PANORAMA DOS PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Equipe Técnica: Berenice de Souza Cordeiro Engenheira sanitarista e doutora em Planejamento Urbano e.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CASAN – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento DE – Diretoria de Projetos Especiais Elaborado por Engº Edwin Fabiano Carreira Alves GOVERNO DO ESTADO.
Advertisements

A CONTRIBUIÇÃO DA UNESP PARA O DINAMISMO ECONÔMICO DOS MUNICÍPIOS  A UNESP, desempenha um papel importante no dinamismo econômico dos municípios onde.
Superintendência de Resíduos Sólidos, Gás e Energia - SRS
AO65 -METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO Autores: Carla Canton Sandrin; Ciro Loureiro Rocha; Daniel Narzetti e Ricardo Martins.
Principais resultados do Censo da Educação Superior 2014 BRASÍLIA – DF | NOVENBRO 2015 Censo da Educação Superior 2014.
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Cadastro Único Para Programas Sociais Secretaria Nacional de Renda.
AÇÃO EDUCACIONAL DE DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PROJETO CARROCEIRO CIDADÃO Mauro Lúcio Salmente Autor do projeto.
SANEAMENTO AMBIENTAL: POLÍTICAS INTEGRADAS COM PARTICIPAÇÃO SOCIAL Ernani Ciríaco de Miranda Especialista em Infraestrutura Sênior Diretor do Departamento.
Maio/2012 Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Paula Barreto BNDES.
Os desafios da regulação no Brasil: a visão da ARSBAN Urbano Medeiros Lima Diretor – Presidente Curso de Regulação: teoria e prática 10/07/08.
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 2012 Por uma cidade mais justa e sustentável.
Teodora Tavares Curriculum vitae. Experiência Mais de 20 anos de advocacia em consultoria a empresas privadas e a entidades do terceiro setor, nas áreas.
Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Dirceu Bras Aparecido Barbano Diretor Presidente ANVISA.
PROJETO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI – 6º REUNIÃO DO CSDP AVANÇOS DO PROJETO NO BRASIL Júlio Thadeu.
ATUAÇÃO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS NA FISCALIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA Flávia Oliveira Della Santina Luiz Antonio de Oliveira Junior.
ANÁLISE DA “2ª SEMANA DA ÁGUA” NO MUNICÍPIO DE OLIVEIRA/MG Mirian de Sousa Silva Doutoranda em Engenharia Florestal Romer Silva Castanheira Assessor de.
CEARÁ NÓS SOMOS  21 Microrregionais de Saúde  184 Municípios com ações de VISA descentralizadas : 39 com a gestão das Ações de Média Complexidade e 145.
SANEAMENTO, SAÚDE E EDUCAÇÃO EM MUNICÍPIOS CEARENSES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA JOSÉ GARCIA ALVES LIMA CARLOS VANGERRE DE ALMEIDA MAIA MARIA JANAINY COSTA.
CONCEITOS IMPORTANTES
Antes de decidir, pense no estudante. Audiência Pública nº 02/2014 Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES Diretoria de Regulação.
SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES EM SANEAMENTO BÁSICO (SIMISAB): UMA FERRAMENTA DE APOIO À GESTÃO MUNICIPAL DO SANEAMENTO BÁSICO 45ª ASSEMBLEIA NACIONAL.
Rede Interagencial de Informação para a Saúde Ripsa-Bahia Delsuc E. Filho Zenaide Calazans Oliveira Brasília, 24 de maio de 2012.
CONSELHO DELIBERATIVO ESCOLAR (OU CONSELHO ESCOLAR) ESPAÇO PARA EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA FULANO DE TAL GERED DE
Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação Acessuas Trabalho e BPC Trabalho Santa Catarina.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA Orientador: Daniele H. Oliveira Pinheiro Nogueira.
Promoção da Cultura de Paz Departamento de Políticas, Programas e Projetos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE CACOAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Adm. Flávio de São Pedro Filho, Dr. CRA / BA número 2758 O PEPEL.
AVALIAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO NOS MUNICÍPIOS ASSOCIADOS À ARES PCJ 9° CONGRESSO BRASILEIRO.
“MEG” Modelo de Excelência da Gestão: Uma visão sistêmica organizacional XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento 24 a 29 de maio de 2015.
Itumbiara, 20 de junho de 2013 Estrutura e atribuições do CBH Paranaíba.
A regionalização como indutor da elaboração dos PMSBs Maio de 2016 Panorama atual dos PMSBs no Brasil: o que fazer após a edição do decreto 8.629/2015?
Indaial O municipio de Indaial está situado no Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Possui uma área de 466 km² sendo aproximadamente 155km² (33%) de.
twitter.com/funasa São Paulo, 28 de outubro de 2015 Presidente da Funasa Henrique Pires Planos Municipais.
DEMANDA RDR 10/2015 POLÍTICA PÚBLICA PARA AVALIAÇÃO DA CDR EM 2015: SANEAMENTO E PLANSAB RDR 28/2015 PLANO DE TRABALHO DE AVALIAÇÃO DE POL. PÚBLICAS:
IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Autoras: Carolinne.
Ademar da Luz Filho André Luiz dos Santos Durvalina Madalena de Sá José de Ribamar de Souza Andrade José Orlando Lima de Morais Marabá-PA 2013 ANÁLISE.
