Flexibilizar a Organização sem Desvirtuar a Visão

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Transcrição da apresentação:

Flexibilizar a Organização sem Desvirtuar a Visão Dalton Pereira Filho Daniel Saito Rodrigo Santos

A Ética nas Organizações O bem da organização não deve superar o bem social; Maquiavelismo empresarial foge à expectativa da sociedade (rejeição aos sistemas perversos); A ética é intransferível; A ética deve prevalecer nas decisões.

A Influência do Empresariado na Perspectiva da Globalização Colonização cultural como meio de inserção no mercado; Empresa neoliberal como substituta do Estado (empresa é quem tem o poder); Educação é tema estratégico e foi desvirtuada de sua função básica para atender às empresas; Reeducação corporativa – formação de cidadãos pela ótica das empresas.

Gestão – O Público e o Privado Estado tem o papel de buscar o bem estar social (formar pessoas e não operadores); O Estado é mesquinhamente o foco das atenções da mídia; A educação fragmentada > cada um tem “a sua verdade”; Perda da criticidade – alienação; A visão do Estado ineficiente é apresentada aos “cidadãos” detentores de “suas verdades” e alienados.

O que e Visão? Visão e a projeção de um futuro para a empresa, delineação de metas e interesses que se alinham com a ideologia da empresa para a continuidade e expansão de seus negócios. Indica principios básicos que devem ser preparados e para qual futuro se deve progredir.

Ideologia Concepção básica que identifica e dá sentido de existência à empresa, valores e objetivos básicos, imutáveis desta organização. Confere a “identidade” da organização. Transcende ciclos de vida de produto, revoluções tecnológicas, modismos gerenciais ou lideranças individuais.

Valores Básicos Conjunto de princípios de orientação São perenes/duradouros; Os valores dependem de empresa para empresa.

Globalização Valores Empresariais x Cultura Regional; Empresas multinacionais x China.

Finalidade Básica Tem como razão ORIENTAR e INSPIRAR; Razão de ser da organização; Segundo David Packard “Espelha as razoes mais profundas da existência de uma organização, aquelas que vão alem de fazer dinheiro”.

As empresas precisam compreender claramente sua finalidade para dar significado ao trabalho e, assim, motivar e reter funcionários de peso. A autenticidade, a disciplina e a coerência com que essa ideologia e vivida – e não o seu conteúdo – diferenciam as empresas visionárias das outras.

Visualização do Futuro É o que aspiramos nos tornar, o que esperamos alcançar e criar, tudo o que requer mudanças significativas e progresso para ser atingido. Ocorre em duas partes: Definição de metas de 10 a 30 anos (Supermeta); Descrever a realidade após a meta ser atingida (Descrição Vivida do Futuro).

Supermetas São claras e inspiradoras, concentram esforços e catalisam o espírito de equipe. Necessário pensar além das capacidades atuais da organização. Obrigam a equipe a construir uma visão, em lugar de apenas estratégias ou táticas.

Descrição Vívida do Futuro Descrição envolvente e detalhada do que deve ser atingido com as metas. Paixão, emoção e convicção são partes essenciais da descrição vívida.

“Vou construir um carro para as grandes multidões “Vou construir um carro para as grandes multidões. O preço será tão baixo que todos que tiverem um bom salário poderão possuir esse carro e desfrutar com a família a benção de horas de prazer nos espaços abertos de Deus.” Henry Ford

Exemplos 3M O Boticario Merck (1, 2) Johnson & Johnson WEG CVRD (1, 2) ABB Siemens Natura

Flexibilidade e vantagem competitiva A flexibilidade em organizar seus meios produtivos deixou de ser um diferencial para se tornar necessidade para uma empresa bem sucedida, não existe mais mercado cativo nem sucesso garantido no lançamento de um produto. Prever e se antecipar às mudanças é uma necessidade tão valiosa quanto à qualidade e a rentabilidade de seus negócios.

