Disciplina: Economia Internacional

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BALANÇO DE PAGAMENTOS.
CONTABILIDADE NACIONAL E AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Transcrição da apresentação:

Disciplina: Economia Internacional Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2017 Email: fepsouza@ie.ufrj.br

O gráfico abaixo, extraído de uma matéria do Valor Econômico de 25/09/2017 mostra a evolução da taxa de câmbo do euro (conforme indicado no título do gráfico). O que aconteceu com o euro entre 2/1/2014 e 2/1/2017? Explique a relação entre o movimento do gráfico (aumento ou redução das cotações) e a noção de apreciação ou depreciação do euro. Neste gráfico apreciação aparece como alta da taxa de câmbio e depreciação como redução. Isto porque a cotação do euro está na “forma européia” (preço da moeda doméstica)

Exercício Em 2015 o balanço de pagamentos do Brasil registrou um déficit de US$ 59 bilhões nas Transações Correntes e um superávit de US$ 300 milhões na conta capital (números aproximados). Sabendo-se que os erros e omissões foram de US$ 3,7 bilhões, pergunta-se: Qual o saldo da conta Financeira? Se a posição de investimento internacional registrou um valor negativo de US$ 775 bilhões em 31/12/2014, e não ocorreram outras variações que não as causadas pelo BP em 2015, qual seria a PII 31/12/2015? Respostas: F =TC+K+E&O = -59+0,3+3,7 = - US$ 55 bilhões PIIt = PIIt-1 + TC + K +E&O = PIIt-1 + F = -US$ 775bi – US$55bi = - US$830 bi

Analise a matéria do Valor Econômico Mês (final) Estoque de IABR (US$ bi) D Estoque de IABR(US$ bi) Fluxo de IA (US$ bilhões) IBOVESPA (PONTOS) Taxa de Câmbio (E) Dez/2015 143,9 43.349 3,90 Dez/2016 255,7 111,8 10 60.227 3,26 Jan/2017 288,4 32,7 1 64.670 3,13

Como as operações a seguir são lançadas no BP e na PII?

(1) Valor, 20/9/2017 Investimento em carteira (bônus), passivo; e, se o BB vendeu os dólares a um outro banco ou deixou depositado em sua conta num banco no exterior: depósitos de bancos brasileiros (ativo)

Valor, 19/9/2017

Valor, 19/9/2017 (continuação da notícia anterior) Se fizer isso, as duas operações se cancelam

A relação de feed-back entre o balanço de pagamentos e a posição de investimento internacional Questão 1: como um país que entrou numa espiral de alta do PEL e do DTC pode fazer para reverter a espiral déficit-dívida? R) Há várias possibilidades, mas a mais segura e relevante é a elevação do superávit em mercadorias e serviços (Lembrando: TC = BC + BS + RP + RS) Questão 2: por que os EUA são uma economia devedora líquida em relação ao resto do mundo e mesmo assim têm uma conta de rendas primárias positiva?

O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões. Em que sentido isso é uma riqueza do país? Suponha um indivíduo ou uma empresa que tem uma receita prevista de 1000 e um pagamento previsto de 1000, para uma data anterior. O indivíduo (ou empresa) contrata um empréstimo de 1000 para poder pagar a despesa enquanto a receita prevista não entra na sua conta. Quando a receita entra, em vez de quitar a dívida, resolve ficar com o dinheiro em caixa (como reserva) e continuar com a dívida. Qual a racionalidade (mesmo que os juros pagos sejam maiores que os recebidos)? Seguro contra imprevistos (demanda precaucional, na linguagem de Keynes). Mas podemos dizer que a pessoa (ou empresa) adquiriu uma riqueza ou se tornou mais rica, porque agora tem reservas de 1000? Faz sentido propor o uso de reservas para financiar a educação, a saúde, ou mesmo investimento em infra-estrutura?

