IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA QUAL O MELHOR MÉTODO? Marcus Vinícius Gusmão Cabral Radiologista - Cedip
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS Raio X Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética Mielografia Mielotomografia Fluoroscopia Cintilografia Angioressonância
QUAL O MELHOR EXAME? QUAL A SUSPEITA CLÍNICA? QUAL O MÉTODO DISPONÍVEL?
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA < 2% de probabilidade de lesão cervical ALTA E MODERADA SUSPEITA CLÍNICA Respectivamente até 5% e até 12% de lesões cervicais
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Paciente jovem; Trauma leve; Sem lesões associadas; Sem déficits neurológicos; Paciente consciente
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Raio X Perfil AP TO Oblíquas Estudo dinâmico Nadador
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Exame tecnicamente adequado? Radiografias normais?
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Radiografias inadequadas? Radiografias alteradas ou duvidosas?
BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Tomografia Computadorizada Helicoidal Cortes Finos; Toda a coluna cervical; Reconstruções multiplanares
MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Paciente com traumas graves, principalmente automobilísticos; Múltiplas lesões; Lesões cranianas, faciais ou na região do pescoço; Inconscientes; Escala de Glasgow alterada; Déficit neurológico.
MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Raio X? Tomografia Computadorizada Helicoidal Ressonância Magnética?
MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Ressonância Magnética Achados inconclusivos no RX e TC; Achados de imagem incompatíveis com a clínica; Déficit neurológico; Fraturas cervicais altas; Fraturas instáveis; Pré-cirúrgico. Menor sensibilidade que TC para fraturas; Maior sensibilidade para o estudo das partes moles, ligamentos e estruturas nervosas. Protocolo STIR ou T2 Fat Sat - sagital T1 e T2 Sagital Gradiente ou T2 axial
RAIO X 52% dos exames são inadequados; 7 a 66% das fraturas não são visualizadas pelo RX; Estudo realizado com 407 pacientes evidenciou: Sensibilidade – 45% Especificidade – 97% Destes 407 pacientes, 194 (48%) apresentavam estudo radiológico adequado: Sensibilidade – 52% Especificidade – 98% The Jornal of Bone and Joint Surgery 2005; 87:388-394
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Sensibilidade e especificidade de 98% para fraturas; Menor sensibilidade que a ressonância para estudo das partes moles; Superior ao RX para definição de fraturas complexas, determinar a extensão das fraturas e identificar fragmentos livres; Valor preditivo negativo com reconstrução de 99% para pacientes com TC normal para avaliação de lesão ligamentar ou instabilidade. Radiology 2005; 237: 106-108
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Alta sensibilidade para o estudo das partes moles, ligamentos e estruturas neurológicas; Sensibilidade de 60% para identificar fraturas; (Acta Radiológica, 2004, nov.45 (7) 751-9) Fraturas ocultas e edema ósseo; Fraturas de coluna cervical alta; Exame pré-operatório; Controle e evolução das lesões neurológicas; Alto custo; Tempo de exame; Restrições; Disponibilidade.
MRA MIELOGRAFIA MIELOTOMOGRAFIA CINTILOGRAFIA FLUOROSCOPIA
CONCLUSÃO Deve-se levar em consideração a suspeita clínica e principalmente o bom senso para indicação dos exames na investigação do trauma cervical; O RX é o exame de menor custo e maior disponibilidade e serve de screening para investigação do trauma cervical; A TC pode ser usada isoladamente para pesquisa de fraturas cervicais; RM é o exame de escolha para o estudo das partes moles, ligamentos e medula cervical, bem como para planejamento cirúrgico.
Obrigado