Escola Nacional de Administração Pública Educação a Distância na Escola Nacional de Administração Pública Tarcilena Polisseni Cotta Nascimento Coordenadora-geral.
Cidades Sustentáveis Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial conceito,
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO SETOR SANEAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS HIDROENERGÉTICOS Poços de Caldas, 26 de Maio de 2015.
EVOLUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NO BRASIL E PROGRAMAS ADOTADOS POR PRESTADORES DE SERVIÇOS Fernando Costa Milhome da Silva Acadêmico do curso de Eng. Civil.
PANORAMA DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Jaraguá do Sul/SC, 19 de maio de 2016 Equipe Técnica: Berenice de Souza Cordeiro Engenheira.
XIX MARCHA À BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS ABRIL 2016 AGENDA NACIONAL: AÇÃO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SISTÊMICOS.
Senado Federal Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo 05 de novembro de 2015 Financiamento da universalização dos serviços de saneamento básico.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA - BRASIL Secretaria da Administração do Estado da Bahia GESTÃO DE PESSOAS.
O principal objetivo deste programa é articular os projetos e ações de valorização do servidor, oferecendo melhorias no ambiente e na vida funcional.
Porto Alegre, 3 de abril de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FÓRUM ESTADUAL DA UNDIME RIO GRANDE DO SUL.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO Curso de Especialização em Negociação Coletiva Modalidade a Distância PPGA/EA/UFRGS e.
Elaboração de Planos de Saneamento Básico Semana do Meio Ambiente Goiânia/GO – 04/05 de junho de 2014 Veronilton Farias Analista de Infraestrutura MINISTÉRIO.
APLICAÇÃO DA REDE DE CAUSA E EFEITO PARA AVALIAÇÃO DA SALUBRIDADE NA CIDADE ESTRUTURAL - DF Guilherme da Silva Pereira Camila Rebello Amui Luana Silva.
1 13 de novembro Brasília Projeção populacional dos municípios brasileiros por sexo e grupos de idade Consultoria RIPSA/OPAS Eduardo Santiago Rosseti Apresentação.
Dr. Carlos Henrique Siqueira Ribeiro (Promotor de Justiça, Diretor do CAOp do Meio Ambiente, Urbanismo, Patrimônio Social e Cultural) 1º WORKSHOP CAOps.
IFDM 2015 Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal Ano Base 2013 Recorte Municipal Abrangência Nacional.
ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO (Material Adaptado do Programa de Pós-Graduação da Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal.
Autores Orientadores Camila Cavalcanti (IGEO), Victor Freitas (GPDES), Richard Gomes (FND), Thiago Barbosa (GPDES ), Guilherme Azeredo (FND), Rafael Paschoa.
OS DESAFIOS DO ACESSO AO SANEAMENTO NO BRASIL. Entidade civil sem fins lucrativos, que há 30 anos atua na defesa dos interesses das associadas e desenvolve.
twitter.com/funasa Processo de seleção para acesso aos recursos de saneamento básico na FUNASA Ricardo.
POLÍTICAS SOCIAIS E SAÚDE SEMINÁRIO NACIONAL AS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS E A INCLUSÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA.
Silvia M. Shinkai de Oliveira Diretora Presidente do DAEP Vera Lucia Nogueira Diretora Administrativa e Financeira do DAEP A PARTICIPAÇÃO POPULAR NA ELABORAÇÃO.
46ª. ASSEMAE Jaraguá do Sul - SC 16 à 20 de maio de 2016 INDICADORES DE SAÚDE E AMPLIAÇÃO NA COBERTURA DE SANEAMENTO BÁSICO NA REGIÃO SUDESTE.
Ministério das Comunicações Secretaria de Inclusão Digital.
Burocracia Federal da Área de Infraestrutura – Perfil, atuação, trajetória e percepções Brasilia, 09 de março de 2016.
XIX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento De 24 a 29 de maio de 2015 – Poços de Caldas - MG Acompanhamento da elaboração de Plano Municipal.
CONTROLE DOS AMBIENTES E CONDIÇÕES DE TRABALHO COM RISCOS RELACIONADOS À SAÚDE DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS LINO ALEXANDRE MÉDICO DO CEREST-HORIZONTE-CE.
EMPRESAS, ESCRITÓRIOS E PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE DO VALE DO ARARANGUÁ: ESTUDO SOBRE O PERFIL E TECNOLOGIAS UTILIZADAS NOS MUNICÍPIOS DE PASSO DE.
Mirta Schlindwein Lucas Leia Ines Kroth Bohnen OS DESAFIOS DE MONITORAR A QUALIDADE DA ÁGUA NOS SAC DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON.
C RIAÇÃO, I NCORPORAÇÃO, F USÃO E D ESMEMBRAMENTO DE M UNICÍPIOS: Alguns aportes técnicos para o debate.
EMPRESAS, ESCRITÓRIOS E PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE DO VALE DO ARARANGUÁ: ESTUDO SOBRE O PERFIL E TECNOLOGIAS UTILIZADAS NOS MUNICÍPIOS DE SOMBRIO,
Avaliação dos indicadores de prescrição e de acesso a medicamentos no sistema único de saúde de um município da região da AMUREL Juliana Medeiros de Souza.
CPI do ASSASSINATO de JOVENS Senado Federal Brasília, 18 de maio de 2015.
Diagnóstico da Geração e Destinação dos Resíduos Sólidos Urbanos na Bacia do Rio Tubarão.
Transcrição da apresentação:

