IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Casos Clínicos RM - Misto
Advertisements

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA TRAUMATOLOGIA/ FISIOTERAPIA
Fraturas do Colo do Fêmur
Diagnóstico e tratamento de fraturas nasais
Redefinição do SONK (spontaneous osteonecrosis of the knee): Aspectos da RM do osso subcondral nos joelhos adultos Dr. Je Hoon Yang 16 de agosto de 2007.
ESSA REVISÃO É ASSÉPTICA ? Dr Fabio Pacheco Ferreira
Estudo comparativo da Tomografia Computadorizada de Alta Resolução com a Radiografia de tórax no diagnóstico da Silicose em casos incipientes Dissertação.
Traumatismos Cranioencefálicos Leves: Estudo comparativo entre observação clínica e realização de exames complementares Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia.
Fraturas do Pé Fraturas de calcaneo= são mais graves quando atingem as superficies articulares sub-astragalinas e as que produzem alterações no ângulo.
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA FISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIA
LOCALIZAÇÕES ATÍPICAS DO SARCOMA DE EWING
ABORDAGEM ENDOSCÓPICA DA LITÍASE DE COLÉDOCO
Caso da Semana Karina B. Calil.
Crânio e Face Milena kurzava Edmara Marques Prof: Claudia Paredes
Traumatismo Raquimedular. Descrever as bases anatômicas e fisiológicas da medula espinhal Descrever as bases anatômicas e fisiológicas da medula espinhal.
T R A U M A A B D O M I N A L Prof. Fernando Ramos Gonçalves - MSc.
Módulo Cirurgia Cabeça e pescoço
SISTEMA ENDÓCRINO AVALIAÇÃO POR IMAGEM
Liga Pernambucana de Emergências Projeto de Extensão
Termo introduzido em 1911 pelo médico radiologista francês Destot,
TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO- TCE
Módulo Cirurgia Vascular
PRINCIPIOS E TRATAMENTO DAS FRATURAS
MÉTODOS DE IMAGEM EM TRAUMA
MARIA APARECIDA Nº28 MARIA DO CARMO Nº29 CLEUZA Nº8 JOSEIR PAULO Nº24
IMAGIOLOGIA NAS LESÕES DO JOELHO DO ATLETA
Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares
Professora: Moniki Barbosa
RADIOLOGIA DIGITAL.
Patologias de Crânio e Face
IMAGEM NO TEP AGUDO Dany Jasinowodolinski
Aluna: Monique A. de Souza C. Barreto
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Esofagite eosinofílica – diagnóstico de urgência
INTRODUÇÃO Á RADIOLOGIA
Estenose lombar degenerativa
Protocolos e Casos Clínicos
C ASO 03 Caroline nº18 Felipe nº Germano nº. Radiologia EFHS, 32 ANOS, SOLTEIRO, NATURAL E PROCEDENTE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, CAMINHONEIRO, CATÓLICO,
João Marcelo Castelpoggi
Atelectasia Derrame pleural Área focal com aumento de densidade
INTRODUÇÃO A IMAGINOLOGIA SISTEMA ÓSSEO – COLUNA VERTEBRAL
Prof. Dr. José Victor Maniglia FAMERP - S. J. do Rio Preto - SP
Osteomielite Diagnóstico e Encaminhamento.
PET e PET-CT em Oncologia
LESÕES DEGENERATIVAS DA COLUNA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
IMAGENS APLICADAS A EMERGÊNCIAS
Mielopatia espondilótica cervical Ela ocorre devido a um estreitamento do canal espinhal cervical, seja devido a um estreitamento degenerativo,
Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
Espondilolistese Deslocamento sagital de uma vértebra sobre a outra subjacente. Classificação: displásico, ístmico, degenerativo,traumático, e patológico.
TC de baixa dose no screening e seguimento do câncer de pulmão
FRATURA DO ANEL PELVICO
Prof: Klenio Lucena de Sena Campina Grande 2015
cervicalgia e cervicobraquialgia Nayara Pereira
Traumatismo Raqui-Medular TRM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Traumatismo Raquimedular TRM
Radiologia do crânio Profª Isabella Pinheiro
NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 – DISCREPÂNCIA CLÍNICA IMAGENOLÓGICA
JOELHO.
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
Controle de Qualidade em Tomografia Computadorizada
Teste Diagnósticos Avaliação
Métodos de Avaliação Osteomioarticular Caso Clínico: Tornozelo
ORIENTADORA: Isabella Arrais
CIE: Curitiba Turma: CRN 094 Curso: Técnico em Radiologia Módulo: II
Metastatic Cancer of the Urinary Bladder David Dolinak; MD The American Journal of Forensic Medicine and Pathology vol. 28 n3 setembro 2007 Aparecida Franciscani.
Radiologia e Diagnóstico por Imagem R2 Izabela Cristina de Souza.
Transcrição da apresentação:

IMAGINOLOGIA CERVICAL NO TRAUMA QUAL O MELHOR MÉTODO? Marcus Vinícius Gusmão Cabral Radiologista - Cedip

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS Raio X Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética Mielografia Mielotomografia Fluoroscopia Cintilografia Angioressonância

QUAL O MELHOR EXAME? QUAL A SUSPEITA CLÍNICA? QUAL O MÉTODO DISPONÍVEL?

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA < 2% de probabilidade de lesão cervical ALTA E MODERADA SUSPEITA CLÍNICA Respectivamente até 5% e até 12% de lesões cervicais

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Paciente jovem; Trauma leve; Sem lesões associadas; Sem déficits neurológicos; Paciente consciente

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Raio X Perfil AP TO Oblíquas Estudo dinâmico Nadador

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Exame tecnicamente adequado? Radiografias normais?

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Radiografias inadequadas? Radiografias alteradas ou duvidosas?

BAIXA SUSPEITA CLÍNICA Tomografia Computadorizada Helicoidal Cortes Finos; Toda a coluna cervical; Reconstruções multiplanares

MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Paciente com traumas graves, principalmente automobilísticos; Múltiplas lesões; Lesões cranianas, faciais ou na região do pescoço; Inconscientes; Escala de Glasgow alterada; Déficit neurológico.

MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Raio X? Tomografia Computadorizada Helicoidal Ressonância Magnética?

MODERADA E ALTA SUSPEITA CLÍNICA Ressonância Magnética Achados inconclusivos no RX e TC; Achados de imagem incompatíveis com a clínica; Déficit neurológico; Fraturas cervicais altas; Fraturas instáveis; Pré-cirúrgico. Menor sensibilidade que TC para fraturas; Maior sensibilidade para o estudo das partes moles, ligamentos e estruturas nervosas. Protocolo STIR ou T2 Fat Sat - sagital T1 e T2 Sagital Gradiente ou T2 axial

RAIO X 52% dos exames são inadequados; 7 a 66% das fraturas não são visualizadas pelo RX; Estudo realizado com 407 pacientes evidenciou: Sensibilidade – 45% Especificidade – 97% Destes 407 pacientes, 194 (48%) apresentavam estudo radiológico adequado: Sensibilidade – 52% Especificidade – 98% The Jornal of Bone and Joint Surgery 2005; 87:388-394

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Sensibilidade e especificidade de 98% para fraturas; Menor sensibilidade que a ressonância para estudo das partes moles; Superior ao RX para definição de fraturas complexas, determinar a extensão das fraturas e identificar fragmentos livres; Valor preditivo negativo com reconstrução de 99% para pacientes com TC normal para avaliação de lesão ligamentar ou instabilidade. Radiology 2005; 237: 106-108

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Alta sensibilidade para o estudo das partes moles, ligamentos e estruturas neurológicas; Sensibilidade de 60% para identificar fraturas; (Acta Radiológica, 2004, nov.45 (7) 751-9) Fraturas ocultas e edema ósseo; Fraturas de coluna cervical alta; Exame pré-operatório; Controle e evolução das lesões neurológicas; Alto custo; Tempo de exame; Restrições; Disponibilidade.

MRA MIELOGRAFIA MIELOTOMOGRAFIA CINTILOGRAFIA FLUOROSCOPIA

CONCLUSÃO Deve-se levar em consideração a suspeita clínica e principalmente o bom senso para indicação dos exames na investigação do trauma cervical; O RX é o exame de menor custo e maior disponibilidade e serve de screening para investigação do trauma cervical; A TC pode ser usada isoladamente para pesquisa de fraturas cervicais; RM é o exame de escolha para o estudo das partes moles, ligamentos e medula cervical, bem como para planejamento cirúrgico.

Obrigado