Estágio e Seminários Temáticos – módulo linguagem
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
PNAIC- Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa/ MEC
Cristiane Jonas Francisconi
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Formação continuada PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Crítica à concepção de currículo cristalizado
A Didática e as tarefas do professor (LIBÂNEO, 2012, pp )
Grupo de Trabalho 4 AS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A PESQUISA SOBRE EDUCAÇÃO BÁSICA.
Revisita ao PPP.
MOURA et al. A atividade orientadora de ensino: unidade entre ensino e aprendizagem. In: MOURA, M.O. ( org). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural.
Didáctica da Matemática 1º Ciclo – PONTE e SERRAZINA Prof. Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura.
Transcrição da apresentação:

FORMAÇÃO CONTINUADA 4 série SMED 2009 AVALIAÇÃO Edna Heloisa Schaeffer

Cada momento histórico define um currículo e diferentes concepções Cada momento histórico define um currículo e diferentes concepções. Ou seja não é possível desconsiderar o contexto histórico em que se definem concepções e currículos. Ao trabalhar o contexto histórico no ensino da Matemática, precisamos tomá-lo como um instrumento que contribua para perceber a realidade marcada pelas transformações produzidas pelo movimento histórico e suas contradições.

A avaliação só tem função social quando está intimamente vinculada a um projeto de vida para os homens. Educa-se, ensina-se para a sociedade que se deseja ver transformada (ou não). Se não existe projeto de vida para os homens obterem o que ainda não foi alcançado, não há necessidade social de avaliação a não ser a de preencher com notas os boletins curriculares individuais.

A avaliação é parte fundamental do processo ensino-aprendizagem A avaliação é parte fundamental do processo ensino-aprendizagem. É o momento em que se verifica o nível de apropriação dos conteúdos pelo aluno, sendo o ponto de partida de acompanhamento e reorientação permanente da prática docente, como forma de comprovar se os resultados foram alcançados, a partir de objetivos previamente definidos.

OBJETIVO DA MATEMÁTICA Analisar as relações quantitativas das formas espaciais, ou seja, analisar as relações intra e inter espaciais das formas, do movimento e dos números associados a essas relações, em situações da realidade social, desenvolvendo as características humanas (raciocínio lógico, imaginação, percepção, atenção voluntária, memória reflexiva, linguagem, dentre outras) na perspectiva de compreender o contexto sócio-cultural, apreendendo o movimento que o produz, bem como suas contradições.

MÉTODO - é o conjunto de determinados princípios que permitem filosófica e cientificamente aprender a realidade para atuar nela, objetivando a emancipação humana. METODOLOGIA - é o conjunto de meios materiais e procedimentos que possibilitam a operacionalização do processo (materialização do método).

METODOLOGIA AÇÃO- REFLEXÃO – AÇÃO; FUNÇÃO SOCIAL; PROBLEMATIZAÇÃO: COMO O SUJEITO ORGANIZA O PENSAMENTO; CONSIDERAR OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DAS CRIANÇAS; PROFESSOR MEDIADOR DO PROCESSO;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS; JOGOS; MATERIAIS MANIPULÁVEIS; BRINCADEIRAS; TECNOLOGIAS; HISTÓRIA DA MATEMÁTICA; ETNOMATEMÁTICA; GÊNEROS TEXTUAIS.

PLANEJAMENTO ELEMENTOS QUE COMPÕEM: OS OBJETIVOS (PARA QUE ENSINAR); OS CONTEÚDOS (O QUE ENSINAR); OS ALUNOS E SUAS POSSIBILIDADES (A QUEM ENSINAR); OS MÉTODOS E TÉCNICAS (COMO ENSINAR); AVALIAÇÃO ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADA AOS DEMAIS.

QUESTOES PARA REFLEXÃO (análise das avaliações) Que nível de pensamento crítico este instrumento de avaliação requer do aluno? Que tipo de instrumento permite identificar? O que desse instrumento demonstra a prática do professor ou da escola? Em que medida esse instrumento permite detectar os níveis de aprendizagem do aluno? Que saberes este instrumento de avaliação considera? Contempla os diferentes ritmos de aprendizagem das crianças? Como? Estes instrumentos de avaliação permitem observar o tipo de erro que o aluno comete?