PANORAMA DOS PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Equipe Técnica: Berenice de Souza Cordeiro Engenheira sanitarista e doutora em Planejamento Urbano e Regional - Consultora especializada Fernando Costa Milhome da Silva Acadêmico do curso de Eng. Civil do IESB/DF e Estagiário – SNSA/DARIN – Ministério das Cidades Alexandre Araujo Godeiro Carlos Especialista em Infraestrutura Sênior – SNSA/DARIN – Ministério das Cidades Ernani Ciriaco de Miranda Diretor – SNSA/DARIN – Ministério das Cidades Jaraguá do Sul/SC, 18 de maio de Sala 2, das 16h:30min às 17h.

SUMÁRIO 1.Introdução 2.Objetivos 3.Metodologia 4.Contornos Metodológicos 5.Resultados e Discussão 6.Conclusões 7.Referências Bibliográficas

1 - Introdução  Decorre do Produto de consultoria referente a Contrato celebrado através do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, cujo objeto é a prestação de serviço de consultoria para apoio técnico especializado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) na condução das atividades, ações e programas voltados para o apoio à elaboração dos Planos de Saneamento.  Competência da SNSA para estimular o desenvolvimento institucional do saneamento básico, aportando assistência técnica para realização de estudos e pesquisas, elaboração dos planos, estruturação dos sistemas de informação e capacitação dos agentes que atuam na área para a implementação efetiva do marco legal do setor.  A existência do Plano também condiciona o acesso aos recursos orçamentários da União, ou por ela administrados, quando destinados a serviços de saneamento básico, como determina o Decreto n o 7.217/2010.

