Internet no Ensino Superior e Internet na Educação discutindo uma proposta Miriam Struchiner Laboratório de Tecnologias Cognitivas Núcleo de Tecnologia.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A INFORMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA.
Advertisements

Em Busca de um Novo Modelo de Aprendizagem Organizacional.
Desenvolvimento profissional docente: Refletindo sobre as possíveis contribuições de colaboração, metacognição e tecnologia Vânia Maria Santos-Wagner Universidade.
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré – São Paulo – SP
FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS INTERATIVAS
PROGRAMA de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET/SAÚDE/UFPE
Redefinindo o Papel do Aluno nos Programas de Educação a Distância Margarete Lazzaris Kleis UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí
Pontifícia Universidade Católica
Atualização de Práticas Pedagógicas Universitárias
Padrões de competência em TIC para professores
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
Livro didático 2011 Matemática. A Matemática no Ensino Fundamental Matemática forma de interação humana. Matemática modelo abstrato para compreensão e.
QUAL A CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO?
DESCENTRALIZAÇÃO, AUTONOMIA DAS ESCOLAS E O NOVO PAPEL DOS GESTORES EDUCACIONAIS A COMUNIDADE ESCOLAR ASSUME A RESPONSABILIDADE DE CONDUZIR OS DESTINOS.
Instrumentos de Avaliação - MEC
O QUE SE ESPERA DO PROFESSOR COORDENADOR
SÉCULO XX.
DIDÁTICA E METODOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR
TECNOLOGIA E O CAMPO EDUCACIONAL EDUCAÇÃO
Marcos Alexandre Barros
Formação profissional e EAD
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Metodologias ativas de aprendizagem Currículo integrado
Educação no contexto do Trabalho
PRÁTICAS TUTORIAIS EM EAD: REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
AVALIAÇÃO “Não é possível estabelecer com relativa precisão o que se pretende avaliar, se não se determina, com a mesma precisão, o que se quer atingir.
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
Flexibilização Curricular
Avaliação em EAD apoiada por Ambientes Colaborativos de Aprendizagem
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Curso de Medicina MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PORTIFOLIO
Arilise Moraes de Almeida Lopes NUTES-UFRJ / CEFETCampos Flávia Rezende NUTES-UFRJ Rentato Araújo NUTES-UFRJ Salvador Setembro, 2004 Desenvolvimento do.
METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Cristyanne de Souza Leal Natália Moratelli Padilha
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR (IES)
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Curso de Capacitação em Educação a Distância
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores.
Ferramental Pedagógico para a EAD Parte II
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DA MATEMÁTICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO ESPECIALIZAÇÃO EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO.
Curso de Capacitação em Tecnologias de Educação a Distância
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Marta Maria Salmazo Eliza Redondo Ferreira
Perspectivas atuais do Trabalho Pedagógico OTP 7
Integração de tecnologias de comunicação no ensino de ciências e saúde: construção e aplicação de um modelo de análise de materiais educativos baseados.
“Projetos para Suporte à Implementação do Currículo”
Conceitos e Contribuições da Educação a Distância
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
O Ferramental Pedagógico para a Educação a Distância Parte I
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA Educação a Distância Fundação Oswaldo Cruz Lucia Dupret Coordenação Geral Programa de Educação a Distância Escola Nacional.
Ambientes e Programas de Aprendizagem a Distância Avaliação
Conceitos e Contribuições da Educação a Distância
Taís Rabetti Giannella, Miriam Struchiner
Aprendizagem Baseada em Casos
Docência universitária: repensando a aula
Integração de tecnologias de comunicação no ensino de ciências e saúde: construção e aplicação de um modelo de análise de materiais educativos baseados.
PRÁTICA PEDAGÓGICA Trabalho contínuo, árduo, responsável, comprometido....
Objetos de Aprendizagem questões para discussão Miriam Struchiner NUTES/UFRJ CREAD Outubro, 2008.
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
Pesquisa e Desenvolvimento de um Ambiente Virtual de Tecnologia Educacional para Docentes Universitários (AVTE) Miriam Struchiner Laboratório de Tecnologias.
Grupo de Trabalho 4 AS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A PESQUISA SOBRE EDUCAÇÃO BÁSICA.
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Ana Paula Palheta PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO.
Formação continuada ANO 2015
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Formação continuada ANO 2015 O conhecimento não é uma cópia da realidade. Conhecer é modificar, transformar o objeto, e compreender.
AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DIALOGADA: a cooperação como estratégia de aprendizagem Stela C. Bertholo Piconez Faculdade de Educação Universidade de São Paulo.
Transcrição da apresentação:

