Estudos Seccionais e Estudos de Coorte

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Estudos Seccionais e Estudos de Coorte

Estudos Seccionais Em estudos seccionais, ou de prevalência, a exposição e o desfecho são avaliados em uma única observação no tempo. As taxas de prevalência entre aqueles com e sem exposição ou com vários níveis de exposição são então determinados e comparados.

Estudos Seccionais Estudos de prevalência associados à etiologia das doenças são mais freqüentemente realizados para se detectar fatores de risco para doenças de longa duração e início insidioso. Exemplos: Osteoartrite, bronquite crônica, doenças mentais; hanseníase, tuberculose.

Estudos Seccionais Estudos Seccionais têm uma grande vantagem sobre muitos estudos caso-controle, pois são freqüentemente baseados em uma amostra da população geral, e não somente em pessoas que buscam atenção médica. Assim sua generabilidade pode ser considerada um ponto a favor.

Estudos Seccionais Em comparação a estudos de coorte, os estudos seccionais apresentam duas vantagens: São bem mais rápidos São menos custosos.

Estudos Seccionais Limitações: Dificuldade de discriminar entre causa e efeito, pois a medida da exposição e da doença é feita ao mesmo tempo. A segunda desvantagem dos estudos seccionais é que uma série de casos prevalentes terá uma maior proporção de casos com doença de longa duração em comparação a uma série de casos incidentes.

Estudos de Coortes Uma legião romana era composta de 10 divisões; uma das divisões era uma coorte. No estudo clássico de coortes, o pesquisador define um ou mais grupos de pessoas livres de doença, e que diferem entre si de acordo com a extensão de sua exposição a uma causa potencial de doença

Estudos de coortes Tipos de Coortes Coorte fixa e fechada: Uma coorte fixa é uma coorte em que os indivíduos não se movem entre as categorias de exposição. Uma coorte fechada é uma coorte em que não há perdas. Coorte de população dinâmica ou aberta: Este termo refere-se a uma população em que a experiência pesso-tempo está associada a grupos diferentes de indivíduos.

Conceito de pessoa-tempo O tempo de observação total, em um estudo de coortes, somado a partir das observações individuais, é conhecido como pessoa-tempo, e é mais freqüentemente expresso como pessoa-ano. Assim, a fórmula geral para a incidência pelo método pessoa-tempo fica: Número de casos novos Tempo total de observação

Ilustração do conceito pessoa-tempo 1 2 3 4 5 6 7

de incidência por pessoa-tempo Exemplo de cálculo de incidência por pessoa-tempo

Tipos de coortes Coorte contemporânea ou concorrente ou prospectiva É aquela em que o estudo se inicia com a observação das pessoas expostas Coorte histórica ou retrospectiva É aquele tipo de coorte em que a observação das pessoas expostas foi iniciado em algum momento do passado

Vantagens dos estudos de coortes Única maneira de se estudar taxa de incidência (e risco) diretamente Segue a mesma lógica da pergunta clínica: Se expostas, as pessoas contraem a doença? A exposição pode ser obtida sem o viés decorrente de o desfecho já ser conhecido Pode avaliar a relação da exposição com várias doenças

Desvantagens dos estudos de coortes Pouco eficiente para doenças raras Caro Resultados não disponíveis por longo tempo Avalia a relação entre doença e exposição a relativamente poucos fatores (isto é, apenas aqueles registrados no início do estudo)

Vieses em estudos de coortes Vieses são distorções ou desvios das estimativas “reais” devido a uma série de fatores: Víes de seleção Viés de susceptibilidade ou de montagem Coortes de sobreviventes Viés de migração Viés de aferição

Confundimento O confundimento (ou confusão) é uma distorção da estimativa de associação entre uma variável de exposição e a variável desfecho, devido à influência de uma outra variável associada a ela e ao evento em estudo, sem ser um elo em uma cadeia causal. Exemplo: Idade na associação entre fumo e Ca de pulmão.

Métodos para o controle de vieses Randomização (delineamento) Restrição (delineamento) Pareamento (delineamento) Estratificação (Análise) Ajuste Simples ou Padronização (Análise) Ajuste Multivariado (Análise) Melhor Caso/Pior caso (Análise)