2 - Objetivos  Conhecer o universo de municípios brasileiros que auto declaram ter seu plano municipal de saneamento básico,  Subsidiar a formulação dos programas federais, inclusive na linha da capacitação e da assistência técnica aos municípios,  Informar ao Conselho das Cidades e ao setor como um todo sobre a situação atual dos Planos e sua evolução, na perspectiva da meta determinada no Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

Consulta aos micro-dados de estudos e pesquisas: 9 fontes, período temporal entre 2011 e METODOLOGIA

1. Acesso aos micro dados de todas as fontes em planilhas Excel separadas 2. Uma Planilha geral (Panorama_todas as fontes) -Listamos todos os municípios que apareciam em todas as fontes -Excluímos as repetições na coluna Municípios -Identificamos com cores os Municípios homônimos -Para cada Município, entramos com a informação existente em cada fonte/ano -Para cada Município, fizemos uma análise da situação com relação ao Plano para verificar a evolução ao longo do período ( ) 3 - METODOLOGIA

3. Esta análise individual por Município gerou uma outra Planilha com a informação específica por Município sobre a situação do Plano: Esta planilha é datada (Posição atual: 09/10/2015) 4. Desta planilha, aplicamos os filtros para cada situação (abas): Municípios com INCONSISTÊNCIA Municípios COM PLANO Municípios com PLANO EM ELABORAÇÃO Municípios COM PLANO + PLANO EM ELABORAÇÃO 5. Sistematização dos Resultados: Quadro Resumo e Planilha excel com a relação nominal dos municípios e sua situação com relação ao Plano 3 - METODOLOGIA

Horizonte temporal do Panorama: 2011 a 2015 Observar a evolução das respostas dos municípios às diversas fontes com relação à existência / situação do Plano de Saneamento Básico à cada época; Na maioria dos municípios com respostas no Panorama, foi possível observar uma evolução coerente, ou seja, nas pesquisas mais antigas o município declarou não possuir o Plano e nas pesquisas mais recentes este mesmo município declarou que estava elaborando o Plano ou que já dispunha do Plano; Nos casos em que não se observou nenhum tipo de distorção, ou seja, a evolução das respostas dadas pelos municípios nas diversas fontes foi coerente, considerou-se como situação final aquela resposta contida na fonte mais atualizada. No entanto: algumas inconsistências foram identificadas porque apresentaram algum tipo de distorção nessa evolução temporal. Nestes casos, os municípios figuram nos resultados finais do Panorama classificados como Inconsistências. 4. CONTORNOS METODOLÓGICOS DO PANORAMA

Abrangência dos estudos e pesquisas consultados e considerados no Panorama Optou por consolidar o Panorama com apenas 2 (dois) tipos de informação:  SE EXISTE O PLANO  SE O PLANO ESTÁ EM ELABORAÇÃO Municípios que não figuram no Panorama A única afirmação que o Panorama pode fazer sobre estes municípios é que não participaram de nenhuma das 9 fontes consultadas. Ou seja, não se pode atribuir que não tenham o Plano. Apenas que não fazem parte da amostra apurada no Panorama Nível de resposta obtido quanto ao acesso aos microdados das pesquisas e estudos adotados no Panorama O acesso foi amplo na maioria das fontes, dentro do tempo que se dispunha para consolidar o Panorama, mas em outros não 4. CONTORNOS METODOLÓGICOS DO PANORAMA

5. RESULTADOS DO PANORAMA Pode-se afirmar que a amostra do Panorama é representativa porque equivale a 62,3% do total dos municípios brasileiros. Ou seja, municípios têm informação no Panorama O banco de dados traz a relação destes municípios, com o nome de cada um, UF a que pertence, e se o seu porte populacional situa-se no grupo de população menor do que 50 mil habitantes ou no grupo de população maior do que 50 mil habitantes Os municípios que não têm informação no Panorama totalizam 37,3% do total dos municípios brasileiros (2.101 municípios) Dos municípios brasileiros com informação no Panorama, municípios declararam “Possuir o Plano”, o que representa 27,8% do total dos municípios brasileiros. Estes municípios perfazem 44,6% do total da amostra do Panorama, sendo a grande maioria (84,4%) de municípios com população inferior a 50 mil habitantes (1.307) Ou seja, pode-se afirmar que dos ( 27,8%) dos municípios brasileiros que declararam no Panorama “Possuir o Plano”, 84,4% (1.307 municípios) têm população inferior a 50 mil habitantes

