Sobrevida (meses) 120100806040200 Sobrevida cumulativa 1,0 Sobrevida Censurados Sobrevida geral na FPI Coletta E et al J Pneumol 2003;29:371 0,8 0,6 0,4.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SÍNDROMES PULMONARES II
Advertisements

SPTDT REUNIÃO CLÍNICA ABRIL
Teste ergométrico Fisiologia Aplicada – 02
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
Exacerbação aguda das DIP fibrosantes
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
Escola Superior de Ciências da Saúde ESCS/FEPECS/SES-DF
Nefrotoxicidade induzida pela ciclosporina em transplante cardíaco
Glomerulonefrite Anti-MBG
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
Circulação Pulmonar Avaliação por Imagem
Alexandre de Melo Kawassaki
Comorbidades e Fibrose Pulmonar Idiopática
Exacerbação Aguda das DIP Fibrosantes
Mônica Corso Pereira Unicamp PUC - Campinas
DOENÇAS PULMONARES DIFUSAS
Doenças Intersticiais Pulmonares
XII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia
Eficácia do sulfato de magnésio no tratamento inicial da asma aguda grave em crianças, realizado em um Hospital Universitário de nível terciário. Um estudo.
Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo.
Doenças pulmonares intersticiais
CASO CLÍNICO Maria Raquel Soares Pneumologista IAMSPE – HSPE - SP
Pablo Rydz P. Santana. HP compreende uma variedade de condições que levam a uma elevada pressão arterial pulmonar. É definida como PAPm > 25 mmHg em repouso.
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo BronquiolitesConstritivas José Antônio Baddini Martinez.
Linfáticos pulmão e pleura
Fator de Transferência
Fenótipos da sarcoidose
Uso do Teste de Função Pulmonar Completo na Avaliação do Paciente com Doenças Pulmonares João Marcos Salge.
CASO CLÍNICO Lilian Tiemi Kuranishi
Apnéia Central do sono O que o pneumologista precisa saber?
O IMPACTO DA FUNÇÃO PULMONAR NA AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA EM DPOC
Asma Aguda na Emergência
AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP ?
Hipertensão Arterial Pulmonar Idiopática (HAPI) Caso Clínico
Transplante Pulmonar – Estado da Arte
Márcia Gonçalves de Oliveira Médica Pneumologista
Pleurodese. Quando e Como?
Relato de Caso IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar SBPT-2013 Prof. Dr. Mário Terra Filho Disciplina de Pneumologia-FMUSP.
RADIOGRAFIA DO TÓRAX: AINDA ATUAL? DANTE LUIZ ESCUISSATO.
Biopsy-proved Idiopathic Pulmonary Fibrosis: Spectrum of Nondiagnostic Thin-Section CT Diagnoses Radiology: Volume 254: Number 3 March 2010 Dr Fabrício.
Tratamento da HAP baseado em ECO é justificável?
A ASSOCIA Ç ÃO DE CO-MORBIDADES INTERFERE NA SOBREVIDA DE PACIENTES COM DPOC AVAN Ç ADA HIPOXÊMICA? Maria Enedina Scuarlialupi, Fernando Queiroga-Jr, Maria.
Diagnóstico da Hipertensão Pulmonar
DPOC E HIPOXEMIA NOTURNA
Seleção do Candidato para Transplante Pulmonar Manuel L
Doenças Intersticiais Pulmonares
CORRELAÇÃO CLÍNICA DA ESCALA DE BORG NO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA   Autores: GOMES, L.O.R.S.;
Devemos fazer de rotina?
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
Fatores confundidores ou menos característicos em indivíduos expostos à poeiras minerais Exposição prolongada à sílica ou asbesto Distúrbio ventilatório.
Jefferson Fontinele e Silva Unidade de Pneumologia – HBDF
Cardiologia e Alimentos Funcionais 2012
FIBROSE PULMONAR IDIOPATICA ASPECTOS ANATOMOPATOLOGICOS
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA DIAGNÓSTICO – Aspectos Clínicos
São Paulo – SP/ Dias 6 e 7 de março de 2009 Hotel Sonesta 7º Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Jaquelina Sonoe Ota Arakaki Disciplina de Pneumologia - UNIFESP
O Estudo Platino e sua implicção em políticas de Saúde Pública
SEGUIMENTO DAS PNEUMOPATIAS INTERSTICIAIS DIFUSAS
Qual o melhor momento, como motivar e tratar os pacientes com doenças pulmonares crônicas Irma de Godoy VII Congresso Brasileiro de Asma III Congresso.
Difusão ao monóxido de carbono
Veronica M. Amado Universidade de Brasília
José Gustavo Pugliese de Oliveira
Monitorização da DPOC. Quais são os melhores parâmetros de seguimento?
Dong Soon kim, Curr Opin Pulm Medicine, 2006 Paula Miguel Lara - Reumatologia – Santa Casa de São Paulo.
SUSPEITA DE FIBROSE PULMONAR! O QUE FAZER? DR. B. F. CABRAL JR. UCB / HRG SES DF / PNEUMHO.
Classificação e Diagnóstico da Hipertensão Pulmonar
Pneumopatias Intersticiais Difusas
TRATAMENTO DE FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA COM NINTEDANIB : RELATO DE CASO ADALBERTO SPERB RUBIN1; JACKELINE LARISSA MENDES DE SOUSA2; MANOELA BEATRIZ MARTINS2;
Transcrição da apresentação:

