Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento Maria Júlia Pantoja.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros
Advertisements

Planejamento Estratégico metodologia
O PROFISSIONAL DE GESTÃO DE PESSOAS
ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
TREINAMENTO E PRODUTIVIDADE
Universidade Federal de Goiás
FUNÇÃO DESENVOLVER PESSOAS:
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Revisão Atenção: aproveitem para corrigir suas atividades
Por que o Líder é Essencial?
O Processo do Planejamento Estratégico Módulo 3
Reunião de Gestores da Embrapa Gestão Estratégica de Pessoas:
GESTÃO PARTICIPATIVA Nova tendência mundial de gestão empresarial embasada na valorização do conhecimento, circulação de informação e participação coletiva.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Unidade I: Fundamentos do Comportamento Organizacional Profa: Tereza Cristina Batista.
POR QUE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS ?
AULA 2 Motivação de EQUIPES DE TRABALHO
GESTÃO MODERNA DE RECURSOS HUMANOS NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Glauce-Mônica Vilela Souza
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
Gestão Estratégica de Recursos Humanos no Setor Público e a carreira dos professores Nelson Marconi.
Projetos Estratégicos Direh/VPGDI
O PLANEJAMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
A Importância da Educação Continuada
Gestão de Pessoas: Uma abordagem estratégica e sustentável ROMAGNOLLI.
Desenvolvimento e Capacitação: o papel da gestão de pessoas
Gestão por Competências no Contexto do Setor Público
Reflexões sobre a Política de Capacitação na Administração Pública Federal Brasília Julho 2009.
GESTÃO DE PESSOAS Prof. Marcelo Lisboa Luz.
Módulo: Gestão de Pessoas, Talentos e Competências
PROGRAMA ASCENSÃO PROFISSIONAL POR COMPETÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
ADM DE VENDAS PROFa. WANESSA PAZINI
Plano de Desenvolvimento Francisco Caniçali Primo.
Princípios da Administração Fonte: Introdução à Administração de Antonio Cesar Amaru Maximiano Volume 03 Versão /07/2009.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR COMPETÊNCIA DO SERVIDOR SEFAZ-PI
Apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa no cargo e o seu potencial de desenvolvimento (CHIAVENATO,1999).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DA CARREIRA
ISO NBR Eduardo Silvestri Ribeiro
Administração de Recursos Humanos II

Planejamento Estratégico
O QUE É TREINAMENTO ? Nas organizações, o treinamento é frequentemente visto como uma atividade continua em muitos níveis, operacional, pessoal e administrativo.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I
Seu Agente de Mudança..
1 Encontro Nacional das Escolas de Governo Sejam Bem-vindos ao Brasília,
Estruturas Organizacionais
Teoria Geral da Administração
III Encontro Nacional de Educação a Distância para a
Capítulo 1 A administração hoje.
VISÃO ESTRATÉGICA NO GERENCIAMENTO DE PESSOAS
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
A ADMINISTRAÇÃO HOJE 1.
C É L U L A R RECURSOS HUMANOS Competências.
Rede de Recursos Humanos FIOCRUZ VPDIGT – DIREH - Março 2008.
SEJAM BEM-VINDOS!! Slide de abertura – opção 2 Rubens Berredo.
Administração de Recursos Humanos
INOVAÇÕES E TENDÊNCIAS EM GESTÃO DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO
Gestão por competência
Gestão de Pessoas no Setor Público
Avaliação de Desempenho
Dos Conceitos às Aplicações
ESTRATÉGIAS ALTERNATIVAS DE APRENDIZAGEM Helena Tonet.
PLANO DE PROJETO GESTÃO POR COMPETÊNCIAS NO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS / GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS.
Avaliação de desempenho Como mensurar o desempenho humano nas organizações.
Discentes: Gisilene Tatianne, Maria Aline, Rafael Lima, Zara Ribeiro. Docente: Janete Castro. Natal 2011.
PROGRAMA REDE DE INOVAÇÃO EM GESTÃO DO TURISMO OFICINA: FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DO PROGRAMA FACILITADORAS: Elisabeth Mattos Márcia Rangel.
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
Transcrição da apresentação:

Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento Maria Júlia Pantoja

 Avaliação de Desempenho - Sistema que tem por objetivo a melhoria global do desempenho dos indivíduos e grupos articulado ao desempenho institucional, configurando-se portanto, em um sistema de Gestão do Desempenho. Contexto Geral Nesse sentido, deve interconectar-se com outras funções da gestão de pessoas, fornecendo subsídios às práticas de seleção, desenvolvimento profissional, gestão de carreira, remuneração, entre outras a fim de alavancar os servidores a níveis efetivos de desempenho no trabalho....a expectativa de desempenho de um servidor é função do grau de desenvolvimento profissional

 Desenvolvimento Profissional Reflete um conjunto de experiências e repertórios que foram lapidados ao longo da vida do servidor com maior ou menor velocidade devido a seu potencial e à existência ou não de determinadas competências. Constitui aspecto importante para determinação da contribuição do servidor à instituição. Contexto Geral

Aferição do Potencial: Predizer a adequação futura do profissional. Propõe-se a prever o desempenho potencial do indivíduo no desempenho de um cargo ou função. Análise das competências: Fornecer feedback. Promover autoconhecimento e identificação de pontos fortes e oportunidades de melhoria nos repertórios de desempenho individual. Realização de Metas e Resultados: Orientar o desempenho para metas e objetivos. Aferir quantitativamente a lacuna entre resultado esperado e alcançado Desenvolvimento Profissional: Observar grau de desenvolvimento e maturidade do servidor para distribuição de responsabilidades, definição de ações de capacitação remuneração e carreira. Foco das Avaliações