Os resultados do Panorama indicam que 30,1% dos municípios com informação no Panorama declararam que estão “Elaborando o Plano”. Estes municípios perfazem 48,3% do total da amostra do Panorama, sendo também a grande maioria (91,9%) de municípios com população inferior a 50 mil habitantes. (1.541) Ou seja, pode-se afirmar que dos 30,1% dos municípios brasileiros que declararam no Panorama que estão “Elaborando o Plano”, 91,9% têm população inferior a 50 mil habitantes Com base no resultado final, o Panorama dos Planos Municipais de Saneamento Básico revela que 57,9% dos municípios brasileiros (3.224) declararam ou que possuem o Plano ou que estão elaborando o Plano. Destes municípios, a grande maioria (88,3%) têm população inferior a habitantes No grupo de municípios com população superior a 50 mil habitantes, como se sabe a área de atuação do Ministério das Cidades em saneamento básico, 376 municípios declararam que possuem o Plano (241) ou que estão elaborando o Plano (135), perfazendo apenas 11,7% da amostra do Panorama 5. RESULTADOS DO PANORAMA

Foram identificados 245 municípios com informação inconsistente no Panorama Este número representa apenas 7,1% do total dos municípios que participam do Panorama; e 4,4% do total dos municípios brasileiros. Deste total de 245 municípios, cerca de 42% das inconsistências encontradas (103 municípios) envolvem conflito entre: -os dados fornecidos pela Funasa e os dados extraídos do Snis Resíduos Sólidos – entre as informações da própria Funasa, que indicam para um mesmo município as situações “possui Plano” e “Plano em elaboração” 5. RESULTADOS DO PANORAMA

Outros 21% (51 municípios) não têm a ver com este conflito especificamente, mas também envolvem os dados fornecidos pela Funasa em distorção com outras fontes adotadas no Panorama Outros 24% (59 municípios) envolvem algum tipo de inconsistência em função da informação capturada pela Munic 2011, do IBGE -nestes casos, acredita-se que a informação mais recente, apurada de outras fontes, provavelmente será aquela a ser considerada, após verificação junto aos gestores das fontes Os outros 13% (32 municípios) têm a ver com alguma distorção envolvendo ou fontes da própria Secretaria (como o Q1), ou fontes não governamentais (como o Estudo do Trata Brasil) RESULTADOS DO PANORAMA

Metas Plansab para o indicador G2 (% de municípios brasileiros com Plano): 32% em 2018; 51% em 2023; 90% em RESULTADOS DO PANORAMA

Mapas e Gráficos NORTE

NORDESTE

CENTRO-OESTE

SUL

SUDESTE

47ª Reunião do CTSA e 48º Reunião Ordinária do ConCidades - 11/04/2016

Quando são ponderados os pesos de cada fonte no Panorama, analisando para cada uma o número de municípios com informações e, deste universo, o número de respostas que contribuíram para as situações “Possui o Plano” ou “Plano em elaboração”, são justamente essas três fontes – a Funasa (2014), a Munic (2011) e o SNIS RS (2013) – que representam, nesta ordem, os maiores pesos nos resultados Panorama; Estruturação de proposta de Campanha para assistência e apoio a elaboração de Planos de Saneamento Básico; Incorporação das sugestões emanadas da apresentação do Panorama durante a 47ª Reunião do Comitê Técnico de Saneamento Ambiental – CTSA e 48º Reunião Ordinária do Conselho das Cidades que se realizou em 11/04/2016; Recomendação: o banco de dados é uma ferramenta dinâmica, a SNSA/MCidades como gestora do Panorama, buscará dirimir os conflitos encontrados visando atualizar permanentemente o Panorama, para que este se consolide como uma referência para o setor sobre o tema dos Planos Municipais de Saneamento Básico no Brasil. 6. Conclusões

7 - Referências Bibliográficas  ABAR. Associação Brasileira de Agências Reguladoras. Pesquisa sobre a Situação dos Planos de Saneamento Básico nos Municípios Regulados. Brasília,  FUNASA. Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Termo de Referência para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico, da Funasa. Brasília,  IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Informações Municipais. Ed Rio de Janeiro,  MINISTÉRIO DAS CIDADES. Diretrizes da SNSA/MCidades para a Definição da Política e Elaboração do Plano de Saneamento Básico. Brasília,  ___. Resolução Recomendada n o 75/2009 do Conselho das Cidades,  ___. Sistema de Acompanhamento e Controle dos Investimentos sobre os Contratos de Repasse da SNSA/MCidades. Brasília,  ___. Sistema Nacional de Informações em Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotos. Brasília,  ___. Sistema Nacional de Informações em Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Resíduos Sólidos. Brasília,  TRATA BRASIL (2013). Instituto Trata Brasil. Diagnóstico da Situação dos Planos Municipais de Saneamento Básico nas 100 maiores cidades brasileiras. Brasília, 2013.

Obrigado!