Sobrevida (meses) Sobrevida cumulativa 1,0 Sobrevida Censurados Sobrevida geral na FPI Coletta E et al J Pneumol 2003;29:371 0,8 0,6 0,4 0,2 0 N = 51

Sobrevida na FPI- Avaliação Dispnéia CVF Troca gasosa - DCO - SaO2 Ex TCAR Hipertensão pulmonar DCAM6 min Exacerbação

Dispnéia e evolução na FPI Stephan S, et al. Sarcoidosis Vasc Diffuse Lung Dis ;24:70-6

Dispnéia e evolução na FPI Manali ED, et al Respir Med 2008;102:

CVF e Sobrevida na FPI (n=82) Log-rank 8,22, p=0,0041 Pereira, CA, Malheiros, T et al. Respir Med 2006;100:

FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA Resultados PrevistosLimitePré% Pré CVF (L)4,233,372,6262 VEF1 (L)3,242,452,2569 VEF1/CVF0,770,700,86111 FEF25-75%(L/s)2,911,753,06105 FEF25-75/CVF0,700,421,17166

VEF 1 /CVF e Sobrevida na FPI (n=25) Manali ED, et al Respir Med 2008;102:

Mudanças na CVF e sobrevida na FPI Collard HR, et al. Am J Respir Crit Care Med. 2003;168: N = 9 (11%) N = 50 (62%) N = 22 (27%)

TCAR e DCO e evolução na FPI em candidatos a transplante (n=115) Mogulkoc et al. AJRCCM 2001; 164:103 S=82%; E=84% HRCT >2,25 DLCO<39% DC0<39%

Log Rank=12.48, p= Stephan S et al. Sarcoidosis, Vasculitis and Diffuse Lung Diseases, 2007;24:70-76 Difusão do CO e sobrevida na FPI (n=40) DCO>45% (n=19): 2 (10%) DCO≤45% (n=21): 14 (67%)

Dessaturação de caminhada (SpO2≤88%) e sobrevida na FPI (n=83) Survival Probability Years Lama et al. AJRCCM 2003; 168:

Dessaturação (SpO2≤89%) no teste de degrau e sobrevida na FPI (n=59) Log Rank=12.48, p= SpO 2 >89% (n=25): 3 (12%) SpO 2 ≤89% (n=34): 22 (65%) Stephan S et al. Sarcoidosis, Vasculitis and Diffuse Lung Diseases, 2007;24:70-76

Sexo e sobrevida na FPI Han MK, et al. Eur Respir J 2008;31:

Escore tomográfico de fibrose 0 = Nenhuma fibrose; 1 = reticular/faveolamento 1-25% 2 = reticular/faveolamento 26-50% 3 = reticular/faveolamento 51-75% 4 = reticular/faveolamento %] Escore Corte Arco aórtico Direito __ Esquerdo___ Carina Direito __ Esquerdo___ Supra-diafragmático Direito__ Esquerdo___ Escore médio__________ Kazerooni EA,et al. AJR 1997; 169:977-83

FPI-TCAR e mortalidade n= 315 casos Extensão da fibrose na TCAR se correlacionou com: CVF, DCO, P(A-a)O 2 Análise univariada e sobrevida - Extensão doença e fibrose na TCAR - DCO - CVF - P(A-a)O 2 Análise multivariada e sobrevida - Escore fibrose na TCAR - DCO Lynch D et al. AJRCCM 2005;172:488

VariávelHR p Extensão fibrose2,71< 0,0001 DCO basal, %0,940,004 FPI-TCAR e mortalidade Lynch D et al. AJRCCM 2005;172:488

Prognóstico FPI e NSIP Shin KM, et al. Radiology 2008;249:328

FPI-prognóstico Best AC, e al. Radiology 2008;246:935

FPI-Evolução tomográfica

Hipertensão pulmonar e sobrevida na FPI (n=79) Lettieri CJ, et al. Chest. 2006;129: S=57% E=79% OR=2,6

Risco de morte e hipertensão pulmonar na FPI ModeloHR95% CIp Value HP vs Não HP (modelo univariado)3.11.7– HP vs Não HP (modelo multivariado) – Patel NM. Chest 2007;132:

Espessamento arterial pulmonar e sobrevida na FPI Coletta E et al. J Pneumol 2003;29:371 Esp miointim-escore Sobrevida (meses) Sobrevida cumulativa 1,0 0,8 0,6 0,2 0 0 p = 0,001  3 - sobrevida censurado < 3 - sobrevida censurado 0,4

Espessamento arterial pulmonar e CVF na FPI Coletta E et al. J Pneumol 2003;29:371 F=1,42 (NS)