Empresas flexíveis Para ser bem sucedida uma empresa precisa prever e implantar mudanças organizacionais antes que as mudanças de mercado ocorram. Seu corpo funcional deve possuir pessoas compatíveis com este perfil. A empresa deve possuir um desenho organizacional ágil e facilmente realinhável. Ela deve possuir uma visão ampla de seu mercado, da cultura à qual está inserida e da mentalidade de seu quadro funcional.

Desenvolvendo uma estratégia Os passos para a estratégia de mudança são: Determinar e selecionar o desenho organizacional que se encaixa melhor na estratégia da empresa. Avaliar se os funcionários da organização conseguem trabalhar bem no desenho escolhido. Desenvolver um plano de ação (estratégia) para reequilibrar (criando nova congruência) a organização na nova configuração.

Uma empresa flexível deve prever esta qualidade em suas diretrizes básicas, deve motivar a discussão e o aprimoramento de todos os seus processos, palavras bonitas em sua missão e sua visão não agregam valor se não forem vivenciadas por todos os colaboradores. Elas não são feitas só para marketing, são feitas para serem utilizadas e apresentarem resultados reais.

Os processos de desenvolvimento de uma estratégia provem do mercado, atravessa a organização até o funcionário e faz o caminho inverso. O processo envolve: Identificação da dinâmica do mercado e a liga às necessidades dos clientes que deseja atender; Identifica as estratégias corporativas que potencializam as competências essenciais por meio do desenho organizacional; Reequilibra a organização ao realinhar os componentes organizacionais; Vincula o desenho organizacional aos funcionários com um estilo gerencial coerente.

Arquétipos Arquétipos são modelos típicos para um determinado tipo de atitude ou modo organizacional. Existem inúmeros tipos de arquétipos, porém eles transitam entre estes três: Muito centralizado: Controle rígido e centralizado (hierarquia vertical). Entre centralizado e autônomo: Hierarquia mais enxuta e com relativa interação entre os níveis funcionais. Muito autônomo: Processo planificado, todos os níveis interagem e compartilham informações para a melhor execução do trabalho.

Escolhendo um arquétipo Depende do perfil a organização, quanto mais fechada a estratégia (mercado definido e sem muitas surpresas) mais centralizado e quanto mais inovador mais autônomo. Quanto mais flexível é a organização, mais fácil alternar entre os arquétipos para se adequar a novas situações de mercado.

O cenário de mudanças econômicas e sociais que se apresentam não é seguro para as organizações, a obsolescência é rápida e mortal para os despreparados. Organizações de todos os portes têm migrado de métodos centralizados para flexíveis como forma de aumentar seu potencial de mudança e também como meio de aumentar a utilização de todo o seu capital intelectual (empregados de todos os níveis vêm desenvolvendo seu nível de especialização através do treinamento continuado e isto deve ser utilizado pela organização).

Comentários finais Os três textos básicos possuem em comum discussões sobre as posturas das empresas, podendo-se depreender que os interesses das empresas em se estabelecerem nos mercados incorrem frequentemente em ações contrárias à conduta esperada pela sociedade. Nesta linha de atuação as empresas se utilizam da manipulação da massa e do individuo (consumidores ou empregados da empresa) através da formação escolar, de arquétipos e detrimento da percepção pelos cidadãos da real função/capacidade do Estado.

Comentários finais (cont.) Os textos específicos têm como foco a capacidade de sobrevivência das corporações. Para tanto, exploram os assuntos estratégicos da formação da identidade da empresa espelhada na Visão e a necessidade de arrojo de sua atuação diante de um mercado mutante, porém sem nunca deixar de observar os preceitos básicos que fundamentam a Visão da corporação.

Comentários finais (cont.) Os textos específicos mostram uma tendência quase impositiva para obtermos progresso saudável e com responsabilidade social em um cenário de divergências entre as organizações e a sociedade. Divergindo dos demais textos base, A Ética nas Organizações trás à luz a necessidade das organizações atuarem com a transparência e preocupação com o meio em que estão inseridas. Conclui-se que o alinhamento entre as expectativas da sociedade e a atuação da empresa pode conferir uma vantagem competitiva sobre empresas sem esta mesma preocupação.