Análise de Liquidez 1.4 Análise do Capital de Giro por índices.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Análise do Ciclo Operacional
Advertisements

Análise das Demonstrações Contábeis
ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA
ESTUDO DO ATIVO CIRCULANTE
INDICADORES DE LIQUIDEZ
Cont. Gerencial - Profª.Mônica - Cap.4 - Índices 1
Unidade I – Introdução e conceitos básicos para análise financeira
Gestão Financeira Aula 4
ENGENHARIA ECONÔMICA E SISTEMA DE CUSTOS
Análises Financeira Profª : Suzana Habitzreuter Muller
Avaliação Econômico Financeiro de empresas.
Analise das Demonstrações Contábeis
Revisão presencial administração financeira de curto prazo.
AD.F.II PROF.DR.RENATO VAZ Análise De Demonstrações Contábeis.
Análise de Liquidez 1.2 Administração do Capital de Giro 1.3 Financiamento do Capital de Giro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA PROFESSOR: RONALDO PESENTE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO.
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
1 CAPITAL DE GIRO Profª. Graziela Fátima Pereira CRA/MG
FEA- USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC Contabilidade e Análise de Balanços de Instituições Previdenciárias Profa.
Demonstrações Contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Administração do Capital de Giro Alexandre Assaf Neto César Augusto Tibúrcio Silva Ed. Atlas 3a. edição.
A Arezzo&Co é líder no setor de calçados, bolsas e acessórios femininos no Brasil. Acumulando mais de 41 anos de história, comercializa atualmente mais.
AFO II Administração Financeira e Orçamentária
Análise Dinâmica do Capital de Giro
Administração Financeira e Orçamentária
Administração Financeira I CAD 9111
Administração Financeira I CAD 9111
Administração Financeira e Orçamentária
DOAR Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Administração Financeira I CAD 9111
CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTROLADORIA Análise Econômica e Financeira
Tópicos Contemporâneos de Contabilidade
A melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
AFO II Administração Financeira e Orçamentária
Administração do Capital de Giro
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Administração Financeira e Orçamentária
Capital de Giro e Ciclos Operacionais
Profa Dra Liliam Carrete
Contabilidade Empresarial
CAPITAL DE GIRO E ANÁLISE DAS DF´S
Análise de Liquidez 1.6 Análise e falácias da liquidez.
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Contabilidade Gerencial
Capital de Giro e análise das demonstrações financeiras
Administração Financeira I CAD 9111
Administração Financeira I CAD 9111
Fluxo de Caixa e Capital de Giro
Fluxo de Caixa e Capital de Giro
Administração do Capital de Giro
Análise das Demonstrações Contábeis
Gestão Financeira Custo dos Financiamentos CMPC ou TMA Investimentos.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Administração Financeira 3º Adm – Faibi – 2º Sem/2018 adp.:prof: j.l.meneghetti 1.
Objetivos da Administração Financeira
GABARITO EXERCÍCIOS OBS: ALGUNS QUADROS NÃO POSSUEM PREENCHIMENTO;
Análise dos índices As demonstrações financeiras disponibilizadas por uma sociedade anônima informam tanto a posição da sociedade em determinado momento.
Administração do Capital de Giro
Administração Financeira
Administração do Capital de Giro
Análise das Demonstrações Financeiras
Estrutura Balanço Patrimonial
Análise de Demonstrações Contábeis: Objetivos e Considerações
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Capítulo 12
Análise de Demonstrações Financeiras
AMBIENTE FINANCEIRO.
Capital de Giro e Análise Financeira
Necessidade de Capital de Giro – Enfoque Dinâmico
Capital de Giro e Análise Financeira
Fundo de Maneio A análise patrimonial e funcional.
Capital de Giro e Análise das Demonstrações Financeiras
Transcrição da apresentação:

Análise de Liquidez 1.4 Análise do Capital de Giro por índices

Breve revisão Capital de giro: investimento e financiamento Risco e retorno

Capital de Giro: Investimento e Financiamento AP AC permanente AC sazonal Financiamento de CP Financiamento de LP Abordagem do equilíbrio financeiro tradicional - risco de captação de recursos de curto prazo às condições vigentes à época; mas - não teriam recursos ociosos no ativo nas fases do ano de baixa atividade.

