Fatores Essenciais ao Sucesso do Produto Engenharia de Produto I
Fatores Determinantes Dividem-se em três grupos principais: Benefícios significativos Def. e Especif. Precisas Excel. Téc. e de Mark. Valores superiores antes do Desenvolvto. Coop. Técs. – Market. 5X Forte Orientação para o Mercado Chances de Sucesso 3X Planejamento e Especificação Prévias 2,5X Fatores internos à empresa
Fatores Determinantes Orientação para o Mercado Qualidade melhor que a dos concorrentes Maior valor * Em se tratando de produto bastante diferenciado dos concorrentes, focar nas particularidades dirigidas às necessidades do mercado * Eliminar pequenas diferenças na fase de desenvolvimento para aumentar chances de sucesso do produto
Fatores Determinantes Planejamento e Especificação Submissão a estudos prévios de viabilidade técnica e econômica * Viabilidade Técnica: disponibilidade de materiais, componentes, processos produtivos, mão-de-obra qualificada, etc. * Viabilidade Econômica: necessidades de investimentos, custos e retorno do capital “Só deve lançar-se ao mar quando o porto de destino for determinado” (BAXTER)
Fatores Determinantes Fatores internos à empresa Alta qualidade nas atividades técnicas (2,5X) Equipe Técnica especializada (2,8X) Entrosamento entre Marketing e Vendas (2,3X) Entrosamento entre Marketing e Equipe de Desenvolvimento (2,7X)
SEGURANÇA NOS INVESTIMENTOS Efeito do Uso de Fatores Adequados sobre o Desenvolvimento de Produtos ao Longo do Tempo Tempo INCERTEZA SEGURANÇA NOS INVESTIMENTOS
ESTILO
Estilo e Percepção Visual Processamento Visual O processamento das imagens é o resultado de um processo físico (luz) e biológico (interpretação pelo cérebro), logo, em sua própria natureza pressupõe a existência de VARIABILIDADE Estágios da Análise Visual Pré-Atenção (Reconhec. Padrões) Atenção Visual (Foco nos detalhes)
Princípio do design: “Chamar a atenção e depois prender a atenção” A pré-atenção conduz ao apelo imediato, ou seja, é de onde o estilo inicialmente depende Propagandas capazes de chamar a atenção dos clientes despertam sua curiosidade para que olhem melhor seu conteúdo Falha em chamar a atenção implica na perda de contato com o cliente “A beleza está nos olhos de quem a vê.”
Hipótese Visual Padrões são construídos a partir de informações ambíguas ou incompletas... O que você vê abaixo ?
Regras Gerais da Percepção Gestalt (padrão, em alemão): Busca de padrões familiares nas imagens Padrões são construídos ao longo da fase de crescimento Regra mais forte: simetria CAPA DE TESE DE 1932
Regras da Gestalt Simetria Formas Geométricas Regularidade Proximidade Similaridade Continuidade
Regras da Gestalt Proximidade, Similaridade e Continuidade
TAÇA (menor e contornada) Regras da Gestalt Figura e Fundo: O que você vê ? Facilidade de identificação aumenta com: maior simetria, menor tamanho relativo, maior contorno, orientação horizontal ou vertical TAÇA (45o) INDIFERENTES TAÇA (menor e contornada)
Qual é o produto coerente com Gestalt ? Proximidade entre Power e Tela Similaridade dos números em linhas Continuidade da seqüência de funções
Produtos coerentes com Gestalt FORMAS GEOMÉTRICAS
Complexidade Visual Complexidade Intrínseca do objeto e Complexidade Percebida: qual a principal causa da atração visual ?
Complexidade e Atratividade FAMILIARIDADE Objeto Complexo ATRATIVIDADE TEMPO
Efeito Psicológico dos Caracteres SENSAÇÃO CONFORME O DESENHO:
QUALIDADE
O QUE O CLIENTE QUER... Um produto de confiança Características mínimas necessárias para atendimento das necessidades Adequação e simplicidade no uso (maior adequação implica substituição) Atendimento das especificações básicas Desempenho básico Promessas cumpridas Se serviço, em ambiente amigável e cortês Preço aceitável
Processo de Tomada de Decisão (adaptado de KOTLER & BLOOM): SATISFAÇÃO DO CLIENTE Premissa básica, mas subjetiva Cliente incerto → Decisões Semelhantes Processo de Tomada de Decisão (adaptado de KOTLER & BLOOM): INICIADOR TOMADOR DE DECISÃO INFLUENCIADOR COMPRADOR USUÁRIO
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL Conhecer as necessidades dos clientes é um princípio fundamental na administração orientada para eles. Clientes: razão da existência de um negócio Inicialmente é necessário definir QUALIDADE (passível de medidas). Necessidades, nem sempre conhecidas pelos clientes, são menos mensuráveis que as expectativas, as quais são expostas em pesquisas
CONCEITOS DE QUALIDADE ABNT: “Qualidade é a totalidade das propriedades e características de um produto (...) que lhe conferem habilidade para satisfazer necessidades explícitas do cliente.” PLENA UTILIZAÇÃO DO PRODUTO DEVE ATENDER NECESSIDADES EXPLÍCITAS
CONCEITOS DE QUALIDADE TÉBOUL: “Qualidade é o que diz o cliente, todo cliente tem suas próprias expectativas, suas próprias idéias e sugestões.” Satisfação das necessidades ao menor custo possível.
CONCEITOS DE QUALIDADE JURAN: “Qualidade é adequação ao uso.” Orientação para o alvo específico: consumidor. Em se tratando de serviço, considerar os elementos (clientes, equipamentos, métodos) que participam no processo de atendimento. GARVIN: Qualidade de um produto é condicionada ao grau pelo qual são atendidas as necessidades e conveniências do cliente.
CONCEITOS DE QUALIDADE AZAMBUJA: Grau de aderência ou conformidade esperado de um processo, produto (referindo-se a bens) ou serviço, em relação aos requisitos e expectativas – reais e potenciais – dos clientes.
QUALIDADE MANUTENÇÃO DA QUALIDADE GESTÃO DA QUALIDADE (Entender, manter e atender necessidades e expectativas)
FORNECIMENTO DO PRODUTO EXPECTATIVAS ATENDIDAS ? NECESSIDADE IGUAIS ÀS NECESSIDADES: CLIENTE SATISFEITO FORNECIMENTO DO PRODUTO DIFERENTES DAS NECESSIDADES: CLIENTE SATISFEITO OU NÃO... EXPECTATIVAS ATENDIDAS ? MODELO MENTAL: Comparações internas do que esperava com o que recebeu para obtenção da qualidade
ATENDIMENTO AO MODELO ASSEGURAR QUALIDADE Fornecer eficácia e eficiência ao atendimento do modelo mental ASSEGURAR QUALIDADE
FONTE: GARCEZ, E.M.S. 2000. Identificação de necessidades e expectativas de usuários de bibliotecas nos cursos de educação a distância. (Diss. Mestr. EPS-UFSC). BAXTER, M. Projeto de Produto. Cap. 2 (pgs.7-9) e Cap. 3. NETO, W.D. da S. 2001. Avaliação Visual de Rótulos de Embalagens. (Diss. Mestr. EPS-UFSC).