Internet no Ensino Superior e Internet na Educação discutindo uma proposta Miriam Struchiner Laboratório de Tecnologias Cognitivas Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde - NUTES Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Contextualizando

Educação na Sociedade da Informação Situação Atual e Desafios Acelerado processo de mudanças: transformação social, cultural e tecnológica - novas organizações e processos de trabalho, novas necessidades educacionais Crise de excesso de produção de conhecimentos; “Nevoeiro informacional”: acúmulo de informação, subinformação e pseudoinformação (Morin, 1981) Não terminalidade do processo de formação - aprender ao longo da vida; generalização do público alvo Preparar indivíduos para enfrentar situações em constante renovação de forma crítica e reflexiva: novos instrumentos e processos Estimular “aprender a aprender” - o saber é agradável e a ignorância uma constante. Novas competências, habilidades e autonomia Romper barreiras: espaço, tempo, conteúdos, modelos e estratégias de aprendizagem - abertura e flexibilização do processo educativo

De competências individuais Da memorização de conhecimentos Da assimilação de conhecimentos Do foco no conhecimento enciclopédico Do foco no ensino Da resposta imediata e pontual De objetivos baseados em conteúdos De eventos isolados, pontuais e finais Do compromisso exclusivo dos aprendizes Da avaliação centrada em resultados A competências coletivas e institucionais Ao desenvolvimento cognitivo À sua aplicação na resolução de problemas Ao foco no conhecimento fundamental Ao foco na aprendizagem Ao impacto, a longo prazo A objetivos baseados em processos e competências A processos permanentes e contínuos Ao compromisso dos atores, da instituição e da gerência À avaliação de processos Tendências na Orientação da Formação

Tecnologias Educacionais Avanços Tecnológicos e Conceituais Formas de representação (integração) Simulações e instrumentos de análise dos fenômenos - aproximar o conhecimento da experiência e da vida Interatividade e comunicação Ferramentas multimídia e telecomunicações Relação espaço-tempo Facilidade de utilização Novos paradigmas sobre conhecimento e aprendizagem TEs como elementos de questionamento e “subversão” do status quo: instrução X aprendizagem. Necessidade de adotar um enfoque pedagógico claro e consistente

Tradição Acadêmica Ensino centrado na transmissão e reprodução do conhecimento (conteúdo) Produção de conhecimento e questionamento do professor X certezas da sala de aula Ensino e aprendizagem baseados na “cultura da avaliação” Docente como figura central (fonte e gerência) - agente de mudança Inovações como iniciativas isoladas e não como base para transformações significativas Melhoria da qualidade do ensino associada à técnica/instrumental de ensino X reflexão sobre seu conhecimento e valores sobre o processo educativo Inovações tecnológicas pouco associadas a mudanças qualitativas no ensino, mas à pesquisa Pouco intercâmbio, em geral; e sobre práticas educativas, em especial Pouco acesso a informações e recursos inovadores

Pressupostos Recursos estão disponíveis (conhecimentos, informações e ferramentas), que podem contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, se integrados reflexivamente no que diz respeito às práticas educativas, às necessidades de formação dos alunos e à natureza dos conhecimentos envolvidos nas disciplinas. Novas práticas só serão possíveis, se docentes do ensino superior decidirem incorporá-las, alavancando e contribuindo para mudanças na cultura acadêmica. Tempo disponível dos docentes para buscar informações e integrar novas abordagens e/ou tecnologias de ensino é insuficiente: sobrecarga em sala de aula e demanda para produção acdêmica. Qualquer inovação no âmbito do ensino deve estar ao alcance, ser passível de rápida e simples observação e/ou experimentação e não configurar alta complexidade para sua incorporação.

Pressupostos Um processo de educação contínua para docentes só será possível se estiver ancorado ao cotidiano docente e gerar produtos aplicáveis, para sua real avaliação, compreensão em contexto de trabalho. As ofertas de formação continuada no campo da educação são, em geral, conteudistas e não levam em conta a experiência e conhecimento dos docentes em suas práticas (como estudantes e como docentes)e pouco aceitas; estes consideram seus conhecimentos de conteúdo e suas experiências discentes e docentes, o suficiente para a prática de ensino. Os cursos de atualização docente devem levar em conta estas limitações e buscar linguagens adequadas, fugindo do tradicional “pedagogês” que não dialoga com o professor e que, na verdade, o considera como uma tábua rasa. A busca de um modelo de formação permanente e em serviço de docentes do ensino superior, exige experimentação e análises e configura-se como um desafio, por toda história da docência de nível superior e toda a cultura acadêmcia (pesquisa X ensino X serviço).

