Trombose mesentérica

Anatomia da M. Sup.

Anatomia da A. Mesenterica inferior

Classificação Oclusão aguda da artéria mesentérica Isquemia por aterosclerose (crônica) Trombose venosa da mesentérica superior

Oclusão aguda da artéria mesentérica Embolia (1/3) Trombose (1/3) Espasmo (1/3)

Estreitamento da artéria mesentérica superior Trombose Trombose

Quadro clínico: fase aguda Dor abdominal (de moderada a intensa) Vômitos Diarréia (enterorragia) Febre, hipotensão, choque (fase avançada) A DOR É DESPROPORCIONAL AOS ACHADOS DE EXAME FÍSICO “ENQUANTO O PACIENTE É TRATADO CONSERVADORAMENTE O INTESTINO MORRE”.

Exame físico (fase aguda) Cardiopatia embolígena (embolia mesentérica) Abdomen distendido, RHA ↓↓ ou ausentes Achados inespecíficos...

Laboratório Leucocitose com desvio à esquerda (75% acima de 15.000) Hemoconcentração (por perda para 3º espaço) Amilasemia (não tão acentuada quanto na pancreatite aguda) Acidose metabólica Fosfato sérico ↑↑ Lactato ↑↑ (alta sensibilidade, porém tardio) Dímero D (marcador mais específico, menos sensível)

Imagem Arteriografia (angiografia): padrão ouro Tomografia de abdômen / CT Scan tridimensional (atualmente, padrão “almost gold” – sensibilidade de 96 a 100%, especificidade de 89 a 94% Laparoscopia Laparotomia exploradora

Tratamento da fase aguda Reposição hidro-eletrolítica Correção de causa vascular (se houver tempo) Ressecção do intestino necrosado (caso haja sobrevida)

Acesso à AMS

Bypass

Isquemia por aterosclerose (crônica) Pacientes com aterosclerose difusa Circulação colateral desenvolvida Diagnóstico diferencial complicado DEVE-SE TER ALTA SUSPEITA SEMPRE!!!!!!!!!

Quadro clínico (fase crônica) Dor abdominal pós-prandial (15 minutos a 3 horas) ** Fobia de se alimentar ** Emagrecimento Diarréia (podendo ter enterorragia) ou esteatorréia / esvaziamento intestinal ** Náuseas e vômitos

Tratamento da fase crônica Arteriotomia mesentérica Trombo-embolectomia com catéter de Fogarty By pass com safena ou prótese Endoprótese (via cateterismo da aorta)

Tratamento da isquemia não oclusiva Parada dos digitálicos Uso de papaverina (vasodilatador potente) via cateterismo de aorta e mesentérica superior

Trombose venosa MS Estado de hipercoagulabilidade (doenças predisponentes) – policitemia vera, deficiência de antitrombina III, etc... Uso constante de ACO Síndromes paraneolásicas Doenças que levem à hipertensão portal (cirrose e esquistossomose)

Trombose venosa MS Edema do mesentério por veias dilatadas e trombosadas (congestão vascular) Isquemia por inchaço – necrose de alça Pode se apresentar de forma: aguda, subaguda e crônica

Forma aguda da trombose venosa de MS Dor abdominal fora de proporção com os achados de exame Exame de normal até dor abdominal por alça congesta Pode complicar com trombose portal Pode ser achado de autópsia

Diagnóstico Tomo RM Angiografia com contraste Per-op.

Tratamento Heparina (dose plena) Uso crônico de anticoagulação oral Tratar a doença de base Ressecar alça necrosada

Fatores complicantes na (da) cirurgia O QUE FAZER ??? Como testar as alças de viabilidade discutível ??? Se persistir a dúvida, o que fazer ??? Quais as principais conseqüências da ressecção maciça de alças intestinais ???

Prognóstico 85% de mortalidade nos casos de oclusão aguda por trombose 30 a 50% de mortalidade nos casos de embolia Mais da metade dos não oclusivos morrem por doença cardiovascular sistêmica