Hipertensão pulmonar e CVF na FPI Patel NM. Chest 2007;132:

HP na FPI Correlações e medida Dados clínicos Tamanho A. pulmonar ECG Ecocardiograma DCO <40% Necessidade O 2 BNP Cateterismo DCAM 6 min

Tamanho artéria pulmonar e HP na FPI Devaraj A, et al. Radiology 2008;249:1042

HP em doenças intersticiais fibrosantes (28 com FPI) HP ausenteHP moderada - ou leve (n = 28)grave (n = 11) Idade53 ± 1,554 ± 3 Ppa25 ± 151 ± 3 CVF, %42 ± 354 ± 6 DCO, %28 ± 328 ± 5 DCAM6, m304 ± ± 41 * BNP, pg/ml24 ± 6242 ± 66 * * p < 0,05 Leuchte HH, et al. AJRCCM 2004, 170:360

Teste de caminhada e hipertensão pulmonar na FPI VariávelPAPm ≤25 mmHg (n=10) PAP >25 mmHg (n=24) Valor de p PAPm, mmHg18,2±3,629,8±5,1 DCAM6min,m366±82144±66<0,001 SpO2CAM(%)88,0±3,580,1±3,7<0,001 Mortalidade(%)37,5%70,0%0,003 Lettieri et al. Chest 2006;129:

Teste de Caminhada e sobrevida na FPI DCAM < 207 m se associou a risco de morte ajustado de 4,7, em 454 pacientes listados para transplante DCAM<200 m se associou com risco de mortalidade 7x maior, em 81 pacientes. O produto DCAM x SpO2 teve maior valor preditivo Lettieri CJ et al. Respir Med 2006;100:1734 Lederer DJ et al. AJRCCM 2006;174:659

Teste de Caminhada e sobrevida na FPI (n=44) Caminati A,et al. Respir Med 2008; in press

Hipertensão Pulmonar na FPI Eco vs Cateterismo Nathan SD. Respir Med 2008;102;

O conceito da síndrome de Hamman-Rich:uma crítica “A fibrose intersticial difusa dos pulmões pode em alguns casos ser uma fibrose crônica, com uma exacerbação aguda superposta, que pode ser infecciosa ou não infecciosa” Gross P. Am Rev Respir Dis 1962; 85:828-32

Curso Clínico da FPI A história natural da FPI é incerta 168 pacientes foram seguidos a cada 3 meses por 19 meses A CVF mudou pouco na evolução Em 32 de 36 óbitos, a FPI foi a causa principal de morte Piora aguda precedeu a morte em 47% dos casos de óbitos por FPI Martinez FJ et al. Ann Intern Med 2005;142:963-7

FPI-exacerbação 58 anos, masc Em abril de tosse seca há 7 meses. Dispnéia ausente Estertores em velcro Tratado com ciclofosfamida e prednisona até 2002, com estabilidade funcional Em março de 2005 dispnéia rapidamente progressiva

FPI-exacerbação Fevereiro 2000 Julho de 2005 CVF (L) 4,30 (92%) 3,54 (84%) VEF 1 (L) 3,50 (97%) 2,97 (90%) VEF 1 /CVF SpO 2 (%) 97 88

FPI-exacerbação

FPI-exacerbação

Diagnóstico prévio ou concorrente de FPI Piora da dispnéia nos últimos 30 dias TCAR com novas áreas de opacidades em vidro fosco e/ou consolidação sobrepostas aos achados de FPI (infiltrado reticular e faveolamento) Declínio de ≥10% nos valores absolutos da CVF ou declínio de ≥10 mmHg na PaO 2 ou ≥5% na SpO 2 Exacerbação aguda da FPI

Ausência de infecção por aspirado endotraqueal ou LBA Em geral DAD na biópsia pulmonar (se realizada) Exclusão de causas alternativas para piora, incluindo insuficiência ventricular esquerda, embolia pulmonar e outras causas de lesão pulmonar aguda

História natural da FPI Sobrevida Início dos sintomas Anos 50% Micro-lesões Período assintomático Exacerbação aguda Forma acelerada Forma “clássica”

FPI de evolução rápida 26 pacientes com t história 24 m Idade, função pulmonar e achados LBA semelhantes ER: Mais homens fumantes Selman M, et al. PlosOne 2007;2(5):482

FPI de evolução rápida Selman M, et al. PlosOne 2007;2(5): genes expressos Hiperexpressão - Morfogênese - Stress oxidativo - Migração/proliferação - Genes de fibroblastos e células musculares lisas

Transplante pulmonar na FPI Evidência tomográfica ou histológica de PIU e quaisquer dos seguintes: - DCO <39% do previsto (ou 45% previsto) - Queda de 10% ou mais na CVF no acompanhamento semestral - Queda na SpO2 <88% em teste de caminhada de 6 minutos (ou 89% em teste de degrau) - Escore tomográfico de fibrose ≥ 2,5 Orens et al. J Heart Lung Transplant 2006;25,