BALANÇO DE PAGAMENTOS E CONTAS NACIONAIS Identidade básica das contas nacionais: PIB = C + I + G + (X – M) Obs: nela, X – M = NX de bens e serviços Somando as rendas primárias e secundárias recebidas do exterior, dos dois lados da equação, temos: PIB + RP + RS = C + I + G + (X – M) + RP + RS (1) Até agora, por simplificação vínhamos considerando o PIB como sendo idêntico à renda nacional. Agora podemos definir com mais precisão os conceitos de PIB e renda nacional: Renda Nacional Bruta (RNB) = PIB + RP (2) Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) = RNB + RS (3) Substituindo (2) em (3), temos: RDB = PIB + RP + RS (4) Sabemos que TC = (X – M) + RP + RS (5) Substituindo (4) e (5) em (1), temos: RDB = C + I + G + TC (6) Generalizando: Y = C + I + G + TC

Poupança e investimento numa economia aberta Vimos que: RDB = C + I + G + TC RDB – C – G = I + TC S = I + TC S – TC = I E, chamando –TC de DTC (Déficit em transações correntes), temos: S + DTC = I Sn + Se = I => o investimento macroeconômico é financiado pela soma das poupanças nacional (Sn) e externa (Se)

Distinguindo a poupança pública e a privada Subtraindo T dos dois lados da equação básica das CN: RDB – T = C + I + (G – T) + TC RDB – T – C = I + (G – T) + TC E dado que o lado esquerdo da equação acima corresponde à diferença entre a renda dísponível do setor privado e seu consumo, isto é, a poupança do setor privado, e que (G – T) é o déficit corrente do setor público, ou despoupança pública (observe que há vários conceitos de déficit público): RDB – T – C = Sp Sp = I + (G – T) + TC Ou seja, a poupança privada nacional financia o investimento, o déficit público e o superávit nas transações correntes do balanço de pagamentos

Distinguindo a poupança pública e a privada Podemos reescrever a equação anterior (Sp = I + (G – T) + TC) como: Sp + (T – G) + DTC = I , ou: Sp + Sg + Se = I Esta última equação exprime o fato de que numa economia aberta o investimento doméstico é financiado pela soma das poupanças pública, privada e externa.

Déficits Gêmeos Se quisermos investigar as causas de um desequilíbrio do balanço de pagamentos em conta corrente a partir das principais variáveis macroeconômicas, podemos reescrever a equação anterior (Sp + (T – G) + DTC = I ) da seguinte maneira: DTC = (I – Sp) + (G – T) Ou seja, o déficit em conta corrente pode ser determinado ou por um excesso de investimento sobre a poupança privada, ou por um déficit público. Esta é uma forma (macro) de interpretar as causas de DTC ou STC. Identidade necessariamente vai se verificar. Tem-se que respeitar. Causalidade é outra coisa.

Déficits Gêmeos É preciso cuidado, contudo, com as conclusões a serem tiradas. A observação dos dados de crescimento simultâneo do déficit público e do déficit em conta corrente dos EUA na primeira metade dos anos 80 ao mesmo tempo em que o contrário se passava no Japão, levou ao surgimento da expressão déficits gêmeos. Mas a hipótese dos déficits gêmeos começou a ser contrariada na prática pelo comportamento dos déficits nos EUA (superávit fiscal e déficit em transações correntes) e Japão na década de 1990, sobretudo na segunda metade. Como explicar? Lembremos que DTC = (I – Sp) + (G – T). Na segunda metade dos anos 90, o superávit fiscal americano contribui para um resultado positivo na conta corrente, mas é mais do que compensado pela expansão dos gastos privados, tanto de consumo (que contraíram a poupança privada) como de investimento. E mais, note que o próprio superávit fiscal é um subproduto do aumento dos gastos privados, que provocaram uma expansão do produto e, por conseqüência, da arrecadação fiscal.

Déficits gêmeos Déficits gêmeos??