INTERATIVIDADE ANA PAULA DE ALMEIDA LIMA MARIA CRISTINA MOARA PAIVA

Introdução: Marco Silva cita M. Marchand em sua teoria sobre a Interatividade Mudanças Fundamentais no esquema clássico da comunicação: Emissão-Mensagem-Recepção Redefinição de estratégias de organização e funcionamento da mídia de massa e de todo processo de comunicação. Conteúdos manipuláveis. Perspectiva da Interatividade: suporte informacional flexível e disposto para a intervenção do usuário.

Visões diferentes sobre as Novas Tecnologias. Segundo Baudrillard : “ Não há interatividade com as máquinas” Marco Silva: Não compartilha dessa visão simplificadora, mas não deixa de tomar a visão de Baudrillard. P. Levy é totalmente contra Baubrillard: Levy defende a tecnologia como sendo “realização técnica dos ideais da modernidade”.

Falas de Levy: Ciberespaço “a liberdade toma forma nos softwares de codificação e no acesso a múltiplas comunidades virtuais, atravessando fronteiras, enquanto a fraternidade, finalmente se traduz em interconexão mundial”. Ciberespaço as Informações são tratadas, simuladas, criadas e difundidas para a transmissão de conhecimentos.

Marcos Silva : Transita entre os lados oposto da teoria buscando ai dialógica e recursividade.

O social e as tecnologias informáticas: recursividade e interatividade Até hoje tivemos muitos produtos com a estrutura de árvore, o multimídia linear, que reproduz um livro, que apenas conta histórias. Este tipo de estrutura já está ultrapassada. No presente só se pode adquirir (receber) a informação, o saber. A grande evolução é ter a experiência, o que é diferente de ter (receber) a informação. O próximo passo da criação será o conhecimento, a participação na elaboração do conteúdo, em sistemas que são muito abertos, o que dará a oportunidade de o usuário ter sua própria experiência de conteúdo, única. Hoje, você pode escolher um caminho entre os possíveis, mas são sempre os mesmos caminhos. (criador de programas interativo Kapelian )

Relação inicial entre homem / Máquina Remeter a associação de E.Morin entre “causa e efeito de produto e produtor” o simples fato de acionar botões executar comandos está relacionado ao começo da visão da interatividade o autor relata como um ”pensamento mais complexo”

Relação social x interatividade Mudanças de comportamento do receptor (de passivo passa a ser operativo, de mero usuário á criador e seletor ) A escolha dos caminhos interativos se torna pessoal e a demanda permite criar caminhos interativos personalizados (site comercial, TV a cabo...) A cultura é um fator importante no processo de relação social quando a mesma não é resultado da apenas relação entre meio e fins

Recursividade “Casualidade recursiva” –tecnologia e esfera social tem papeis distintos isto é, ambos estão juntos porém cada um tem a sua importância! -------------------------------------------------- “Experiência inovadora de conhecer potenciada no universo infotécnico, como possibilidade libertadora da autoria do usuário sobre sua ação de comunicar, conhecer e criar. “

A participação-intervenção dos públicos J Sinosa - a interatividade é uma potencialidade das novas tecnologias comunicacionais, que possibilita a interação do público junto ao processo da comunidade coletiva. No atual processo comunicacional Sinova vê o público como um intruso. - por meio das novas tecnologias a presença do público será maior, podendo converter-se em gestores dos meios de comunicação. - com as novas tecnologias será possível criar uma nova história da comunicação.

“Fantasma Orwelliano” vem designar apenas interação artificial, compulsória, que operaria como prótese comunicacional."

Fantasma autogestionário - "... Democracia a partir da tecnologia interativa que permite a "inteligência coletiva"."