A Lógica do Desenvolvimento Profissional pressupõe que existe uma relação direta entre: Contexto Geral A complexidade de trabalho executado pelo servidor Seu estágio de desenvolvimento ( capacidade de tomar decisões corretas no grau de complexidade ao qual está sendo requerida sua atuação) e seu reconhecimento na instituição

Contexto Geral Desafio da Avaliação de Desempenho Estruturar ferramentas capazes de apontar o grau de complexidade do trabalho com que os servidores conseguem lidar e o conjunto de capacidades necessárias para sua realização SISTEMA DE GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

Competências Estratégia Organizacional Planejamento em Gestão de Pessoas Avaliação do Desempenho Profissional Capacitação Identificação e Alocação de Talentos Orientação Profissional e Carreira Remuneração e Benefícios Comunicação Interna Planejamento Subsistemas de Gestão de Pessoas A Gestão de Pessoas por Competências

–diagnósticos de necessidades de aprendizagem; –a elaboração de programas e ações de capacitação; –a realização de processos seletivos (internos e externos); –alocações de pessoal; –processos de gestão do desempenho; –ações de retribuição (reconhecimento, premiação e remuneração variável); –a realização de investimentos em P&D; –a realização de parcerias e alianças estratégicas etc. A noção de Competências pode orientar...

Definição adotada na Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal A competência pode ser entendida como um “conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição”. Fonte: Decreto n° 5.707, de 23 de fevereiro de O conceito de Competência no Setor Público Brasileiro

Fonte: Carbone et al. (2005) e Freitas & Brandão (2005). E LEMENTOS D ESEMPENHO Conhecimentos Habilidades Atitudes Comportamentos Resultados Realizações Valor para a Organização Valor para o Indivíduo Elementos constitutivos da Competência

E STRATÉGIA A PRENDIZAGEM C OMPETÊNCIA Fonte: Fleury & Fleury (2001), com adaptações. D ESEMPENHO Relações entre Estratégia Organizacional, Aprendizagem, Competência e Desempenho

AprendizagemCompetênciaDesempenho Processo ou meio pelo qual se adquire a competência. Manifestação do que o indivíduo aprendeu. Expressão da competência. Fonte: Freitas & Brandão (2005). Relações entre Aprendizagem, Competência e Desempenho

Fonte: Brandão, Guimarães & Borges-Andrade (2001). Chaves da Aprendizagem Individual (Pestalozzi) Domínios de Objetivos Educacionais (Bloom) Dimensões da Competência (Durand)  Cabeça ( H ead)  Mão ( H and)  Coração ( H eart)  Cognitivo  Psicomotor  Afetivo  Conhecimentos  Habilidades  Atitudes Relações conceituais entre aprendizagem e competências

Condições Ambientais, padrões organizacionais Conhecimentos Valores, Atitudes, Interesses Poder fazer Saber Querer fazer Desempenho Habilidades Saber fazer Fonte: Abbad, Borges-Andrade e Mourão 2006, com adaptações. Relações conceituais entre aprendizagem e competências

No contexto organizacional, os indivíduos aprendem todo o tempo... INFORMALMENTE por imitação, tentativae erro, conversas com pares, colegas, clientes e agentes relacionados ao trabalho, reflexões sobre as atividades + FORMALMENTE por meio de programas sistematicamente planejados de Capacitação, de Desenvolvimento e Educação Aprendizagem no Trabalho

A capacidade e velocidade da aprendizagem no trabalho podem ser ampliadas por meio de...  Ações de capacitação que possibilitem o desenvolvimento de competências  Criação de um ambiente estimulador e facilitador da aprendizagem  Ações de capacitação que possibilitem o desenvolvimento de competências  Criação de um ambiente estimulador e facilitador da aprendizagem Aprendizagem no Trabalho

Caminhos alternativos e flexíveis para promover o desenvolvimento pessoal e profissional por meio de múltiplas opções de capacitação e autonomia para construir o próprio caminho Organização Necessidades atuais Necessidades futuras Novas tecnologias Novas estratégias Organização Necessidades atuais Necessidades futuras Novas tecnologias Novas estratégias Indivíduo Interesse Experiência Preferências CHAs atuais Anseios desempenho Indivíduo Interesse Experiência Preferências CHAs atuais Anseios desempenho Recursos Auto-instrucional Estágios Reuniões de trabalho Visitas técnicas Filmesvídeos Recursos Auto-instrucional Estágios Reuniões de trabalho Visitas técnicas Filmesvídeos Trilhas de Desenvolvimento Profissional

Modelo em que as competências do indivíduo são estimadas por múltiplas fontes de avaliação: superior hierárquico, colegas de trabalho, o próprio funcionário (auto-avaliação) e subordinados, por exemplo. Pressuposto: a avaliação realizada por diversos atores fornece informações mais ricas e fidedignas que aquelas realizadas por apenas uma fonte de avaliação. Fonte: Edwards & Ewen (1996) e Silva (2001). Subordinados Superior Outras fontes Pares Auto-avaliação Avaliação de Desempenho por Múltiplas Fontes

Contato: Maria Júlia Pantoja –