Capital de Giro: Investimento e Financiamento AP AC permanente AC sazonal Financiamento de LP Abordagem do risco mínimo - não apresenta risco de captação de recursos no curto prazo; - penaliza a rentabilidade, devido ao uso de recursos de LP que são mais onerosos que os de CP e devido à ociosidade de recursos nos ativos em diversos períodos do ano.

Alternativas de Financiamento do Capital de Giro Particularidadses brasileiras: -quando há recurso de LP, é mais barato que o de CP; -o mercado financeiro, associada às altas taxas de juros da economia, oferece ótimas oportunidades para os recursos ociosos. Logo, muitas vezes, no Brasil, a abordagem de risco mínimo, além de ser de risco mínimo, não prejudica a rentabilidade. Pelo contrário, às vezes até a aumenta.

Conflito entre Risco e Retorno > r < i LP CP aumenta ativos rentáveis aumenta passivos menos custosos aumenta o retorno diminui a liquidez (folga financeira), aumentando o risco > r < i Estratégia 1: aumentar retorno > r < i Estratégia 2: diminuir risco diminui ativos rentáveis diminui passivos menos custosos diminui o retorno aumenta a liquidez (folga financeira), diminuindo o risco

Conflito entre Risco e Retorno, particularidades brasileiras > r < i LP CP *1 *2 *1: por conta de altas taxas de juros (alto custo de oportunidade), há Ativos Circulantes bastante rentáveis: - juros altos em AF e CR; - juros altos em carregamento de estoques. *2: por conta de Financiamentos subsidiados (basicamente BNDES), há linhas de LP mais baratas que as de CP (a taxas de mercado) Em consequência, às vezes, a Não > r < i Estratégia 2: diminuir risco, diminui ativos rentáveis diminui passivos menos custosos diminui o retorno aumenta a liquidez (folga financeira), diminuindo o risco “desajustes da economia”, com capital de longo prazo mais barato que de curto prazo, tornam possível a uma empresa promover, simultaneamente, aumento em sua rentabilidade e redução do seu risco financeiro.

Conceitos adicionais Equilíbrio financeiro: exige vinculação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos demandados pelos passivos. Liquidez: capacidade de converter um ativo em outro. Logo, o caixa é, por definição, o ativo mais líquido. Índices de liquidez: tentam medir a folga financeira que a empresa tem para realizar financeiramente os seus ativos e saldar as suas obrigações.

Conceitos adicionais Capacidade de pagamento: - índice de liquidez não significa índice de capacidade de pagamento; - uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de ter boa capacidade de pagar suas dívidas, mas não estará, obrigatoriamente, pagando suas dívidas em dia em função de outras variáveis como prazo, renovação de dívidas etc. (Matarazzo, p.170)

Capital de Giro Líquido CCL = AC - PCCCL = (ELP + PL) - (RLP + AP)

Indicadores de Liquidez Liquidez Geral: Liquidez Corrente: Liquidez Seca: Liquidez Imediata:

Liquidez Liquidez Imediata - capacidade imediata de saldar dívidas - geralmente baixo devido à baixa remuneração de recursos ociosos mantidos em Disponibilidades atenção: Brasil - disponível rentável Liquidez Seca - mede a relação entre itens de maior liquidez (caixa e contas a receber) e o PC. atenção: estoque de commodities

Liquidez Liquidez Corrente - quanto há de AC para cada $1 de exigibilidade de CP atenção: - LC > 1, LP financia CP - LC < 1, CP financia LP

Liquidez Liquidez Geral - retrata a liquidez de curto prazo e longo prazo. Representa o quanto há de AC e RLP para cada $1 de PC e ELP. atenção: avaliar cuidadosamente a (efetiva) liquidez futura dos itens do RLP.

Outros indicadores Capital de giro próprio: PL – (RLP + AP) - indica o montante de recursos próprios que financia o curto prazo; Grau de imobilização de capitais permanentes - grau de imobilização do PL: AP/PL quanto menor, menor a dependência de recursos de terceiros - grau de imobilização de recursos não correntes: AP/(ELP + PL) quanto menor, menor a dependência de recursos de CP