Para onde vamos? De uma avaliação a serviço da classificação, seleção, seriação... De uma atitude de reprodução, de alienação, de cumprimento de normas... Da intenção prognóstica, somativa, de explicação e apresentação de resultados finais...

Definição do conteúdo (ou conteúdos) a serem avaliados 3ª ETAPAS PROCEDIMENTOS M E T A V L I Ç Ã O 1ª Definição do propósito ou objetivo da atividade avaliativa 2ª Definição do conteúdo (ou conteúdos) a serem avaliados 3ª Escolha da estratégia (atividade por meio da qual a avaliação será realizada) 4ª Realização da atividade avaliativa 5ª Análise dos resultados/confronto com os objetivos inicialmente definidos e com os padrões estabelecidos no sistema de avaliação utilizado 6ª Qualificação (atribuição de um grau, conceito ou menção ao resultado obtido)

MODALIDADE AVALIATIVA OBJETIVOS PRINCIPAIS DIAGNÓSTICA FORMATIVA Traçar bases ou detectar os conceitos já consultados que servirão de base para as futuras aprendizagens. Permite adequar as metodologias a ser utilizadas e definir os procedimentos avaliativos. FORMATIVA Verificar o ritmo e os estilos de aprendizagens dos alunos. Realimentar o processo ensino-aprendizagem, permitindo efetuar correções. Enfatizar conteúdos e objetivos mais importantes. Oportunizar a obtenção de maior sucesso escolar, por meio da detecção e da correção dos erros mais freqüentes, aumentando a motivação dos alunos e minimizando a evasão e repetência escolares. SOMATIVA Comparar o desempenho demonstrado pelos alunos com os objetivos inicialmente definidos. Classificá-los em relação ao desempenho, atribuindo-lhes uma menção (grau, conceito, nota). Verificar a possibilidade dos alunos atingirem estágios posteriores de aprendizagem. META AVALIAÇÃO Avaliar o próprio sistema de avaliação utilizado. Verificar a adequação das atividades e estratégias de avaliação selecionadas.

A concepção de avaliação presente no Projeto Político Pedagógico de sua escola está em consonância com essas premissas? Quais os indicativos, as evidências?

Avaliação 1. O que avaliamos é o processo de ensino e de aprendizagem, portanto o trabalho docente também é objeto da avaliação de forma concomitante. 2. Os instrumentos de avaliação que possibilitam o registro dos progressos individuais dos educandos, os quais, sendo analisados à luz dos objetivos, da natureza dos conteúdos e dos percursos realizados constituir-se-ão em fonte de informação para a reorganização de todo o processo ensino-aprendizagem.

3. Planejamento e avaliação: avaliação na perspectiva histórico crítica exige a ressignificação da ação de planejar, onde precisamos superar a visão do planejamento como mera exigência burocrática. Ao estabelecer nossos objetivos estamos definindo os critérios de avaliação. São os objetivos que devem expressar exigências significativas de análise, de observação e de síntese para minimizar as exigências de mera memorização e reprodução.

4. Torna-se importante quando necessário retomar o conteúdo de outra forma. Ex. Projeto de Monitoria, incentivar o aluno para pesquisar sobre o assunto, as aulas em grupos, discussões para compreender melhor onde o processo de aprendizagem foi interrompido. 5. Erro!!! Como entendemos? Nesta perspectiva é considerá-lo como indicativo de processo não concluído. Dito de outro modo, aquilo que a criança não consegue ainda realizar sozinha, e que causa o “erro”, mais tarde, com o auxílio de educador, ela poderá superá-lo. 6. A avaliação de forma escrita deve evitar questões descontextualizadas, ou seja que utilizam por exemplo o número pelo número, a informação pela informação. A contextualização é importante (a partir de situações de vida real).