AVTE: proposta Utilizar as NTICs para desenvolver um Ambiente Virtual de Tecnologia Educacional para docentes universitários oferecendo recursos, materiais, cursos e espaço para o intercâmbio de idéias e experiências que contribuam para mudanças qualitativas no processo educativo na universidade. Pretende-se apoiar a construção e hospedagem de uma comunidade virtual formada por docentes universitários da área da saúde e pesquisadores em educação e tecnologia educacional. - Construir uma linguagem compatível e adequada, que permita estabelecer uma comunicação produtiva e que contribua para o desenvolvimento do trabalho docente. - Levar em conta conhecimentos, experiências e valores dos professores sobre ensino-aprendizagem. - Levar em conta o pouco tempo disponível para atividades de atualização em ensino. - Desenvolver uma atividade, onde após seu processo os docentes participantes tenham produtos concretos que poderão utilizar

AVTE Aspectos Metodológicos e Conceituais

Conceito de Ambientes de Aprendizagem Ambiente = local, espaço onde ocorre a aprendizagem (lugar aberto) –utiliza ferramentas –recebe orientação e suporte –interage com outras pessoas  Ambiente de aprendizagem (flexível) X de ensino (estruturado, controlado, diretivo)  Comunidades de aprendizagem - processo social construído por meio do diálogo, da participação e da colaboração (Wilson, 1996) Ambiente Virtual de Tecnologia Educacional

Ambientes de Ensino-Aprendizagem Principais Elementos Segundo Perkins (1993), todo ambiente de aprendizagem possui os elementos abaixo. A combinação e ênfase dada aos elementos configura diferentes abordagens - construtivista ou objetivista: Bancos de Informação: fontes de informação/conhecimento Blocos de Notas (Symbol Pads): espaço para o aluno registrar as informações recebidas ou pesquisadas Phenomenaria: oferece exemplos e demonstrações de fenômenos Kits para Construção: problemas, projetos, laboratórios Ferramentas de Gerência: para organizar, monitorar e avaliar

Concepção da experiência dos participantes O processo de aprendizagem em EAD deve ser entendido como um processo de construção dos participantes, com base em: suas próprias vivências e experiências prévias interações com ferramentas interações/negociações de significados, experiências e conhecimentos de outras pessoas envolvidas; colaboração. O participante deve ter acesso garantido a informações, materiais educativos de qualidade, a pessoas com diferentes níveis e tipos de experiência nas questões abordadas, num ambiente propício ao questionamento, autonomia e voz e à troca, bem como à orientação construtiva.

Modelo Conceitual do Processo da Atividade SujeitoObjeto Comunidade Org. do TrabalhoRegras Ferramenta Produção (modificado a partir de Jonassen e Rohrer-Murphy (1999) e de Hung e Wong (2000))

AVTE Internet no Ensino Superior: recursos e aplicações

Internet no Ensino Superior: recursos e aplicações Experiências Anteriores Estudo piloto Professores do ensino superior na área da saúde Internet no Ensino da Enfermagem Professores de Enfermagem de Universidades Públicas Formação de Tutores a Distância: Saúde do Adolescente Gestão de Recursos em Saúde (Campus Virtual – AL) Seminário de Educação a Distância Alunos de pós-graduação da UFRJ (CCS)

Internet na Educação: recursos e aplicações Experiência com a SME/Rio de Janeiro Como os pressupostos do desenvolvimento deste curso se adequam à perspectiva da SME? A proposta do AVTE é adequada ao Contexto da SME??? Os aspectos teórico-metodológicos assumidos no AVTE são compatíveis com a visão da SME? O design e a estrutura do ambiente do curso possuem usabilidade no contexto da formação de professores da rede? O conteúdo, a dinâmica e os recursos do curso contribuem para a formação de professores da rede no uso da internet na educação? Que sugestões e estratégias são indicadas para a implementação deste curso no contexto da SME?

Laboratório de Tecnologias Cognitivas NUTES/UFRJ