GURGEL, Claudio e FILHO, Rodrigo de Souza GURGEL, Claudio e FILHO, Rodrigo de Souza. Gestão democrática e SS: princípios e propostas para a intervenção crítica.

Apresentação / Introdução Projeto de formação profissional  Projeto ético político Desafios que o trato da temática da gestão coloca para o seu desenvolvimento: Abordagem eclética do tema; Fragilidade do tratamento das particularidades da gestão no campo estatal e da esfera privada; Apresentação das teorias organizacionais descoladas do desenvolvimento do capitalismo; Necessidade de sistematizar a crítica ao gerencialismo e aos modelos da gestão empresarial contemporânea.

Gestão de políticas, programas, projetos e serviços não se constitui como uma atribuição exclusiva do AS. O que há em jogo é uma concepção de GESTÃO. Subordinação ao Projeto Ético Político. Escassez das abordagens sobre a temática da gestão que se filiam ao marxismo ortodoxo.

Questões preliminares de ordem teórica Gestão / Administração  na perspectiva da democratização. Relação entre a concepção de gestão proposta e a intervenção profissional do gestor democrático. Projeto profissional  Materialismo dialético.

Questões importantes: Complementariedade entre as dimensões teórica, política e interventiva  unidade contraditória teoria / prática. Evitar o tratamento tecnicista das indicações técnico operativas  evitar o pragmatismo. Distinção entre objetivos institucionais e objetivos profissionais. “As condições objetivas para a implementação da gestão democrática na atual conjuntura são restritas, mas essas condições não impedem o gestor de assumir a opção política democrática.” (p. 17) Iamamoto  autonomia relativa  condição de trabalhador assalariado gestor. Tensionamento entre o projeto de gestão da profissão e o projeto de estão da organização. Compreender criticamente esta questão, saindo da posição fatalista ou messiânica ou militância strictu sensu.

OBSERVAÇÕES A CERCA DO MÉTODO Abstrato  Concreto: Concreto real Concreto sensorial Concreto pensado Ideal não é nada mais que o material transposto e traduzido na cabeça do homem. O concreto é concreto porque é a síntese de múltiplas determinações, portanto, unidade da diversidade. Concreto aparece no pensamento como processo de síntese, como resultado. Conhecer  implica processo de abstração conhecimento em sua totalidade singular / universal / particular.

Essencial para o pesquisador marxista colocar-se aberto à interlocução com as produções de intelectuais não marxistas. Para apreender com mais determinações a realidade. Necessidade do debate de ideias  discussão com o diferente  fazer com que a teoria se aproxime o mais possível do real. “Não há ciência que esgote o real, pois a ciência é sempre aproximativa.”

“(...) deve estar orientada para a ampliação e o aprofundamento de direitos na perspectiva de construção de uma nova ordem societal fundada na liberdade e na igualdade, enquanto uma sociabilidade onde as relações sociais não sejam baseadas na exploração e/ ou dominação de classe, etnia e gênero.” (p. 33).