Empreendimentos Internacionais – Aula IX

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Transcrição da apresentação:

Empreendimentos Internacionais – Aula IX Métodos de Negócios Internacionais II Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva. Ms

Empreendimentos Internacionais IX Iniciativas Colaborativas Internacionais Um empreendimento colaborativo é essencialmente uma parceria entre duas ou mais empresas, também conhecidas como parcerias internacionais e alianças estratégicas internacionais. A colaboração supõe que duas ou mais empresas entendem que a parceira é melhor do que aventurar-se por conta própria. Apresentam tipos específicos de desafios administrativos, uma vez que a empresas focal deve cooperar com uma ou várias empresas que em circunstâncias diferentes ou em outros países poderiam ser seus próprios concorrentes. Em termos gerais, a empresa entra em um empreendimento colaborativo quando entende que um componente necessário na sua cadeia de valor é fraco ou não existe. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Uma iniciativa colaborativa internacional refere-se a uma aliança comercial transnacional em que as empresas parceiras juntam seus recursos e dividem os custos e os riscos do empreendimento. Desde que o custo de usar uma aliança para entrar em um novo setor seja menor do que o custo de aprender novas competências ou habilidades, a aliança pode ser uma oportunidade estratégica valiosa. Geralmente ocorre em setores nos quais é necessário conhecimento avançado e alta tecnologia : indústria farmacêutica, robótica, fabricação de aviões, etc FATORES DE SUCESSO NOS EMPREENDIMENTOS COLABORATIVOS Estar ciente das diferenças culturais Visar aos valores e à cultura em comum Dar a devida atenção ao planejamento e à gestão do empreendimento Não dividir competências essenciais Adaptar-se às mudanças nas circunstâncias ambientais Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimento Internacionais IX Maneiras pela quais as alianças estratégicas podem criar valor econômico Ajudando as empresas a melhorar o desempenho de suas operações atuais: Explorando economias de escala Aprendendo com os concorrentes Gerenciando o risco e compartilhando os custos Criando um ambiente competitivo faforável ao desempenho superior 4. Facilitando o desenvolvimento de padrões tecnológicos 5. Facilitando o conluio tácito. As empresas criam valor ao explorar as oportunidades e neutralizar as ameaças com que uma empresa depara. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Maneiras pela quais as alianças estratégicas podem criar valor econômico (Cont...) Facilitando a entrada ou saída 6. Entrada de baixo custo em novos setores e segmentos do setor 7. Saída de baixo custo em novos setores e segmentos do setor 8. Gerenciando a Incerteza 9. Entrada de baixo custo em novos mercados Um dos determinantes mais importantes do sucesso de alianças estratégicas é sua organização. A principal finalidade de organizar uma aliança é permitir que os parceiros de uma aliança ganhem todos os benefícios associados à cooperação, minimizando a probabilidade de que essas empresas venham a lograr seus acordos de cooperação Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX . Alianças Estratégicas Aliança sem participação acionária A cooperação entre as empresas é administrada diretamente por meio de contratos entre as partes sem participação cionária ou criação de uma empresa independente. Aliança com participação acionária A cooperação entre empresas é suplementada por investimentos em participação acionária de uma parceira na outra. Às vezes esses investimentos são recíprocos. Joint –Venture Empresas parceiras criam uma empresa independente na qual investem. O lucro dessa empresa independente remunera as partes por seus investimentos. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX I - Alianças ( Investimento) não acionárias, baseada em projetos Alianças não acionárias (nonequity alliance) É cada vez mais comum nos negócios transnacionais, o investimento não acionário, baseado em uma colaboração em que os parceiros criam um projeto com um escopo relativamente estrito e um calendário bem definido, sem criar uma nova empresa jurídica. Os investimentos acionários, baseados em projetos são particularmente comuns nas industrias de alta tecnologia. Este tipo de parceria pode ajudar os parceiros a ultrapassar os rivais no desenvolvimento de tecnologias. Exemplo: A Sony desenvolveu um chip usado no PlayStation 3 em parceria com a IBM e a Toshiba, que levou a criação do chip CELL, que é dez vezes mais rápido do que o Pentium mais poderoso da Intel. = + + Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Tipos de Relações de cooperação baseadas em alianças não acionárias: Acordos de licenciamento Acordos de fornecimento Acordos de distribuição Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Consórcio: É um investimento usualmente, baseado em um projeto e com múltiplos parceiros que trabalham em um projeto de grande escala, formado a partir de um contrato que delineia os direitos e obrigações de cada membro. O trabalho é atribuído aos mesmos membros sobre a mesma base dos lucros. As empresas se reúnem para aportar seus recursos a um grande projeto como a construção de uma usina de energia ou uma fábrica de alta tecnologia. Cada empresa traz sua especialidade única para o projeto já que por si só seria incapaz de vencer a licitação desse negócio. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX III – Joint Venture com participação acionária (equite alliance) As joint-ventures (JV) são propostas quando uma das partes não possui todos os recursos necessários para explorar uma oportunidade Os parceiros criam uma entidade legal separada, na qual os lucros que auferem são retornos sobre os seus investimentos, baseado no sucesso econômico da joint-venture. Ex: A Sansung, uma empresa coreana de eletrônicos, começou a internacionalização na década de 1970 através de uma joint-venture com fornecedores estrangeiros de tecnologia como a NEC, a Sanyo e a Corning Glass Works Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Vantagens e desvantagens das iniciativas colaborativas internacionais Vantagens Desvantagens Investimentos acionários baseados em projetos e Joint-ventures permite maior controle sobre as direções futuras facilita a transferência de conhecimentos entre os parceiros São alimentadas por objetivos comuns Complexa estrutura de gestão A coordenação entre os parceiros pode ser um problema Difícil de terminar Maior exposição a riscos políticos Investimentos não acionários, baseados em projetos Fácil de configurar Estrutura de gestão simples, pode ser ajustado facilmente Tira proveito dos pontos fortes de cada parceiro pode responder rapidamente às novas condições tecnológicas de mercado Fácil de rescindir A transferência de conhecimento pode ser menos direta entre os parceiros Não há comprometimento de capitais, há maior ênfase na confiança, na boa comunicação e no desenvolvimento das relações Os conflitos podem ser difíceis de resolver A atribuição dos custos e benefícios pode criar tensão nos relacionamentos Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Etapas e Desafios Chaves para o estabelecimento de parcerias e negócios internacionais Escolha se “vai sozinho” ou se precisa de colaboração Decida o tipo de parceiro ideal Analise e avalie os candidatos 1. 2. 3. Que assessores, consultores e fontes secundárias de informação ou assistência podemos contatar para identificar os parceiros adequados Será que precisamos de um parceiro de negócios neste mercado? Como podemos escolher entre um empreendimento colaborativo versus uma operação totalmente própria Quais as qualificações que devemos buscar no parceiro de negócios Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Etapas e Desafios Chaves para o estabelecimento de parcerias e negócios internacionais ( cont...) Determine a natureza da relação jurídica com o futuro parceiro Negocie um acordo formal Estabeleça uma relação de confiança e reciprocidade 4. 5. 6. O que podemos fazer para garantir um relacionamento mutuamente benéfico e bem sucedido? Como podemos oferecer ao parceiro o apoio técnico e administrativo necessários Devemos tentar um acordo formal ou um período de teste? Se buscamos um acordo legal ( contrato de distribuição, acordo de joint-venture, etc) com o sócio estrangeiro que aspectos do relacionamento devem reger o contrato Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Etapas e Desafios Chaves para o estabelecimento de parcerias e negócios internacionais ( cont...) Estabeleça critérios explícitos para medir o desempenho do empreendimento Monitore e meça o desempenho, faça planos com os objetivos de longo prazo 7. 8. Expectativas Resultados Continuidade Que critérios específicos devemos usar para medir o desempenho do empreendimento. Como devemos monitorar o desempenho do empreendimento colaborativo? Que planos devemos fazer para o futuro desta reação? Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Resumo Quando alianças são preferíveis a “ fazer sozinho”: O nível de investimento em transação específica requerido para concluir a troca for moderado. Um parceiro de troca possuir recursos e capacidades valiosos, raros e custosos de imitar. Houver grande incertez sobre o valor futuro de uma troca. Alianças serão preferíveis a aquisições quando: Existirem restrições legais à aquisição. Aquisições limitarem a flexibilidade de uma empresa sob condições de grande incerteza. Existir uma “bagagem” organizacional indesejada substancial numa empresa adquirida O valor dos recursos e capacidades de uma empresa depender de sua independência. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms

Empreendimentos Internacionais IX Resumo 3. Risco Potenciais das Alianças Corporativas: A empresa crescerá dependendo muito do nosso parceiro? Com a parceria, vamos afetar no crescimento e a inovação em nossa própria organização? Vamos expor excessivamente nossas competências, a ponto de ameaçar nossos interesses corporativos? Como vamos proteger nossas competências essenciais? Vamos ficar expostos a sérios riscos comerciais, políticos, culturais ou de fluxo de caixa? Vamos limitar certas oportunidades de crescimento com a participação neste empreendimento? A gestão do empreendimento representará uma carga excessiva sobre os recursos da empresa como direção, finanças, tecnologia ou recursos? Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva, Ms