Piscologia da Aprendizagem I Profª. Letícia Wilke Franco Martins Epistemologias Piscologia da Aprendizagem I Profª. Letícia Wilke Franco Martins

Questiona o modo como aprendemos o mundo; Epistemologia Estudo da verdade Questiona o modo como aprendemos o mundo; Indaga como sabemos que aquilo que achamos que é real, efetivamente o é.

Epistemologia Empirista É o modelo, por excelência, do fixismo, da reprodução, da repetição. Nada de novo pode - ou deve - acontecer aqui. O professor, representante do meio social, determina o aluno que é tabula rasa frente a cada novo conteúdo. S O Aluno Professor Epistemologia Empirista O aluno aprende se, e somente se, o professor ensina.

CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS EMPIRISMO – “experiência”: Todo o conhecimento se origina da experiência. A existência como informação proporcionada pelos órgãos dos sentidos; A experiência como vivência, conjunto de sentimentos, afetos, emoções AMBIENTALISMO – “ambiente”: O conhecimento se origina do meio em que se vive, da atmosfera, da ambiência, do conjunto de aspectos de um meio social, natural e histórico

Epistemologia Apriorista Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética. O aluno, pelas suas condições prévias, determina a ação - ou inanição - do professor . S O A P Epistemologia Apriorista “déficit herdado”; impossível, portanto, de ser superado.

CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS APRIORISMO – “a priori”: O conhecimento existente a partir de elementos prévios, independente da experiência. INATISMO – “inato”: O conhecimento nasce com o indivíduo.

Epistemologia Relacional Construtivista Aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações Este processo constitutivo não tem fim, e nem começo absoluto. S O A P Epistemologia Relacional Construtivista Modelo pedagógico relacional

CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS INTERACIONISMO – “interação”: Influência ou ação mútua entre coisas e/ou seres (do indivíduo com a sociedade) CONSTRUTIVISMO – “construção”: Ação de reunir diferentes elementos, formando um todo; organização, estruturação de algo; evolução, consolidação

Para Piaget, mentor por excelência de uma epistemologia relacional, não se pode exagerar a importância da bagagem hereditária nem a importância do meio social. O que ele rejeita, no entanto, é a crença de que a bagagem hereditária já traz, em si, programados os instrumentos (estruturas) do conhecimento e segundo a qual bastaria o processo de maturação para estes instrumentos manifestarem-se em idades previsíveis, segundo estágios cronologicamente fixos (apriorismo). Rejeita, de outro lado, que a simples pressão do meio social sobre o sujeito determinaria nele mecanicamente, as estruturas do conhecer (empirismo). (Becker, 2001)

REFERÊNCIAS CAMPOS, D. M. S. (2005) Psicologia da Aprendizagem. 34 ed. Petrópolis: Vozes. HOUAISS, A. & VILLAR, M. de Salles (2004). Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva. MORA, J. F. (2001). Dicionário de Filosofia. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes. BECKER, F. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. ...., 2001.